Acordeão, Portugal

Paulo Gonçalves, acordeonista, de Braga

Acordeão diatónico

por Paulo Gonçalves

Acordeão diatónico, instrumento musical de palheta livre, com fole como agente ativador do som, cujas palhetas metálicas vibram através do fluxo e pressão de ar, quando pressionados botões, em função e proporcional ao movimento de expansão e compressão pelo instrumentista.

A sua concepção, inspirada entre outros, no instrumento Sheng, expandiu-se na Europa cujas primeiras patentes reportam a pouco antes de 1830, inclusive, e anos subsequentes. Amplamente difundido dadas as possibilidades de acompanhamento em variados estilos musicais, a variação e evolução dos modelos de acordeão resultou não só da disseminação cultural e fenómenos migratórios mas muito das sucessivas alterações e melhorias por parte dos artesãos e inventores. Daí resultaram diversificadas designações em vários países e culturas e aplicação em músicas tradicionais como em ramificações modernas.

Quanto ao surgimento da designação Acordeão é dada distinção a Cyrill Demian em Viena e sua patente em 1829, cunhando assim o instrumento.

A denominação concertina provém de uma patente de Charles Wheatstone em Londres, aproximadamente em 1844. Outras inovações se seguiram e continuam até ao presente.

concertina é o termo comumente utilizado para Acordeão Diatónico no Norte de Portugal, cuja introdução destes instrumentos no país, na segunda metade do séc. XIX acabou por substituir instrumentos musicais até então dominantes.

Paulo Gonçalves

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  • Acordeão diatónico
  • Aerofones de palheta livre
  • Aerofones de tecla
  • Instrumentos começados por a
Paulo Gonçalves, acordeonista, de Braga

Paulo Gonçalves, acordeonista, de Braga

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