Enciclopédia de instrumentos musicais do mundo

Binsazara (também escrito binzasara ou binsasara – uma espécie de tréculas) é um idiofone japonês constituído por uma série de pequenas placas de madeira ligadas por cordel que batem umas nas outras pela ação das mãos nas extremidades com alça.

É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.

ETIQUETAS

  • Instrumentos musicais do Japão
  • Família das tréculas
  • Instrumentos começados por b
 
Binsazara, Japão

Binsazara, Japão

Bin (o mesmo que been, pungi ou murli), é um aerofone tradicional indiano. O instrumento consiste em um reservatório de ar feito de abóbora ou cabaça, com dois tubos de palheta conectados a ele. O encantador de serpentes utiliza-o para tocar melodias hipnóticas que supostamente atraem as cobras. Acredita-se que o som produzido pelo instrumento tem um efeito calmante sobre as cobras, fazendo com que elas se movam em resposta à música.

É um instrumento de grande importância na música clássica indiana, sendo utilizado em diferentes géneros musicais, tanto instrumentais como vocais. Os tocadores de been possuem um alto nível de habilidade técnica para produzir os diferentes sons e matizes musicais.

Além de ser associado aos encantadores de serpentes, o been também é considerado um instrumento sagrado em algumas tradições religiosas da Índia. É comumente utilizado em rituais e cerimónias religiosas para criar um ambiente de devoção e tranquilidade.

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Nos instrumentos da categoria 4 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais (aerofones), o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.

ETIQUETAS

  • Instrumentos musicais da Índia
  • Instrumentos de sopro de palheta
  • Instrumentos começados por b
Bin, Índia

Bin, Índia

Binyege, ou ebinyege, é um idiofone de perna tradicional do Uganda, feito de frutos secos com sementes dentro usados por homens nas pernas para produzir ritmos.
Na categoria dos idiofones, o som é produzido primariamente pela vibração do corpo do instrumento ou por alguma de suas partes, mas esta vibração deve-se à própria elasticidade do material, sem necessidade de tensão adicional nem de cordas, membranas ou colunas de ar. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida).
ETIQUETAS
  • Instrumentos musicais do Uganda
  • Instrumentos começados por b
Blekete é um bimembranofone tradicional do Gana que o executante segura debaixo do braço esquerdo e toca com baqueta na mão direita.
Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos (instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida).
  • Instrumentos musicais do Gana
  • Membranofones percutidos
  • Instrumentos começados por b
Blockflöjt é a designação sueca de flauta de bisel.

bombo criollo, ou simplesmente bombo, é um tambor bimembranofone latino-americano herdeiro do bombo europeu e espanhol, em especial, menor que o bombo de orquestra e com corpo de madeira ou aço. É percutido com baquetas, na vertical ou na diagonal.

Na Argentina, tem o nome de bombo legüero; em Cuba, bombo de comparsa; em outros países, tambora.

O bombo criollo é frequentemente associado à música folclórica e tradicional da América Latina, como o tango argentino e as danças de carnaval. Ele é um instrumento central em grupos de música folclórica, como as comparsas cubanas, onde é usado para marcar o ritmo e adicionar uma base rítmica forte.

Na Argentina, o bombo legüero é bastante popular e é considerado um símbolo nacional. É comumente usado em conjunto com a guitarra, a quena (flauta nativa dos Andes) e a Viola para acompanhar danças tradicionais, como a chacarera e a zamba.

O bombo criollo também é utilizado em outros países da América Latina, como Peru, Bolívia, Chile e Uruguai, onde é conhecido como tambor ou tambora. Cada região possui variações em termos de afinação, tamanho e técnicas de execução, mas o instrumento mantém suas características básicas.

Além disso, o bombo criollo tem sido cada vez mais utilizado em outros géneros musicais, como o rock e o jazz latino-americano, onde é explorado de forma mais experimental e incorporado a arranjos contemporâneos.

Em resumo, o bombo criollo é um instrumento de percussão tradicional da América Latina, com influências europeias, que desempenha um papel importante na música folclórica e tradicional da região.

(com IA)

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida.

ETIQUETAS

  • Instrumentos musicais de Cuba
  • Instrumentos da América Central
  • tambores bimembranofones
  • Família dos bombos
  • Instrumentos começados por b
Bombo criollo, Cuba

bombo criollo, Cuba

bombo rociero é um bimembranofone cilíndrico com peles tensionadas por cordas tradicional do Sul de Espanha.

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida.

ETIQUETAS

  • Instrumentos musicais de Espanha
  • Família dos bombos
  • tambores percutidos
  • Instrumentos começados por b
Bombo rociero, membranofone de Espanha

bombo rociero, Espanha

Byzaanchy, o mesmo que byzanchi, ou byzanchie, é um instrumento de corda friccionada similar ao sihu chinês, mas com corpo de madeira de formato cilíndrico ou, mais raramente, cúbico, usado na música de Tuva (Rússia).
Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.
ETIQUETAS
  • Instrumentos musicais da Rússia
  • Instrumentos de corda friccionada
  • Cordofones de arco
  • Instrumentos começados por b

Bongo de monte é um membranofone duplo usado no changüi cubano. É considerado um membranofone duplo porque possui dois tambores de diferentes tamanhos, um chamado “hembra” (fêmea) e o outro chamado “macho” (macho).

O tambor “hembra” geralmente é maior e tem um som mais grave, enquanto o tambor “macho” é menor e produz um som mais agudo. Esses tambores são feitos tradicionalmente com um corpo de madeira – como mogno ou cedro – e peles de cabra ou bezerro, esticadas nas duas extremidades.

O bongo de monte é tocado com as mãos, utilizando técnicas de batidas, palmas e abafamentos para criar diferentes ritmos e sonoridades. Os músicos que tocam bongo de monte são chamados de “bongoseros” e são responsáveis por manter o ritmo e a base rítmica do changüí.

O changüí é um género musical tradicional de Cuba, originário da região de Guantánamo, que combina elementos africanos e espanhóis. É conhecido por seu ritmo contagioso e improvisações vocais e instrumentais. Os bongos, juntamente com outros instrumentos de percussão, como claves e maracas, são fundamentais na criação do balanço e da energia característicos do changüí.

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida.

ETIQUETAS

  • Instrumentos musicais de Cuba
  • tambores percutidos
  • Instrumentos musicais começados por b
Bongo de monte, membranofone de Cuba

Bongo de monte, Cuba

Adodo é um idiofone metálico tradicional do Gana. Tem no Brasil um instrumento similar.
Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida).
  • Instrumentos musicais do Gana
  • Idiofones percutidos
  • Instrumentos começados por a