Instrumentos musicais da Europa

O órgão e a consola

Quem visita uma igreja com órgão (de tubos) em geral vê apenas a bela fachada (montra) do instrumento. Mas uma das partes fundamentais, embora geralmente mais escondida do público, é a consola. É por vezes ornamentada com anjos, motivos florais e mesmo talha, dourada ou não. Há casos em que só se vê a consola quando as portados do órgão (de armário) se abrem. A sua complexidade e dimensão com o facto de instrumento ser um órgão portativo, positivo ou grande órgão.

A consola é a parte do instrumento que fica ao alcance do organista. Nela, o músico comanda um ou mais teclados manuais, puxa ou empurra botõezinhos de madeira, do lado esquerdo e do lado direito, para escolher certas filas de tubos do mesmo estilo, que se chamam registos. Há órgãos que têm uma proteção de madeira para resguardar as teclas do pó.

Nos órgãos modernos que a têm, a pedaleira é um teclado concebido para ser tocado com os pés. Aumenta significativamente o nível de exigência do organista e abre possibilidades ao repertório.

Os pedais, por vezes em forma de estribo, também chamados pisantes, ligam os sons como os cheios (mais estridentes) do órgão. São uma espécie de puxadores para os pés. Sem o organista tirar as mãos do teclado, pode mudar o tipo de som.

Na consola muitos organeiros deixam o seu nome e número de obra. Na estante, o organista coloca as partituras; e através do espelho vê, quando necessário, as indicações do diretor do coro e a assembleia.

Antigamente, havia castiçais mas as velas, além do risco de incêndio, escureciam as pinturas. Hoje usam-se lâmpadas funcionais e discretas.

A consola é uma espécie de painel de controlo de um instrumento rico e complexo ao qual muitos consideram o rei dos instrumentos.

António José Ferreira

23 de outubro de 2022

Consola do órgão histórico da Igreja de Santiago, Tavira, Portugal

Consola do órgão histórico da Igreja de Santiago, Tavira, Portugal, créditos FIOA

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A lira bizantina (em grego: λύρα; romaniz.: lyra; em latim: lira) é um instrumento musical de corda friccionada do Império Bizantino. É um ancestral dos instrumentos curvados europeus maiores, incluindo o violino. Na sua forma popular, foi um instrumento com forma de meia pera com três para cindo cordas, na posição vertical, que eram tocadas com a unha.

Restos de dois exemplares de liras bizantinas da Idade Média foram encontradas em escavações feitas Novgorod, um deles datado de 1190. A primeira descrição conhecida do instrumento em estojo de marfim bizantino (900-1100), preservado no Palácio de Podestà em Florença (Museu Nacional). Versões da lira bizantina ainda são tocadas na Grécia, República da Macedônia, Albânia, Sérvia, Bulgária, Croácia, Montenegro, Itália,  Turquia e Creta, onde a lira é central para a música tradicional da ilha.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas em tensão.

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Lira bizantina, Grécia

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A lira calabrese (lira calabresa) é um instrumento de corda friccionada característico da Calábria (região do sul de Itália). Organologicamente faz parte do grupo da chamada “lira bizantina”, instrumento com características muito semelhantes que se difundiu pelo Império Bizantino. A lira calabrese é tocada principalmente como um instrumento solo, mas também pode acompanhar danças tradicionais, como a tarantela calabresa. É comumente acompanhada pelo tamborim. A lira calabrese tem uma estrutura única, com um corpo em forma de caixa e várias cordas que são tocadas com um arco. A sonoridade do instrumento é suave e melódica, e sua música é considerada uma parte importante da cultura tradicional da Calábria.

(com IA)

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas em tensão.

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Lira calabrese, cordofone de arco, Itália

Lira calabrese, cordofone de arco, Itália

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Pallillos são um instrumento de concussão tradicional de Espanha, semelhantes às tejoletas. Consiste num par de pequenas peças de madeira independentes, seguradas pelos dedos. Feitas de madeira, são percutidas uma contra a outra. A sua configuração varia com o lugar e a técnica do fabricante. Há testemunhos deste idiofone em iconografia da Idade Média e em civilizações antigas (Egito, Israel e Grécia). Escavações revelaram no Egito instrumentos semelhantes com braços e mãos nas extremidades. Seriam utilizados em procissões ao ar livre. Nas Cantigas de Afonso X aparece um tocador de albogue acompanhado de uma  personagem que toca toca um par de palillos em cada mão. A existência de palillos e tejoletas é também atestada por Miguel de Cervantes.

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Palillos, Espanha

Palillos, instrumento de concussão de madeira

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Sumpriñua, ou sumpriñu, é um instrumento tradicional do País Basco, Espanha, do tipo aerofone.

É um instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta – no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.

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Flautia, o mesmo que flauta, é um pequeno instrumento tradicional de Espanha (País Basco) do tipo aerofone, subgrupo das flautas de aresta.

É um instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta – no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.

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Requinta é uma designação dada em língua portuguesa (e também em Castelhano) a vários instrumentos. Em Portugal, é o caso das violas braguesas, dos clarinetes e das flautas travessas.

A requinta de clarinete é menor e portanto de som mais agudo e com sonoridade mais estridente que o clarinete. É um instrumento transpositor em Mi Bemol, mas há partituras que pedem a requinta em Ré, como A Sagração da Primavera, de Stravinsky e Till Eulenspiegel, de Richard Strauss. Enquanto a presença do clarinete é quase obrigatória nas bandas sinfónicas, a requinta é requisitada apenas casualmente pelas orquestras.

Fonte: Wikipédia

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Xirula, ou txirula, é um pequeno instrumento tradicional de Espanha, do tipo aerofone de aresta, de pequenas dimensões e registo agudo, que acompanha com frequência o tttunttuna, também chamado salterioa ou soinua.

É um instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta – no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.

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Ttunttuna é um instrumento tradicional do País Basco, Espanha, do tipo cordofone, aparentado ao saltério, que acompanha com frequência a xirula, pequena flauta de registo bastante agudo.

Nos instrumentos da categoria 3 (cordofones) do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas em tensão.

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Instrumentos musicais do País Basco
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Gaita ala de buitre é um instrumento tradicional de Espanha do tipo aerofone, de pequeno tamanho e som agudo.

É um instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta – no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.

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