Instrumentos musicais da Europa

Tympanon designa um cordofone de mesa pertencente à família das cítaras que gozou de grande popularidade durante os séculos XVII e XVIII, atingindo o seu auge na França até à Revolução Francesa. Este instrumento elegante e sofisticado era apreciado pela sua sonoridade delicada e pela sua capacidade de produzir melodias ornamentadas e acompanhamentos harmoniosos, tornando-se um elemento comum em salões aristocráticos e na música de câmara da época.

A construção do Tympanon envolvia uma caixa de ressonância plana e retangular, geralmente feita de madeira nobre, como o ébano ou o jacarandá, frequentemente decorada com incrustações e entalhes elaborados, refletindo o gosto estético da época. Sobre esta caixa de ressonância eram estendidas numerosas cordas de metal, dispostas em várias ordens. Estas cordas não possuíam um braço ou trastes como os alaúdes ou as guitarras.

O Tympanon era tocado colocando-o sobre uma mesa ou no colo do músico. O som era produzido percutindo as cordas com pequenos martelos ou varetas leves, geralmente feitos de madeira com pontas de couro ou cortiça. Esta técnica de percussão conferia ao instrumento um som cristalino e percussivo, semelhante ao do dulcimer martelado. A habilidade do músico residia na precisão e na delicadeza dos golpes, permitindo a execução de melodias rápidas, arpejos e acordes.

O repertório do Tympanon incluía frequentemente transcrições de peças populares, árias de ópera e sonatas, adaptadas para explorar as capacidades únicas do instrumento. Embora tenha perdido popularidade após a Revolução Francesa, o Tympanon permanece um testemunho fascinante do refinamento musical e da cultura instrumental do período barroco e rococó. A sua sonoridade distinta e a sua elegância estética continuam a evocar o ambiente dos salões onde outrora ecoava.

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  • Cordofones do tipo cítara
  • Instrumentos começados por t

Tympanon (ou tympanum) designa também um unimembranofone circular da Grécia antiga, percutido com a palma da mão ou baqueta, tocado nos ritos de Dyonysus, Cibele e Sabazius.

Tympanon

Tympanon

Zampogna é um instrumento musical italiano ancestral, pertencente à família das gaitas de foles, com uma rica história que remonta à antiguidade. Ainda hoje é utilizada, principalmente nas regiões centrais e meridionais da Itália, incluindo a Sicília, mantendo vivas tradições musicais seculares. O seu nome deriva provavelmente do latim “symphonia”, que originalmente se referia a vários instrumentos tocados em conjunto.

A construção da Zampogna varia regionalmente, mas geralmente consiste num saco de pele de cabra ou ovelha, que serve como reservatório de ar, insuflado através de um tubo com uma válvula de retenção. Deste saco emergem vários tubos sonoros, incluindo um ou mais ponteiros, onde a melodia é executada através da manipulação de orifícios para os dedos, e um ou mais bordões, que emitem notas fixas e contínuas, proporcionando uma base harmónica.

Uma característica distintiva de algumas Zampogne é a presença de dois ponteiros, que podem ser tocados simultaneamente para criar harmonias paralelas ou melodias entrelaçadas. O número e a afinação dos bordões também podem variar, contribuindo para a sonoridade única de cada tipo de Zampogna regional. As palhetas utilizadas nos tubos sonoros são geralmente feitas de cana.

A Zampogna tem sido tradicionalmente associada a celebrações religiosas, especialmente durante o período natalício, onde os tocadores de Zampogna, conhecidos como “zampognari”, percorrem as ruas tocando melodias pastorais. Também é utilizada em festas folclóricas, procissões e outros eventos comunitários, mantendo viva a herança musical do sul da Itália. 

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  • Instrumentos musicais de Itália
  • Instrumentos de sopro
  • Gaitas de fole
  • Instrumentos começados por z
Zampogna, Itália

Zampogna, Itália

Tsymbaly é um cordofone ucraniano pertencente à família dos dulcimers martelados. Caracteriza-se pela sua caixa de ressonância trapezoidal, geralmente feita de madeira, sobre a qual se estendem numerosas cordas de aço ou de bronze, dispostas em grupos de duas a cinco cordas por nota. Estas cordas são percutidas por pequenos martelos leves, feitos de madeira e, por vezes, revestidos a couro ou feltro nas pontas.

A disposição das cordas no Tsymbaly é complexa, cobrindo uma ampla gama de alturas. As cordas são esticadas sobre uma ou mais pontes que atravessam a caixa de ressonância, transmitindo as vibrações para o corpo do instrumento e amplificando o som. A afinação das cordas é feita através de cravelhas localizadas nas extremidades da caixa.

A técnica de execução do Tsymbaly envolve o uso de dois martelos, um em cada mão, para golpear as cordas com precisão e agilidade. Os músicos habilidosos conseguem produzir melodias rápidas e ornamentadas, acordes complexos e arpejos brilhantes, explorando a rica sonoridade e a vasta extensão do instrumento. A intensidade e o timbre do som podem ser variados pela força do golpe e pela parte do martelo utilizada.

O Tsymbaly ocupa um lugar de destaque na música folclórica ucraniana, sendo frequentemente integrado em ensembles com outros instrumentos tradicionais como a bandura, a sopilka e o violino. A sua sonoridade cintilante e vibrante adiciona uma qualidade única às melodias e aos ritmos da música ucraniana, sendo essencial em festas, celebrações e apresentações culturais. Embora partilhe semelhanças com outros dulcimers martelados encontrados em diferentes partes do mundo, o Tsymbaly possui características construtivas e um estilo de execução próprios que o distinguem e o tornam um símbolo da herança musical da Ucrânia.

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  • Instrumentos tradicionais da Ucrânia
  • Instrumentos de corda percutida
  • Instrumentos começados por t
Tsymbaly, Ucrânia

Tsymbaly, Ucrânia

Vielle, termo francês para viela (não confundir com a vielle à roue, ou zanfona), é um instrumento de corda friccionada de suma importância na música da Época Medieval, sendo considerada a precursora direta do violino. Surgiu na Europa por volta do século X, com uma possível origem na lira bizantina, que por sua vez derivava do rabab árabe, evidenciando uma rica linhagem de instrumentos de corda arqueados.

A vielle medieval caracterizava-se por um corpo ligeiramente mais profundo que o do violino moderno e apresentava semelhanças com a lira da braccio renascentista. No entanto, ao longo dos séculos da Idade Média, as vielas exibiram uma notável variedade em tamanho e forma. Podiam apresentar corpos ovais, em forma de oito, ou até mesmo mais angulares, com diferentes números de cordas, geralmente entre três e cinco. Estas cordas, feitas de tripa de animal, eram afinadas de diversas maneiras, dependendo da região e do período.

A vielle era tocada segurando-a no colo, no ombro ou apoiada no braço, e as cordas eram friccionadas com um arco de madeira e crina de cavalo. A técnica de execução permitia a produção de melodias lineares e, em algumas ocasiões, harmonias simples através da fricção de múltiplas cordas simultaneamente. Era um instrumento versátil, utilizado tanto na música sacra quanto na música secular, acompanhando cantos, danças e narrativas épicas.

A sua importância reside no seu papel como elo de ligação entre os instrumentos de corda arqueados do mundo islâmico e bizantino e a família do violino que viria a dominar a música ocidental. A vielle medieval, com a sua diversidade de formas e a sua sonoridade característica, ecoou pelos salões e pelas cortes da Europa medieval, deixando um legado fundamental na história da música.

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  • Instrumentos musicais de França
  • Instrumentos de corda friccionada
  • Cordofones de arco
  • Instrumentos começados por v
Vielle, França

Vielle, França

Alpenhorn, também conhecido como trompa alpina, é um imponente aerofone tradicional das regiões montanhosas da Suíça. Este instrumento de sopro natural, feito de madeira, possui uma forma cónica alongada que pode atingir vários metros de comprimento, curvando-se suavemente na extremidade. A sua construção tradicional envolve o uso de madeira de árvores como o pinheiro ou o abeto, dividida, escavada e depois unida e envolvida para garantir a sua integridade e vedação.

A embocadura do Alpenhorn assemelha-se à de outros instrumentos de sopro de metal, com o músico vibrando os lábios para produzir o som. Por ser um instrumento natural, sem válvulas ou pistões, o Alpenhorn só consegue produzir os harmónicos da sua nota fundamental, o que lhe confere uma sonoridade melancólica e ressonante, característica dos Alpes. A habilidade do tocador reside na sua capacidade de controlar a embocadura para selecionar e executar as diferentes notas da série harmónica.

Historicamente, o Alpenhorn desempenhava um papel crucial na comunicação entre as comunidades isoladas nas montanhas alpinas. O seu som potente podia viajar longas distâncias, sendo utilizado para sinalizar, chamar o gado, anunciar eventos ou simplesmente para momentos de convívio musical. Instrumentos semelhantes, com funções comunicativas e musicais, existem em outras cadeias montanhosas da Europa, desde os Alpes franceses até aos Cárpatos, refletindo a necessidade humana de comunicação em ambientes isolados.

Hoje em dia, embora as suas funções de comunicação tenham sido amplamente substituídas pela tecnologia moderna, o Alpenhorn mantém a sua importância cultural como um símbolo da Suíça e da sua paisagem alpina. É frequentemente ouvido em festivais folclóricos, cerimónias e como um instrumento solista, encantando o público com a sua sonoridade única e evocativa. A sua presença continua a celebrar a rica herança musical e as tradições das montanhas suíças.

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  • Instrumentos musicais da Suíça
  • Instrumentos começados por a
  • Família da trompa alpina
  • Família das trompas naturais
Alpenhorn, Suiça

Alpenhorn, Suiça

Zaqq foi a forma mais popular da gaita de foles em Malta até à década de 1970, marcando as festividades folclóricas e a vida quotidiana da ilha. Este aerofone de palheta, construído de forma singular com a pele inteira de um animal (como um cão, gato ou cabrito), incluindo as patas e a cauda, distinguia-se de outras gaitas de foles mediterrânicas. A cabeça do animal era removida, e no lugar do pescoço era inserido o ponteiro (is-saqqafa), feito de dois tubos de cana paralelos. Um dos tubos possuía cinco orifícios para a melodia, enquanto o outro tinha apenas um, funcionando como bordão. O ar era insuflado para o saco de pele através de um tubo de sopro (mserka), geralmente feito de cana ou borracha, inserido numa das patas do animal. O som era amplificado por um chifre de boi fixado na extremidade dos ponteiros.

O Zaqq era frequentemente tocado a solo ou acompanhado pelo tanbur, um tambor de moldura maltês. As representações do século XIX mostram frequentemente músicos a tocar Zaqq e tanbur juntos em danças vibrantes. No entanto, com o passar do tempo, o Zaqq perdeu popularidade, sendo gradualmente substituído pelo acordeão, mais fácil de aprender e com maior versatilidade melódica para a música popular da época.

Na década de 1970, restavam poucos tocadores tradicionais de Zaqq em Malta. O último deles, Toni “l-Hammarun” Cachia, faleceu em 2004. Contudo, nos tempos modernos, há um crescente movimento para reanimar o uso deste instrumento icónico. Grupos de música folclórica como Etnika têm desempenhado um papel crucial na redescoberta e na reintrodução do Zaqq na cena musical maltesa contemporânea, reconstruindo instrumentos e ensinando a sua execução às novas gerações, procurando assim preservar uma parte importante da herança cultural de Malta.

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  • Instrumentos musicais de Malta
  • Aerofones de palheta
  • Família das gaitas de fole
  • Instrumentos começados por z
Zaqq, Malta

Zaqq, Malta

Zafzafa é um membranofone de fricção tradicional de Malta, pertencente a uma família de instrumentos musicais encontrados em diversas culturas ao redor do mundo, da Europa à América, África e Ásia. A sua construção é relativamente simples, mas engenhosa: consiste numa membrana única, geralmente feita de pele de animal (como cabra ou ovelha), esticada e firmemente presa na abertura de um pote de barro ou cerâmica. Este pote serve como ressonador, amplificando o som produzido pela vibração da membrana.

A característica distintiva do Zafzafa reside na sua forma de ser tocado. O som é gerado pela fricção de uma vara, geralmente feita de cana ou madeira, contra a superfície da membrana. A vara é mantida firmemente com uma das mãos e movida para cima e para baixo através da membrana, produzindo uma série de vibrações que são amplificadas pelo pote de barro. A intensidade e o timbre do som podem ser controlados pela pressão exercida sobre a vara e pela velocidade do movimento.

O som produzido pelo Zafzafa é frequentemente descrito como um zumbido ou um ronco, com uma qualidade áspera e terrosa, influenciada pelo tamanho e pela forma do pote de barro e pela tensão da membrana. Em Malta, este instrumento tradicionalmente acompanhava certas festividades e rituais, contribuindo para a atmosfera sonora específica desses eventos. Embora não seja um instrumento comum na música popular contemporânea, o Zafzafa representa uma ligação com as práticas musicais folclóricas do passado da ilha.

A sua semelhança com outros membranofones de fricção encontrados globalmente sugere uma possível origem ancestral comum ou uma invenção independente em diferentes culturas para produzir sons rítmicos e vibrantes de forma simples e eficaz. O Zafzafa, com a sua construção humilde e o seu som peculiar, é um testemunho da criatividade humana na exploração das possibilidades sonoras dos materiais disponíveis.

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  • Instrumentos musicais de Malta
  • Membranofones de fricção
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Zafzafa, Malta

Zafzafa, Malta

Ttun-ttun, também conhecido por uma variedade de nomes regionais como chicoten, tambor de cuerdas, tambor de Béarn, tambourin de Gascogne e tambourin de Provence, é um instrumento de corda percutida tradicional do País Basco francês. A sua característica mais distintiva reside na sua execução singular, onde o músico utiliza a mão direita para percutir as cordas com uma baqueta, enquanto a mão esquerda se dedica a tocar o txistu ou a txirula, uma pequena flauta de três buracos. Esta combinação permite a um único instrumentista fornecer tanto a melodia quanto o acompanhamento rítmico.

O Ttun-ttun consiste numa longa caixa de ressonância de madeira, sobre a qual são esticadas várias cordas de metal ou tripa. O número de cordas pode variar, mas geralmente situa-se entre quatro e seis. Estas cordas são afinadas em diferentes alturas, criando uma base harmónica ou rítmica quando percutidas. A baqueta utilizada para bater nas cordas pode ser simples ou ter uma extremidade mais larga para produzir um som mais cheio.

A técnica de tocar o Ttun-ttun em simultâneo com o txistu ou a txirula exige grande coordenação e destreza. O músico segura a pequena flauta com a mão esquerda, utilizando os dedos para manipular os três orifícios e produzir a melodia. Ao mesmo tempo, a mão direita percute ritmicamente as cordas do Ttun-ttun, criando um acompanhamento percussivo que sustenta e enriquece a melodia da flauta. Os ritmos podem ser simples e repetitivos, marcando o compasso, ou mais complexos, adicionando nuances e acentos à música.

O Ttun-ttun é um instrumento fundamental na música folclórica do País Basco francês, acompanhando danças tradicionais e celebrações festivas. A sua capacidade de combinar melodia e ritmo numa única performance torna-o um elemento essencial em muitos ensembles e apresentações. Os seus diversos nomes regionais refletem a sua ampla presença e a sua importância cultural em diferentes áreas do sudoeste da França.

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  • Instrumentos tradicionais do País Basco
  • Instrumentos de corda percutida
  • Instrumentos começados por t
Ttun-ttun, País Basco

Ttun-ttun, País Basco

Alboka, derivado do árabe “al-buq” (trombeta ou buzina), é um instrumento de sopro tradicional do País Basco, na Espanha, frequentemente descrito como uma espécie de clarinete popular. Este aerofone singular destaca-se pela sua construção peculiar e pela sua sonoridade característica, profundamente enraizada na música folclórica da região.

A estrutura do Alboka consiste num tubo de madeira, geralmente de freixo ou outra madeira local, que serve como corpo principal do instrumento. Nas extremidades deste tubo, são fixadas duas peças de corno de animal. A peça de corno maior, localizada na extremidade distal, funciona como uma campânula, amplificando e direcionando o som produzido. A peça de corno menor, na extremidade proximal (onde o músico sopra), contém uma palheta simples, geralmente feita de cana.

O músico sopra através da extremidade com a palheta, fazendo-a vibrar e gerar o som que é então modulado pelos orifícios laterais presentes no tubo de madeira. O número de orifícios pode variar ligeiramente, mas geralmente permite a execução da escala diatónica e de algumas notas cromáticas através de técnicas de dedilhado específicas. A combinação do tubo de madeira com as extremidades de corno confere ao Alboka um timbre único, frequentemente descrito como nasal, penetrante e com uma certa rusticidade que o distingue de outros clarinetes.

O Alboka desempenha um papel fundamental na música tradicional basca, sendo frequentemente utilizado em festas, danças e celebrações. A sua sonoridade marcante acompanha melodias alegres e ritmos enérgicos, característicos do folclore da região. Apesar da sua aparente simplicidade, a execução do Alboka exige habilidade e controlo do sopro para explorar a sua expressividade musical. A sua preservação e a sua prática contínua são importantes para manter viva a rica herança cultural do País Basco.

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  • Instrumentos musicais de Espanha
  • Instrumentos tradicionais do País Basco
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  • Aerofones de bocal

Alboka, Espanha

Alboka, Espanha

 

Trstenke é um aerofone fascinante da família das flautas de Pã, com raízes profundas na tradição musical da Eslovénia. Tal como outras flautas de Pã, é composto por uma série de tubos ocos de comprimentos variados, geralmente feitos de cana (trstenka, em esloveno, significa “pequena cana”). Cada tubo é fechado numa extremidade e aberto na outra, produzindo uma nota musical específica quando o músico sopra através da abertura, fazendo vibrar a coluna de ar no seu interior. O comprimento do tubo determina a altura da nota, com tubos mais longos a produzirem sons mais graves e tubos mais curtos a emitirem sons mais agudos.

O Trstenke distingue-se notavelmente da maioria das outras flautas de Pã, particularmente as encontradas na região dos Andes da América do Sul, pela disposição dos seus tubos. Enquanto a convenção mais comum é organizar os tubos em ordem crescente de comprimento, da esquerda para a direita (ou vice-versa), com os tubos mais curtos numa extremidade e os mais longos na outra, o Trstenke apresenta uma configuração invertida. Os tubos maiores, responsáveis pelas notas mais graves, estão localizados no centro do instrumento, enquanto os tubos progressivamente mais curtos se estendem para as extremidades.

Esta disposição centralizada dos tubos mais longos pode influenciar a ergonomia do instrumento e a técnica de execução do músico. Pode também contribuir para uma sonoridade e projeção sonora ligeiramente diferentes em comparação com as flautas de Pã de design mais tradicional. A forma como o músico move a cabeça e os lábios para alcançar as diferentes notas é certamente adaptada a esta configuração única.

O Trstenke representa, assim, uma variação regional interessante dentro da família das flautas de Pã, demonstrando a diversidade e a criatividade na construção e no design de instrumentos musicais em diferentes culturas. A sua disposição invertida dos tubos não é apenas uma peculiaridade construtiva, mas provavelmente reflete considerações musicais e práticas específicas da tradição eslovena, contribuindo para a identidade sonora e a prática musical local.

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  • Instrumentos musicais da Eslovénia
  • Aerofones de aresta
  • Flautas de Pã
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Trstenke, Eslovénia

Trstenke, Eslovénia