Castañuelas é a designação espanhola de castanholas, idiofone de percussão direta feito de madeira, apoiado na palma da mão e tocado com os dedos. É, com a guitarra, um dos instrumentos nacionais de Espanha.
Situa-se na categoria 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.
Baglama é um cordofone turco, membro da família saz. É uma espécie de alaúde de braço longo, uma oitava abaixo da cura. Saz (nome persa) é um cordofone dedilhado descendente da antiga pandura. É popular na Arménia, Azerbaijão, Arménia, Curdistão, Turquia, Irão e Balcãs. A família do saz inclui: cura, baglama, tambura e divan saz.
Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.
Também conhecido por frula ou jedinka, svirala é uma flauta de madeira com seis orifícios tradicional da Sérvia e Croácia, e muito utilizada por pastores.
É um instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta – no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.
Fujara é um aerofone da família das flautas, originário da Eslováquia (Europa). É uma flauta grande com três orifícios composta por dois tubos com um comprimento maior do que 1,60 a 2 metros de comprimento e o mais pequeno de 50 a 80 cm. É desde 2005 Património Oral e Imaterial da Humanidade da UNESCO.
É um instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta – no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.
Fiddle é uma palavra inglesa que designa um cordofone de arco semelhante à Viola (rabeca). Aparece também com os nomes de lyra, lira e geige (alemão). Na Idade Média foi o instrumento mais popular.
O tsuzumi é um instrumento de percussão tradicional do Japão, que consiste em dois tambores em forma de ampulheta ligados por uma peça de couro tensionada. Essa posição de ampulheta é o que o distingue de outros tambores japoneses, como o taiko.
O tsuzumi é geralmente tocado sem o uso de baquetas. O músico segura o tambor com uma mão e toca-o com a outra. Para produzir som, bate na pele tensionada com os dedos e a palma da mão, controlando a intensidade e a ressonância dos sons produzidos.
O instrumento é amplamente utilizado no teatro japonês, tanto no Noh quanto no Kabuki. Ele desempenha um papel importante na música de acompanhamento dos atores e dançarinos, ajudando a enfatizar e marcar o ritmo dos espetáculos. O tsuzumi também é utilizado em outras formas de música tradicional japonesa, como o gagaku (música da corte imperial japonesa) e o min’yo (música folclórica).
O tsuzumi tem influências da China e da Índia. Acredita-se que tenha sido introduzido no Japão durante o Período Nara (710-794), uma época em que o país estava em contato com essas culturas estrangeiras. O instrumento passou por adaptações e desenvolveu uma identidade própria ao longo dos séculos, tornando-se um componente essencial das tradições musicais japonesas.
To’ere ou tokere, é um tambor de fenda da Polinésia, utilizado por orquestras tradicionais para acompanhar música e dança. É um tambor oblongo de fenda longitudinal decorada que serve de abertura do som. Pode ter pequenas dimensões (tokere-mamaiti), médias (tokere-tangarongaro) e grandes (tokere-taki ou tokere-atupaka).
É tocado com as mãos, batendo nas laterais da fenda para produzir diferentes tons. As extremidades do tambor são decoradas com entalhes e motivos polinésios, como tiki ou padrões geométricos, que representam a cultura e a história da comunidade.
O tokere é usado principalmente nas tradições musicais da Polinésia, como hulas e danças tradicionais. Fornece a batida rítmica e os sons percussivos que animam as atuações. Também é usado em cerimónias religiosas e eventos sociais importantes.
Na cultura polinésia, os tambores têm um significado simbólico e espiritual. São considerados instrumentos sagrados e possuem um lugar importante nas tradições culturais e religiosas.
Embora não seja tão conhecido globalmente como outros instrumentos polinésios, como o ukulele ou o pareu, o tokere desempenha um papel fundamental nas músicas e danças tradicionais da Polinésia. É um instrumento fascinante, com bela arte esculpida e sons únicos que exemplificam a rica herança musical da região.
Duda é uma gaita de fole da Bielorrússia. Também na Hungria e Sérvia designa gaita de foles. É conhecida por dudas na Letónia e na Estónia onde foi popular entre os séculos XVI e XVIII.
É um instrumento de sopro do grupo 422 (no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais), um aerofone de palheta em que o músico sopra colocando a palheta em vibração.
Sralai é um aerofone de palheta quádrupla tradicional do Cambodja (Ásia). As palhetas são feitas de folha de palmeira. Sralai toch é a variante pequena do sralai; sralai thom é a variante grande do instrumento.
É um instrumento de sopro do grupo 422 (no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais), um aerofone de palheta em que o músico sopra colocando a palheta em vibração.