Kanklès, o mesmo que kankle, é um cordofone de corda dedilhada tradicional da Lituânia, pertencente à família das cítaras. Este instrumento ancestral partilha uma linhagem comum com outros instrumentos de corda da região do Báltico e da Rússia, como o kokle letão, o kannel estoniano, o kantele finlandês e o gusli russo, refletindo antigas conexões culturais e musicais entre estes povos.
O kanklès possui um corpo de madeira, geralmente em forma de caixa alongada e trapezoidal, sobre o qual se estendem várias cordas metálicas ou de tripa. O número de cordas pode variar, mas tradicionalmente situa-se entre cinco e doze. As cordas são dedilhadas diretamente com os dedos, produzindo um som suave e límpido.
Na tradição lituana, o kanklès tem sido utilizado tanto para acompanhar canções folclóricas e danças quanto para a execução de melodias instrumentais. A sua sonoridade delicada evoca a natureza e a história da Lituânia, sendo frequentemente associado a atmosferas contemplativas e narrativas épicas.
Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.
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Instrumentos musicais da Lituânia
Instrumentos de corda dedilhada
Cordofones do tipo cítara
Instrumentos começados por k
Kankles, kankle, instrumento nacional da Lituânia, Kristina Kupryte
Ragai é um aerofone da família das trombetas naturais tradicional da Lituânia (Europa). Embora possa ser menos conhecido internacionalmente do que outros instrumentos de sopro, o ragai possui características únicas e um significado cultural importante na Lituânia.
Características Físicas e Construção:
Material: Tradicionalmente, o ragai é construído a partir de materiais naturais encontrados no ambiente rural lituano. Os materiais mais comuns incluem casca de árvore (especialmente de bétula ou salgueiro), madeira (como bordo ou freixo), ou até mesmo chifres de animais (como os de vaca ou carneiro).
Forma: A forma do ragai pode variar consideravelmente dependendo do material e da técnica de construção. Geralmente, apresenta um formato cónico ou ligeiramente curvo, alargando-se numa extremidade para formar uma campânula (a parte que amplifica o som). O comprimento também pode variar, influenciando a afinação e o timbre do instrumento.
Bocal: O bocal do ragai é geralmente uma abertura simples na extremidade mais estreita do tubo. Em alguns casos, pode ser ligeiramente moldado para facilitar a embocadura. Não possui peças complexas como válvulas ou pistões, característicos das trombetas modernas.
Técnica de Construção: A construção do ragai muitas vezes envolve técnicas artesanais tradicionais. A casca de árvore, por exemplo, pode ser enrolada e fixada para formar um tubo. A madeira pode ser escavada ou unida em secções. Os chifres são naturalmente ocos e podem ser adaptados como instrumentos de sopro com pouca modificação.
Som e Técnica de Execução:
Som: Como uma trombeta natural, o ragai produz uma série harmónica de notas, dependendo da pressão do ar e da embocadura tocador. Não é capaz de produzir todas as notas da escala cromática como uma trombeta com válvulas. O timbre do ragai varia dependendo do material de construção, mas geralmente é descrito como um som forte, rústico e penetrante, com uma qualidade natural e terrosa. Os ragai feitos de casca tendem a ter um som mais suave e aveludado, enquanto os de madeira ou chifre podem ser mais brilhantes e potentes.
Técnica: A técnica de execução envolve o controlo da respiração e dos músculos faciais (embocadura) para produzir diferentes alturas dentro da série harmónica do instrumento. Os исполнители experientes podem executar melodias simples, sinais e chamados utilizando as notas disponíveis.
Papel Cultural e Musical:
Sinalização e Comunicação: Historicamente, o ragai era frequentemente utilizado para fins práticos, como sinalizar no campo, chamar animais, ou comunicar entre comunidades rurais. O seu som potente podia viajar longas distâncias.
Música Folclórica: O ragai também desempenha um papel importante na música folclórica lituana. Pode ser tocado como um instrumento solista, em dueto ou em conjuntos instrumentais maiores. A sua sonoridade única contribui para a identidade sonora da música tradicional lituana.
Rituais e Festividades: Em algumas regiões e ocasiões, o ragai pode estar associado a rituais e festividades tradicionais, adicionando uma dimensão sonora especial às celebrações.
Preservação Cultural: Hoje em dia, com a modernização e a introdução de outros instrumentos, o ragai pode ser menos comum no uso quotidiano, mas continua a ser valorizado como um símbolo da herança cultural lituana. Esforços são feitos para preservar a sua construção e técnica de execução, garantindo que as futuras gerações possam apreciar este instrumento tradicional.
Em resumo, o ragai é mais do que um simples instrumento de sopro; é uma janela para o passado rural da Lituânia, um testemunho da engenhosidade humana na utilização de recursos naturais para criar música e comunicação. O seu som único e a sua ligação com as tradições folclóricas conferem-lhe um lugar especial no património cultural lituano.
Cimbolai (do grego kymbalon) é um cordofone de percussão em forma trapezoidal tradicional da Lituânia, aonde chegou na Idade Média através do Grão-Ducado da Lituânia.
Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.
Molinukas (rouxinol) é um instrumento de sopro de argila tradicional da Lituânia (Europa). É utilizado na música folclórica e como brinquedo. Geralmente tem dois orifícios, mas pode ter até quatro. Com água, o sopro imita o chilrear de passarinhos.
É um pequeno instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É da família das flautas globulares, flautas de embocadura fechada.
Sekminiu ragelis é um instrumento de sopro tradicional da Lituânia (Europa).
É um instrumento de sopro do grupo 422 (no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais), um aerofone de palheta em que o músico sopra colocando a palheta em vibração.
Drambelis é um lamelofone dedilhado da família das harpas de boca, na Lituânia.
idiofone beliscado, encontra-se no índice 12 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. As suas partes vibrantes são colocadas em vibração ao serem beliscadas ou dedilhadas.
Kekletas é um idiofone de madeira tradicional da Lituânia da família das matracas.
Situa-se na categoria 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.
Tabalai é um idiofone de madeira com tábuas pendentes de um moldura com cerca de 2 metros de altura, percutidas por martelo. É um instrumento tradicional da Lituânia (Europa).
Situa-se na categoria 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.
Skrabalas é um idiofone de madeira que consiste numa espécie de sino ortoédrico de madeira com badalo. Encontra-se na Rússia e na região do Báltico.
Situa-se na categoria 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.