Instrumentos musicais da Europa

Datado do século XVI, o serpentão é um instrumento de sopro da família dos metais, com bocal e corpo longilíneo e serpenteado (de onde lhe vem o nome). Foi muito popular durante o século XIX, principalmente em orquestras e bandas militares. 

É um instrumento de sopro do grupo 423 (no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais), um aerofone de bocal (também chamado de palheta labial) em que os lábios do executante causam diretamente a vibração do ar.
Serpentão, em Português

Serpentão, em Português

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  • Instrumentos de sopro de metal
  • Aerofones de bocal

Balalaica é um cordofone de corpo triangular achatado, de madeira, com 3 cordas simples ou duplas dedilhadas. Com o garmon e a jaleika é o o símbolo da música russa. A primeira menção conhecida a este instrumento ocorre num documento de 1688. “Nas orquestras russas de instrumentos populares atuais usam-se geralmente os cinco tipos: a prima, a segunda, a alto, a baixo e a contrabaixo. Apenas a prima é usada em solos, a segunda e a alto são usadas para acompanhamento, enquanto a baixo e a contrabaixo fazem, evidentemente, a função de baixo.”

É um instrumento de corda do tipo alaúde de madeira com três cordas de nylon ou tripa, tocado geralmente com os dedos ou com uma palheta. É utilizada tanto em apresentações solo como em agrupamentos e possui um som distintivo e melancólico.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.
Balalaica, Rússia

Balalaica, Rússia

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  • Instrumentos musicais da Rússia
  • Instrumentos de corda dedilhada
  • Cordofones do tipo alaúde
  • Instrumentos começados por b

Arquialaúde, ou arquilaúde, é um dos instrumentos da família do alaúde que inclui a teorba, arquialaúde (14 ordens), o alaúde barroco (13 ordens) e o alaúde renascentista (8 ordens). Tem uma sonoridade mais aguda que a tiorba, “pois mantém as cordas duplas e a afinação do alaúde nas ordens mais curtas. Os baixos (bordões) mais graves são semelhantes aos da tiorba, mas afinados uma segunda maior abaixo desta.”(Maria Correia) Continua a ser tocado em concertos de música antiga.

A palavra é formada pela junção de “arqui-” (do grego arkhê, arrkhês, que significa “maior” ou “principal”) com “alaúde”. Portanto, arquialaúde é uma variante arquilaúde.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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  • Instrumentos de corda dedilhada
  • Cordofones do tipo alaúde
  • Instrumentos começados por a
 

cordofone dedilhado, a cítara é um instrumento histórico com sonoridade aparentada à harpa. Há formas e nomes diferentes em vários países da Europa, nos países mediterrâneos e na Alemanha onde conheceu os nomes de “gittern”, “zitter”, “cytherne” e “cittharne”. É composta por uma caixa de ressonância retangular ou em forma de trapézio, com várias cordas esticadas horizontalmente sobre ela. Geralmente associada a tradições folclóricas, a cítara é usada em diferentes estilos musicais no mundo.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.
Citara, em Português

Citara, em Português

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  • Instrumentos de corda dedilhada
  • Família das cítaras
  • Instrumentos começados por c

A trompa teve a sua origem no olifante e no shofar dos hebreus, instrumentos ainda em uso nas cerimónias ligadas ao Ano Novo judeu e à Festa da Expiação. Além dos egípcios e hebreus, também os gregos fizeram uso do shofar e do Kegos (trompa) para anunciar ao povo as suas reuniões religiosas e profanas. A trompa de metal foi construída por volta de 1400 e tornou-se um instrumento muito utilizado em França até ao reinado de Luís XV, tendo neste país encontrado a sua grande expansão. Daí que os ingleses lhe tenham chamado french horn (trompa francesa). Ao longo dos tempos, a trompa foi sofrendo várias modificações, a começar pelo nome: trompa de caça, trompa lisa ou de mão, trompa cromática ou de pistões, trompa de harmonia, como hoje é conhecida, ou simplesmente trompa.

Trompa de harmonia

Trompa de harmonia

Na imagem

Trompa de harmonia do Museu Nacional da Música, construída por Marcel-Auguste Raoux em 1835, encomenda de Joaquim Pedro Quintela (1801-1869), 2.º barão de Quintela e 1.º conde de Farrobo, próspero negociante e abastado proprietário que pôs uma boa parte da sua fortuna ao serviço da música. A grande quantidade de festas promovidas por Joaquim Pedro Quintela, conde de Farrobo, no Teatro Thalia, do qual era proprietário, deu origem à expressão “farrobodó”, cujo uso corrente é “forrobodó”.

O aulos era um instrumento de sopro muito popular na Grécia antiga e também era conhecido como flauta dupla. O seu timbre se assemelha mais ao oboé, devido à presença de palhetas em ambos os tubos do instrumento. Era muito utilizado em eventos religiosos, teatrais e festividades, tanto na Grécia antiga como no Egito há cerca de 3500 anos. Os egípcios usavam uma versão semelhante do aulos, conhecida como um tipo de oboé duplo, com um som agudo e intenso.

Apesar de ter caído em desuso há aproximadamente 2000 anos, o aulos foi um instrumento fundamental na música e na cultura da antiguidade, sendo frequentemente retratado em pinturas e esculturas encontradas em sítios arqueológicos. A sua forma variava, mas basicamente consistia em dois tubos de madeira, cada um com a sua própria palheta, ligados por uma peça central.

(com IA)

Aulos, Grécia

Aulos, Grécia

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  • Instrumentos musicais da Grécia
  • Instrumentos da Grécia Antiga
  • Aerofones de palheta dupla
  • Instrumentos históricos
  • Instrumentos começados por a
O contrafagote, também chamado baixão, (contrabassoon ou doublebassoon em Inglês), é um instrumento de sopro de madeira, de palheta dupla, uma variante do fagote que que toca uma oitava abaixo.
Viola da Gamba é um cordofone de arco tocado entre os joelhos, na vertical. Desenvolveu-se no século XIV e foi especialmente usada no Renascimento e no Barroco. A Viola tem trastos duplos e móveis. A mais pequena e, consequentemente, aguda, é a “Pardessus”. O arco da Viola da gamba segura-se com a palma da mão virada para cima, semelhante à técnica alemã do contrabaixo, e o dedo médio faz pressão nas cerdas de forma a controlar a tensão das mesmas. A Viola da gamba é afinada em intervalos de 4ª com uma 3ª maior. Assim:
  • Viola baixo: (A)-D-G-C-E-A-D
  • Viola soprano: Afinação igual à Viola baixo mas uma oitava acima.
  • violone em ré : Afinação igual à Viola baixo mas uma oitava abaixo.
  • Viola tenor: G-C-F-A-D-G
  • violone em sol: Afinação igual à Viola tenor mas uma oitava abaixo.
  • vardessus: Afinação igual à Viola tenor mas uma oitava acima
  • Viola alto: A-D-G-B-E-A
A division viol e a lyra viol seriam modelos mais pequenos da Viola baixo, desenvolvidos na Inglaterra renascentista. A afinação podia variar, assim como o número de cordas, podendo algumas ter apenas 5. Outro instrumento desta família é o baryton, semelhante à Viola baixo mas com cordas simpáticas. Ana Sousa
Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.
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  • Instrumentos de corda friccionada
  • Cordofones de arco
  • Instrumentos começados por v

A viela de roda, ou sanfona (em Portugal), é um cordofone originário da Idade Média. As suas cordas são calcadas por um disco giratório, e não friccionadas. Chegou a ser utilizado no culto cristão em igrejas que não podiam ter órgão de tubos.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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  • Instrumentos de corda
  • Família das sanfonas
  • Instrumentos começados por v
Viela de roda no Brasil

Viela de roda no Brasil

Pianoforte, designação italiano que deu origem ao “piano”, é um cordofone de tecla percutida. A primeira referência aparece em 1711, no “Giornale dei Litterati d’Italia” por motivo da sua apresentação em Florença pelo seu inventor Bartolomeo Cristofori. O pianoforte, ou piano, é um instrumento musical que usa cordas esticadas sobre uma caixa de madeira e teclas para produzir som.

Ao contrário do cravo e do clavicórdio, que eram os instrumentos de teclado mais populares na época, o pianoforte introduziu a capacidade de controlar o volume do som de acordo com a força com que as teclas eram pressionadas. Isso foi possível graças ao mecanismo inovador de martelos que Cristofori desenvolveu, que percutiam as cordas quando as teclas eram pressionadas.

A palavra “pianoforte” significa “suave e forte” em italiano, referindo-se à capacidade de tocar tanto suave (piano) como forte (forte) com o instrumento. Essa característica distintiva permitiu aos músicos expressarem uma maior variedade de nuances musicais no piano em comparação com os instrumentos de teclado anteriores.

Desde a sua criação, o aspeto e a construção do piano foram aprimorados ao longo dos séculos, resultando em diferentes tipos e tamanhos de pianos, como o piano de cauda, o piano vertical e o piano digital. O piano continua a ser amplamente usado e apreciado pela sua versatilidade sonora.

Pianoforte Bartolomeo Cristofori, The MET

Pianoforte Bartolomeo Cristofori, The MET