Zhaleika – o mesmo que jaleika ou bryolka – é um aerofone de palheta simples nativa da Rússia.
É um instrumento de sopro do grupo 422 (no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais), um aerofone de palheta em que o músico sopra colocando a palheta em vibração.
Ganzá é um idiofone brasileiro de percussão indireta por agitamento, com as mãos. A sua origem física e morfológica provém do continente africano. O instrumento é segurado horizontalmente, com uma ou as duas mãos (conforme o comprimento do ganzá), e agitado para a frente e para trás; o movimento faz com que o conteúdo interno se mova e provoque o som. É utilizado no samba, axé, pagode, ijexá, candomblé, choro, maracatu, cirandas e cocos.
O instrumento assume pormenores e nomes diferentes em diferentes estados: melê (Bahia), pau-de-semente (Natal RN), xiquexique (Minas Gerais), xeque ou xeque-xeque (Amazônia e Nordeste) e xaque-xaque. Aparece como marcador de ritmo nas congadas, no coco (coco-de-ganzá, principalmente) e em várias outras danças. O ganzá mais popular é um instrumento cilíndrico e oco, que contém grãos, pequenos fragmentos de pedras, sementes, madeira, materiais sintéticos, entre outros. O comprimento é variável, bem como seu volume de preenchimento. O número de cilindros é variável, existindo ganzás industriais com dois ou mesmo três tubos, com corpo de metal.
(Adaptado de Gabriel da Rosa Seixas)
É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Na categoria 1 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, o som é produzido primariamente pela vibração do corpo do instrumento ou por alguma de suas partes, mas esta vibração deve-se à própria elasticidade do material, sem tensão adicional nem cordas, membranas ou colunas de ar.
ETIQUETAS
Instrumentos musicais do Brasil
Idiofones de agitamento
Reciclanda, música e instrumentos para um planeta sustentável
Reciclanda é um conceito musical inovador que contribui para o cumprimento dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e das metas de reciclagem de embalagens, promovendo a sustentabilidade desde idade precoce até idade avançada através da reutilização musical, com sessões, oficinas, formações e exposições. Promove o desenvolvimento global, a inclusão e a reabilitação a partir de eco-instrumentos, do ritmo, do jogo e das literaturas de tradição oral.
https://www.musis.pt/wp-content/uploads/2020/04/ganza-lp_brasil.jpeg400400António Ferreirahttp://musis.pt/wp-content/uploads/2022/05/cropped-musis-logo-80x80.jpgAntónio Ferreira2020-04-05 13:00:072024-11-24 22:46:15Ganzá, Brasil
Kaval é uma flauta cromática tradicionalmente tocada na Arménia, Balcãs e Turquia. O kaval é especialmente associado a pastores de montanha. Ao contrário da flauta transversal, o kaval é totalmente aberto em ambas as extremidades e é tocado soprando na borda afiada de uma extremidade.
É um instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta – no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.
Kannel é um cordofone tradicional da Estónia, da família das cítaras. É similar ao kokle da Lituânia, ao kantele da Finlândia, ao kankle da Lituânia e ao gusli da Rússia.
Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.
Pungi (o mesmo que punji ou been, snake flute, em Inglês) é um instrumento de sopro de palheta usado pelos encantadores de serpentes na Índia e no Paquistão. Originário da Índia, é feito com uma longa vara de bambu com buracos para os dedos e uma extremidade aberta em forma de sino. A outra extremidade é enfiada na boca do tocador, enquanto ele utiliza a respiração para produzir sons.
Nos instrumentos da categoria 4 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais (aerofones), o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.
Mandola é um cordofone italiano da família do alaúde, tocado com palheta. Descendente do oud árabe, terá chegado à Europa na Idade Média.
A mandola é um instrumento musical de cordas pertencente à família do alaúde. É tocada com palheta e é considerada uma versão maior da mandolina. Assim como a mandolina, a mandola possui quatro pares de cordas e uma caixa de ressonância em forma de gota. Acredita-se que a mandola também tenha sido introduzida na Europa durante a Idade Média, sendo descendente do oud árabe.
Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.
Dholak é um tambor bimembranofone de mão, também conhecido por dholki, doki, ou nal. As peles são ajustáveis de modo a haver um intervalo de 4ª perfeita ou 5ª perfeita entre os dois sons. É largamente utilizado no norte da Índia, Paquistão, Nepal e Sri Lanka.
Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida.
Dhol, dhole, ou dholak, é um bimembranofone tradicional largamente utilizado na Índia, especialmente no Punjab. Remonta ao século XV, pelo menos, e terá sido introduzido na Índia por persas.
Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida.
Diplica ou diplice, instrumento de palheta simples dos Balcãs, foi tocado de diferentes formas em diversas regiões da Croácia, sobrevivendo hoje especialmente na região da Baranya.
É um instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta – no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.