Instrumentos musicais oriundos do Brasil

Cavaco, ou Cavaquinho brasileiro, é um cordofone dedilhado do tipo alaúde. Chegou ao Brasil com os colonizadores portugueses. Tem origem conhecida no Minho, no norte de Portugal, tendo como seu primeiro nome Braga ou braguinha.

No Brasil, é muito utilizado em rodas de samba e choro e é popularmente conhecido como Cavaquinho, cavaco ou machete. A sua afinação é feita em Ré4 Si4 Sol4 Ré5. Possui um som estridente, cortante e com brilho, em função das suas cordas de aço e o pequeno espaçamento de suas trastes no braço. Pode ser encontrado nas versões acústico e eletroacústico. Não possui variedade no tamanho e pode ser tocado com palheta ou com a mão.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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Cavaco, ou cavaquinho brasileiro

Cavaco, ou Cavaquinho brasileiro

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Soalheira é uma designação genérica de instrumentos de percussão dotados de soalhas, existentes em Cabo Verde e no Brasil, com formatos diferentes. Como o nome diz, o som do instrumento vem do agitamento das soalhas, incluindo tampas metálicas de garrafas reutilizadas.

Em Cabo Verde e muitos outros países, os instrumentos do tipo “soalheira” são muitas vezes feitos de materiais reciclados e de construção bastante simples. Consiste em numa prancha de madeira com uma parte mais estreita e outra mais larga. Na parte larga existem pregos que servem de suporte para as tampas metálicas. Em Cabo Verde é comum encontrar crianças tocando a soalheira de porta em porta, no dia de São Silvestre (31 de dezembro), desejando bom Ano Novo.

As soalheiras podem ter formas variadas, mas essencialmente possuem uma armação (de madeira, de plástico, de metal) que suporta umas hastes. Essas hastes, por suas vez, perfuram uma série de soalhas que deslizam ao longo da haste, e essas mesmas soalhas produzem som quando chocam entre si. O instrumento é tocado agitando numa direção paralela às hastes que contêm as soalhas.

No Brasil, existe um certo tipo de soalheira usada em batucadas de samba, que são chamadas chapinhas, rocar ou chocalho (o que pode lançar alguma confusão com os outros tipos de chocalhos).

Em Portugal, existe um tipo de soalheira a que se dá o nome de chincalho. É feito com uma prancha de madeira, atravessada por pregos que servem de suporte para tampas metálicas de garrafas, que funcionam como soalhas.

Soalheira, Brasil

Soalheira, Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.

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O pife é um instrumento de sopro muito antigo, que tem suas raízes na Europa medieval e foi introduzido em Portugal e no Brasil durante o período da colonização. É feito tradicionalmente de madeira, com um bocal de metal e seis furos para produzir diferentes notas musicais.

No Brasil, o pife é amplamente utilizado na música popular nordestina, especialmente no frevo e no maracatu. Também é comumente utilizado em bandas de pífano, que são grupos musicais formados por instrumentos de sopro e percussão.

O som do pife é caracterizado por ser agudo e brilhante, e é conhecido pela sua capacidade de se sobrepor ao som de outros instrumentos em bandas militares. O instrumento é relativamente simples de aprender a tocar, o que o torna popular entre os músicos amadores.

Além disso, existem diferentes tamanhos de pife, cada um com uma afinação específica. Os mais comuns são o pife em dó e o pife em mi.

(com IA)

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Pife, Carlos Malta, Brasil

pife, Carlos Malta, Brasil

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Trocano (torokná, trocana) é um idiofone da família dos tambores de fenda, conhecido em diversas tribos brasileiras, que serve para a comunicação à distância. É constituído por um toro de madeira, com uns dois ou três metros de comprimento e mais de um metro e meio de diâmetro (os tamanhos podem variar). Na madeira, que deve ser leve e sonora, são feitos três buracos de uns dez centímetros de diâmetro, reunidos por uma estreita fenda.

O instrumento fica suspenso por tiras de cipó amarrado entre quatro pilares de madeira. Isso permite que ele seja baixado ou elevado conforme a distância que se queira atingir com a mensagem, quanto mais baixo maior o alcance. A percussão é feita por bastões com extremidades envolvidas em goma elástica ou tiras de couro. Conforme o local que é golpeado, a quantidade de golpes e seu espaçamento é possível transmitir pequenas mensagens, podendo ser ouvida em um raio de até 10 quilómetros.

Etnomusicologia 2016

Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.

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Trocano, tambor de fenda, Brasil

Trocano, tambor de fenda, Brasil

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Torokaná, trocano, trocana é um termo que designa um idiofone brasileiro de percussão direta que consiste num toro grande e largo de madeira leve e sonora com fenda. Com alcance de 12 km, o trocano terá sido utilizado em funções musicais mas para comunicação entre aldeias de indígenas.

Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.

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Macumba (s.f.) é um idiofone de percussão indireta por raspagem com baqueta, de origem africana, semelhante ao reco-reco.

O termo macumba é também aplicado a rituais do candomblé baiano e ao xangô pernambucano.

Situa-se no índice 13. do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Nestes idiofones, o som produz-se por fricção ou raspagem.

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Macumba, reco-reco, Brasil

Macumba, reco-reco, Brasil

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Quintotom é um membranofone brasileiro de percussão direta formado por cinco tambores que produzem diferentes sons. É um instrumento de repique que exige ao músico grande agilidade nas mãos.

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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Maracá é um idiofone de agitamento tradicional do Brasil constituído basicamente por uma cabaça com sementes no interior e um cabo de bambu. Maraca, bapo, maracaxá ou xuatê são outras designações para o instrumento. O recipiente, de formato variável, pode ser de cartão, plástico ou cabaça, contendo sementes secas, grãos, arroz, areia ou outro material. A ornamentação também é muito variável.

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Querequexé é um idiofone de fricção feito de cabaça, tradicional do Brasil. É um instrumento do tipo reco-reco, raspador usado como instrumento de percussão na música popular brasileira.

Situa-se no índice 13. do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Nestes idiofones, o som produz-se por fricção ou raspagem.

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Querequexé, idiofone de fricção, Brasil

Querequexé, idiofone de fricção, Brasil

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Berimbau é um instrumento musical tradicionalmente utilizado na capoeira, uma arte marcial brasileira que combina dança, música e acrobacias. É composto por uma vara de madeira chamada baqueta, um arco feito de uma vara flexível de madeira ou metal e uma corda tensa de arame. O arame é prendido nas extremidades do arco e é apoiado em uma cabaça oca que serve como caixa de ressonância.

O berimbau é tocado segurando-se uma das extremidades do arco com uma das mãos, enquanto a outra mão segura a baqueta. Ao percutir a corda com a baqueta, é possível variar a altura do som produzido, pressionando-se a corda com o dedo da mão que segura o arco.

Além da capoeira, o berimbau também é usado em outras manifestações culturais brasileiras, como festas populares e músicas folclóricas. Existem diferentes tipos de berimbau, com tamanhos e afinações diferentes, cada um com seu próprio nome e função na capoeira. Os principais são o gunga, o médio e o Viola, que têm diferentes funções melódicas na roda de capoeira.

O berimbau desempenha um papel importante na capoeira, sendo responsável por marcar o ritmo dos movimentos e trazer energia para a prática da arte. Além disso, durante a roda de capoeira, os tocadores de berimbau cantam e improvisam versos que narram os acontecimentos e interagem com os jogadores de capoeira.

(com IA)

Situa-se no índice 31 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais (cordofones simples, compostos de cordas esticadas em um suporte). Estes instrumentos podem ter caixa de ressonância ou não: a sua falta não impede a execução do instrumento.

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