Instrumentos musicais de todo o continente americano

O rabé (o mesmo que rawé, ravé ou lavé) é um instrumento de corda friccionada semelhante à rabel ibérica de onde provém o nome. Encontra-se em entre os Mbyá, sociedade indígena de língua guarani que habita no noroeste da Argentina (província de Misiones) e leste do Paraguai (departamentos de Alto Paraná e Itapúa). A caixa de ressonância do rabé, de proporções variáveis e com aparência de viela de mão medieval costuma fazer-se de madeira ygary ou cedro.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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Rabé, Argentina e Paraguai

Rabé, Argentina e Paraguai

Yata miöri é um instrumento de corda friccionada tradicional de povos indígenas feito de cana. Os violinos de cana (yata) estão presentes em todas as terras baixas bolivianas como opções baratas e simples para a aprendizagem.

Nos instrumentos da categoria aerofone, o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.

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Nwiké é um instrumento de uma só corda e arco utilizado pelos povos indígenas Qom e Pi’laqá, habitantes originários das províncias de Chaco e Formosa (nordeste da Argentina) e, atualmente, nas áreas onde há comunidades de migrantes indígenas (cidades como Rosario, Buenos Aires ou La Plata). Na literatura especializada, o nome do instrumento aparece escrito como mbiké, n’viqué, nwiké, ñoviqué, nowiké, nowikí, newiké o newikí, e evocaria o som que produz o jaguar ao afiar as garras arranhando um tronco.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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Charango manguerito ou charanguito manguero é uma variante do charango criada por Ernesto Cavour em La Paz, na Bolívia, com 7 cordas de nylon em cinco ordens. Além do charango manguerito, existem diversas outras variantes do charango, como o charango andino, o charango chillador e o charango ronroco. Cada uma dessas variantes possui diferenças em termos de tamanho, número de cordas e afinação. 

O charango é utilizado em diferentes géneros musicais, como a música folclórica boliviana, o tango argentino e até mesmo em alguns estilos de música contemporânea.

(com IA)

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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Charango manguerito, Bolívia

Charango manguerito, Bolívia

Caña de millo (o mesmo que flauta de millo ou pito atravessao) é um aerofone de origem indígena usado na execução da cumbia na costa caribenha colombiana. É feita de cana formando um tubo aberto nas extremidades, com lingueta e quatro orifícios para os dedos. É tocada de forma transversal e usada por grupos de música folclórica chamados “grupos de millo”.

Nos aerofones, categoria 4 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos, o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.

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Bania, cordofone ancestral do banjo, é um instrumento nativo do Suriname.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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Quijongo é um arco musical utilizado por povos indígenas da Nicarágua e Costa Rica. Instrumento de corda percutida, é feito de um pau de madeira flexível em forma de arco com uma cabaça que funciona como caixa de ressonância. Toca-se percutindo com uma vareta na corda. Mudando a forma de colocar os dedos na abertura da cabaça enquanto se toca, vai-se alterando o som. Uma cabaça, fixada ao arco, serve como caixa de ressonância, amplificando o som produzido pela vibração da corda.

Drimba, harpa de boca, Roménia

Quijongo, Costa Rica e Nicarágua

A sonoridade única do Quijongo é criada ao percutir a corda com uma pequena vareta. O músico modula o som e a altura das notas alterando a abertura da cabaça com os dedos da mão que não segura a vareta. Ao pressionar ou libertar parcialmente o orifício da cabaça, diferentes ressonâncias são produzidas, permitindo uma variedade surpreendente de timbres e notas a partir de uma única corda.

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O Chillador é um pequeno cordofone tradicional do Peru, inconfundível pela sua forma que evoca uma guitarra em miniatura. Distingue-se pela sua configuração de cordas, que pode variar entre 10, 12 ou até 14 cordas, dispostas em ordens duplas ou triplas. Esta característica confere ao Chillador uma sonoridade rica e complexa, com uma ressonância particular devido à multiplicação das cordas vibrantes.

Apesar do seu tamanho compacto, o Chillador não deve ser subestimado em termos de expressividade musical. As múltiplas cordas permitem a execução de acordes densos e melodias com uma tessitura sonora mais completa. A forma de tocar envolve a dedilhação das cordas com os dedos ou com o uso de uma palheta, explorando as diversas combinações sonoras que as ordens duplas ou triplas proporcionam.

O Chillador encontra o seu lugar na música folclórica peruana, onde a sua sonoridade brilhante e o seu tamanho manejável o tornam um instrumento versátil para acompanhamento rítmico e melódico. 

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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Chillador, Peru

Chillador, Peru

O Charangón é um cordofone tradicional do Peru, da família do charango, distinguindo-se por ser uma versão maior e mais larga deste instrumento andino. Com um comprimento total que varia entre 70 e 80 centímetros e um comprimento de cordas entre 40 e 50 centímetros, o Charangón possui dimensões mais generosas em comparação com o charango padrão.

Uma das características distintivas do Charangón é a sua afinação, que se situa uma quarta ou quinta abaixo da afinação tradicional do charango. Esta afinação mais grave confere ao instrumento um timbre mais profundo e encorpado, explorando uma tessitura sonora diferente dentro da família dos charangos. Tal como o charango, o Charangón possui geralmente cinco pares de cordas (totalizando dez cordas), embora possa haver variações.

O Charangón é utilizado na música folclórica peruana para fornecer uma base harmónica mais rica e um som mais cheio, complementando outros instrumentos e vozes. A sua presença é particularmente notável em certos géneros musicais andinos onde uma sonoridade mais grave e robusta é desejada. 

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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Charangón, Elio Revé

Charangón, Elio Revé

O Cununo, também grafado cununú, é um membranofone tradicional do Equador, caracterizado pelo seu formato cónico. Instrumento de percussão com uma só membrana, de pele de animal esticada sobre a extremidade mais larga do corpo cónico, é tipicamente construído em madeira.

Apresenta duas versões distintas: o Cununo macho, que é o maior dos dois, e o Cununo fêmea, de dimensões menores. Estes dois instrumentos são frequentemente tocados em conjunto, complementando-se ritmicamente e contribuindo para a rica textura sonora da música tradicional equatoriana. O Cununo macho tende a produzir sons mais graves e profundos, enquanto o Cununo fêmea oferece timbres mais agudos e incisivos.

A técnica de execução envolve a percussão direta da membrana com as mãos, explorando diferentes partes da mão e variando a intensidade dos golpes para produzir uma ampla gama de ritmos e nuances sonoras. 

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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Cununo, Equador

Cununo, Equador