Instrumentos musicais de Portugal

Instrumentos Valente

Instrumentos Valente é uma marca portuguesa de cordofones sediada em Avanca, concelho de Estarreja, distrito de Aveiro, construídos pelo violeiro Diogo Valente.

Bandolim

Bandolim Valente, modelo de luxo em ácer figurado tingido.

Tampo: abeto
Fundo e ilhargas: ácer e pau ferro
Escala: ébano dos Camarões
Braço: mogno
Sanefas: pau ferro e ácer
Roseta, forra e culatra: cocobolo, ébano exótico, pau ferro, ziricote e ácer
Marcações, cavalete e pestana: osso de vaca
Carrilhões: Rubner

Bandolim Valente

Bandolim Valente

Cavaquinho brasileiro

Cavaquinho brasileiro Valente, modelo de luxo em ébano.

Cavaquinho brasileiro Valente, modelo de luxo em ébano

Cavaquinho brasileiro Valente, modelo de luxo em ébano

Tampo: abeto
Fundo e ilhargas: ébano do Camarões
Escala e cavalete: ébano dos Camarões
Braço: Khaya com reforço de ébano
Sanefas: pau ferro e ácer
Roseta, forra e culatra: pau ferro, ébano “Tigre” dos Camarões, ácer e ébano Macassar
Marcações, pente e pestana: osso de vaca
Carrilhões: Rubner

Cavaquinho eléctrico hollowbody

Cavaquinho eléctrico hollowbody (colaboração Instrumentos Valente e Undead Guitarworks).

Tampo: abeto
Fundo: Kaya
Braço, moldura e tampas: ácer
Escala e cavalete: ébano
Encosto de braço: ébano Macassar
Pestana: osso de vaca
Carrilhões: Parrot
Pickup: Undead Guitarworks

Cavaquinho português

Cavaquinho português Valente, modelo CONCERTO em Pau Santo Brasileiro. Embutidos exclusivos em madrepérola.

Cavaquinho português Valente de concerto

Cavaquinho português Valente de concerto

Tampo: abeto Engelmann
Fundo e ilhargas: pau santo brasileiro
Escala, cavalete e pente: ébano
Braço: mogno
Sanefas: ébano e ácer
Roseta: resina e madrepérola
Forra e culatra: pau santo brasileiro e madrepérola
Marcações, pestana e prismas: osso de camelo
Carrilhões: Graphtech
Acabamento: Nitro

Cavaquinho urbano

Cavaquinho urbano Valente, baseado num Cavaquinho do séc. XIX de Joaquim da Cunha Mello & Filhos.

Tampo: cedro vermelho
Fundo, ilhargas e forra: tamarineiro
Escala e cavalete: ébano
Braço: mogno
Sanefas: ébano e sicómoro
Roseta: tamarineiro e sicómoro
Marcações e pestana: osso de vaca
Cravelhas: Graphtech
Acabamento: Nitro

Cavaquinho urbano Valente, 2021

Cavaquinho urbano Valente, 2021

Cítara

Cítara Valente, de luxo, em louro preto.

Tampo: abeto
Fundo e ilhargas: louro preto
Escala e cavalete: ébano
Braço: sappele
Sanefas: ébano e ácer
Roseta, forra e culatra: ébano “Tigre”, bocote, louro preto, ácer e sicómoro
Elipse: ébano “Tigre” e sicómoro
Pestana e pontes: osso de vaca
Acabamento: goma laca

Cítara Valente, de luxo, 2020

Cítara Valente, de luxo, 2020

Guitarra clássica

Guitarra clássica Valente, de luxo, em bocote.

Tampo: abeto
Fundo e ilhargas: bocote
Escala e cavalete: ébano dos Camarões
Braço: cedro das Honduras com reforço de carbono
Sanefas: ébano dos Camarões e ácer
Roseta, forra e culatra: bocote, cocobolo, Ébano, pau santo da Índia e ácer
Pente e pestana: osso de camelo
Carrilhões: Rubner
Acabamento: Nitro

Guitarra clássica Valente, de luxo, 2024

Guitarra clássica Valente, de luxo, 2024

Guitarrinho “oitavado”

Guitarrinho “oitavado” Valente, de luxo, de 5 ordens e em pau santo da Índia.

Tampo: abeto
Fundo e ilhargas: pau santo da Índia
Escala, cavalete e pente: ébano
Braço: Sapelle
Sanefas: ébano e ácer
Roseta e culatra: meia espinha e sicómoro
Marcações e pestana: osso de vaca
Carrilhões: Schaller
Acabamento: Nitro

Guitarrinho "oitavado" Valente

Guitarrinho “oitavado” Valente

Machete oitocentista

Machete oitocentista, gama de luxo em Pau Santo Indiano, baseado no machete n.15 do inventário do Museu Virtual Artur Pestana Andrade. O exemplar do museu não possui rótulo, mas pelas suas características poderá ser da autoria de António Quintal Junior. Diogo Valente fez algumas alterações a pedido do cliente: a largura da escala, a espessura do pente (para permitir a compensação) e o tipo de cravelhas (Wittner). Também, a pedido do cliente, encordoou o machete para afinar como um ukulele soprano. Norberto Gomes e Roberto Moniz, machetista, facultaram-lhe fotografias e medidas indispensáveis à construção do instrumento.

Tampo: abeto Engelmann
Fundo, ilhargas e forra: pau santo da Índia
Escala, cavalete e embutidos: pau santo da Índia
Braço: cedro brasileiro
Sanefas: pau santo de Índia, Acer e ébano Macassar
Roseta: sicómoro, ácer e pau santo da India
Marcações, pestana, pente e pinos: osso de vaca
Cravelhas: Wittner
Acabamento: Nitro fosco

Machete oitocentista Valente

Machete oitocentista Valente

Ukulele baixo

Ukulele baixo Valente, modelo de luxo em nogueira europeia, com tampa magnética no fundo.

Tampo: abeto dos Cárpatos
Fundo e ilhargas: nogueira europeia
Escala e cavalete: ébano exótico
Braço: mogno
Forra: Nogueira europeia
Roseta, junta das costas e culatra: Mogno americano, ácer e tamarineiro
Marcações, pente e pestana: osso de vaca e de camelo
Carrilhões: DJ
Acabamento: Nitro

Ukulele baixo Valente

Ukulele baixo Valente

Viola beiroa

Viola beiroa Valente, modelo de Luxo em pau ferro.

Tampo: Abeto
Fundo e ilhargas: pau ferro
Escala e cavalete: ébano
Braço: mogno
Sanefas: ébano e ácer
Roseta, forra e culatra: pau ferro, bocote, ácer, ébano, eucalipto torrefactado e tamarineiro
Marcações, pestana e prismas: osso de camelo
Carrilhões: DJ
Acabamento: Nitro

Viola beiroa Valente

Viola beiroa Valente

Viola de arame

Viola de arame do séc. XIX, gama intermédia em nogueira europeia, baseada em duas violas: na Viola da foto dos emigrantes portugueses a bordo do S.S. Grant, em 1893, captada por Sir Benjamin Stone, e na Viola que se encontra em Braga e que se supõe ser do início do sec. XX.
Assim como a Viola, dita toeira, que Diogo Valente construiu anteriormente, esta Viola, dita braguesa, também foi encordoada com 12 cordas, em 5 ordens, com uma média de 4,2kg de tensão longitudinal por corda.

Tampo: abeto dos Cárpatos
Fundo, ilhargas e forra: nogueira europeia
Escala, cavalete e embutidos: pau santo da Índia
Braço: mogno
Sanefas: pau santo de Índia
Roseta: sicómoro e ébano Macassar
Marcações e pestana: osso de vaca
Carrilhões: Graphtech
Acabamento: Nitro fosco

Viola de arame Valente

Viola de arame Valente

Viola braguesa

Viola braguesa Valente, modelo de luxo em pau santo indiano.

Tampo: abeto Engelmann
Fundo e ilhargas: pau santo da Índia
Escala, cavalete e pente compensado: ébano
Braço: Mogno
Sanefas: Ébano e sicómoro
Roseta, forra e culatra: pau ferro, pau santo da Índia, Sicómoro e eucalipto torrefactado
Marcações e pestana: osso de vaca
Carrilhões: DJ
Acabamento: Nitro
Captação: Double

Viola braguesa Valente 2023

Viola braguesa Valente 2023

Viola campaniça

Viola campaniça Valente, gama de luxo em pau santo da Índia.
Tampo: abeto dos Cárpatos
Fundo e ilhargas: pau santo da Índia
Escala, cavalete e pente: ébano dos Camarões
Braço: Sapele
Sanefas: ébano dos Camarões e sicómoro
Forra e culatra: Pau Santo da Índia, Pau Ferro, eucalipto torrefactado e Sicómoro
Marcações e pestana: osso de vaca
Carrilhões: DJ
Acabamento: Nitro

Viola campaniça Valente, 2023

Viola campaniça Valente, 2023

Viola de mão Valente

Viola de mão Valente, gama intermédia em nogueira europeia.

Tampo: abeto dos Cárpatos
Fundo, ilhargas e forra: nogueira europeia
Escala e cavalete: pau ferro
Braço: mogno
Sanefas: pau ferro e sicómoro
Roseta: sicómoro preto e branco
Pestana: osso de vaca
Carrilhões: Graphtech
Acabamento: Nitro

Viola de mão Valente, 2023

Viola de mão Valente, 2023

Viola Micaelense

Viola micaelense Valente, gama intermédia em Limba Negra.

Tampo: abeto dos Cárpatos
Fundo, ilhargas e forra: Limba Negra
Escala, cavalete e pente compensado: ébano
Braço: mogno
Sanefas e culatra: pau ferro
Embutidos: pau ferro, ébano e sicómoro
Marcações e pestana: osso de vaca
Leque: Paulo Gilvaz
Acabamento: Nitro
Captação: Double

Viola micaelense Valente, 2023

Viola micaelense Valente, 2023

Viola parlor

Viola parlor Valente, modelo de luxo em tamarineiro.
Tampo: abeto dos Cárpatos tingido
Fundo, ilhargas e forra: tamarineiro
Escala e cavalete: ébano
Braço: mogno
Sanefas: ébano e sicómoro
Roseta: Tamarineiro e sicómoro
Marcações e logótipo: osso de vaca
Pente, pestana e pinos: osso de camelo
Carrilhões: DJ
Acabamento: Nitro

Viola parlor Valente, 2024

Viola parlor Valente, 2024

Viola toeira

Viola toeira Valente, modelo de luxo em pau santo da Índia.

Tampo: Abeto (embutidos em ébano, pau santo da Índia, padouk e madre pérola)
Fundo e ilhargas: Pau santo da Índia
Escala, cavalete e pente: ébano dos Camarões
Braço: Mogno
Sanefas: ébano dos Camarões e ácer
Roseta, forra e culatra: madre pérola, ébano e padouk
Marcações e pestana: Osso de vaca
Carrilhões: Fire & Stone

Viola toeira Valente, 2019

Viola toeira Valente, 2019

Violão

Violão Valente, gama de luxo em nogueira europeia figurada.

Nuno Prata tem uma paixão enorme por instrumentos velhinhos, em particular os que foram feitos pelos violeiros da “escola” do Porto, e pediu a Diogo Valente que fizesse um violão com essa premissa: um violão de aspecto simples e modesto, como alguns dos violões que vamos encontrando nas feiras do velho, com bons materiais e preparado para ser um instrumento de concerto. Tudo foi selecionado para parecer “do antigamente”: o aspecto do tampo, as formas do cavalete e da cabeça, os tipos de embutidos do tampo e da culatra… até foi colocada uma sanefa de ácer manchado a fingir que não era sanefa, mas sim, o rebordo do tampo.

Tampo: abeto dos Cárpatos
Fundo, ilhargas e forra: nogueira europeia figurada
Escala e cavalete: ébano
Braço: Mogno reforçado com grafite
Sanefas: ácer manchado
Embutidos do tampo: sicómoro preto e branco
Pestana e pente: osso de vaca
Carrilhões: DJ
Acabamento: Nitro

Violão Valente, 2023

Violão Valente, 2023

Violão clássico

Violão clássico Valente, gama de luxo em pau santo da Índia.

Tampo: cedro canadiano
Fundo e ilhargas: pau santo da Índia
Escala e cavalete: ébano
Braço: Mogno com reforço de carbono
Sanefas: ébano e sicómoro
Roseta, forra e culatra: pau santo da Índia, Ácer, eucalipto torrefactado, pau ferro e sicómoro
Pente e pestana: Osso de vaca
Carrilhões: DJ
Acabamento: Nitro
Cordas: Savarez Creation Normal

Violão clássico Valente, 2024

Violão clássico Valente, 2024

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charanga a cavalo

charanga é uma banda de música constituída por instrumentos de sopro e, eventualmente, timbales.

Corria o ano de 1942 quando nasceu a charanga a Cavalo do Regimento de Cavalaria da Guarda Nacional Republicana, única no mundo a executar nos três andamentos marchas militares e trechos de música ligeira, com participações em festivais e em paradas militares, destacando-se ainda a sua actuação no terceiro Domingo de cada mês, na Rendição Solene da Guarda ao Palácio Nacional de Belém.

No dia 17 de Julho de 2010, no âmbito das comemorações locais do Centenário da República, actuou a charanga a Cavalo do Regimento de Cavalaria da Guarda Nacional Republicana, que percorreu as ruas da cidade de Leiria, demonstrando a sua excelência musical, aliada à arte de bem montar a cavalo.

Foi um espectáculo único ver a charanga, com os seus cavalos cuidadosamente entrançados, aparelhados com arreios ornamentados, montados por cavaleiros impecavelmente fardados.

Fonte: CML

Charanga a Cavalo do Regimento de Cavalaria da Guarda Nacional Republicana

charanga a Cavalo do Regimento de Cavalaria da Guarda Nacional Republicana

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Bandurrinho

Bandurrinho (ou guitarrinho, como também é designado, especialmente na região de Coimbra) é um pequeno instrumento de corda dedilhada do tipo alaúde, muito ligado às práticas musicais dos estudantes, nomeadamente às tunas rurais e urbanas, mas também a ranchos. Foi fabricado nas oficinas portuguesas e bastante utilizado entre o século XIX e o primeiro quartel do século XX. Do acervo do Museu Nacional da Música constava apenas um outro bandurrinho, este da oficina Sanhudo, de 1879, mas com madeiras menos nobres e sem decoração.

Em 2023, o MNM fez a primeira aquisição em 16 anos, um bandurrinho construído por António Duarte, no Porto, no último quartel do século XIX, com recurso a pau-santo e a madrepérola.

Em 2021, de acordo com o sítio da Casa da Guitarra, estava em construção na oficina de Alfredo Teixeira um bandurrinho  com tampo em spruce, ilhargas e fundo em pau preto, braço em mogno e escala em pau preto.

Fonte: Museu Nacional da Música

Bandurrinho (ou guitarrinho)

Bandurrinho (ou guitarrinho), Museu Nacional da Música 2023

 

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O brinquinho de Âncora – nome que é dado em Âncora ao zuca-truca (também chamado cana dos bonecros, monecros, bonecos da festada ou macacos) é um idiofone misto de concussão direta. “É constituído por uma cana de bambu, com cerca de 1.20 m de alto, servindo de tubo e possui um boneco no topo e dois bonecos, paralelos à cana, vestidos com trajes regionais. Um arame no interior da cana provoca, com o movimento da mão do executante, o bater de castanholas pendentes das costas do boneco masculino.” (Museus da Madeira)

Zuca-truca

zuca-truca, créditos Sociedade Martins Sarmento

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Também chamado zuca-truca, cana dos bonecros, monecros, bonecos da festada, macacos é um instrumento artesanal, idiofone misto de concussão direta. “É constituído por uma cana de bambu, com cerca de 1.20 m de alto, servindo de tubo e possui um boneco no topo e dois bonecos, paralelos à cana, vestidos com trajes regionais. Um arame no interior da cana provoca, com o movimento da mão do executante, o bater de castanholas pendentes das costas do boneco masculino.” (Museus da Madeira). É utilizado nas rusgas em especial na zona de Guimarães.

Zuca-truca

zuca-truca, créditos Sociedade Martins Sarmento

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Também chamado zuca-truca, cana dos bonecros, monecros e macacos, bonecos da festada designa um instrumento artesanal, idiofone misto de concussão direta. “É constituído por uma cana de bambu, com cerca de 1.20 m de alto, servindo de tubo e possui um boneco no topo e dois bonecos, paralelos à cana, vestidos com trajes regionais. Um arame no interior da cana provoca, com o movimento da mão do executante, o bater de castanholas pendentes das costas do boneco masculino.” (Museus da Madeira). É utilizado nas rusgas em especial na zona de Guimarães.

Zuca-truca

zuca-truca, créditos Sociedade Martins Sarmento

 

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Também chamado zuca-truca, cana dos bonecros, macacos e bonecos da festada, monecros designa um instrumento artesanal, idiofone misto de concussão direta. “É constituído por uma cana de bambu, com cerca de 1.20 m de alto, servindo de tubo e possui um boneco no topo e dois bonecos, paralelos à cana, vestidos com trajes regionais. Um arame no interior da cana provoca, com o movimento da mão do executante, o bater de castanholas pendentes das costas do boneco masculino.” (Museus da Madeira). É utilizado nas rusgas em especial na zona de Guimarães.

Zuca-truca

zuca-truca, créditos Sociedade Martins Sarmento

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Também chamado zuca-truca, bonecos da festada, monecros e macacos, cana dos monecros designa um instrumento artesanal, idiofone misto de concussão direta. “É constituído por uma cana de bambu, com cerca de 1.20 m de alto, servindo de tubo e possui um boneco no topo e dois bonecos, paralelos à cana, vestidos com trajes regionais. Um arame no interior da cana provoca, com o movimento da mão do executante, o bater de castanholas pendentes das costas do boneco masculino.” (Museus da Madeira). É utilizado nas rusgas em especial na zona de Guimarães.

Zuca-truca

zuca-truca, créditos Sociedade Martins Sarmento

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O “bailhinho” ou brinquinho é um dos instrumentos musicais tradicionais mais divulgados da Madeira. “Embora a sua origem seja incerta, segundo alguns autores terá sido trazido para o arquipélago no século XIX, estando a sua origem provavelmente relacionada com um instrumento musical idêntico, designado de zuca-truca na Região do Minho e de charola ou cana de bonecos na Região do Douro. O zuca-truca ou cana dos bonecros ou monecros ou, ainda bonecos da festada ou macacos, é utilizado, atualmente, nas “rusgas” da zona de Guimarães e em Vila Praia de Âncora, onde é conhecido por brinquinho de âncora. É constituído por uma cana de bambu, com cerca de 1.20 m de alto, servindo de tubo e possui um boneco no topo e dois bonecos, paralelos à cana, vestidos com trajes regionais. Um arame no interior da cana provoca, com o movimento da mão do executante, o bater de castanholas pendentes das costas do boneco masculino.” (Museus da Madeira)

Bailhinho ou brinquinho, instrumento tradicional da Madeira

Bailhinho ou brinquinho, instrumento tradicional da Madeira, créditos Museus da Madeira

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Também chamado zuca-truca, macacos, cana dos bonecros, monecros e bonecos da festada, cana de bonecos designa um instrumento artesanal, idiofone misto de concussão direta. “É constituído por uma cana de bambu, com cerca de 1.20 m de alto, servindo de tubo e possui um boneco no topo e dois bonecos, paralelos à cana, vestidos com trajes regionais. Um arame no interior da cana provoca, com o movimento da mão do executante, o bater de castanholas pendentes das costas do boneco masculino.” (Museus da Madeira). É utilizado nas rusgas em especial na zona de Guimarães.

Zuca-truca

zuca-truca, créditos Sociedade Martins Sarmento

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