Enciclopédia de instrumentos musicais do mundo

Flauta contrabaixo (contrabass flute em Inglês) é um dos instrumentos de sopro mais graves da família das flautas.

A flauta contrabaixo emerge como um dos pilares graves da família das flautas, um instrumento imponente que expande as fronteiras sonoras para as regiões mais profundas do espectro das madeiras. A sua presença física já impressiona, com um tubo significativamente mais longo e largo que a flauta baixo, frequentemente apresentando múltiplas curvas para tornar a execução mais ergonômica para o músico. Essas curvas intrincadas não apenas facilitam o alcance das chaves, mas também conferem ao instrumento uma estética visual única e elegante.

A sonoridade da flauta contrabaixo é rica, encorpada e surpreendentemente ágil para um instrumento do seu porte. A sua voz situa-se uma oitava abaixo da flauta baixo, preenchendo as camadas mais graves com uma ressonância quente e aveludada. Embora a sua projeção sonora não seja tão penetrante quanto a das flautas mais agudas, sua capacidade de criar uma base harmônica profunda e texturas sonoras densas é inestimável em ensembles orquestrais, corais e em contextos de música contemporânea.

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  • Sopros de madeira
  • Instrumentos contrabaixo
Contrabass flute, flauta contrabaixo

Contrabass flute, flauta contrabaixo

Bass flute (flauta baixo) é um dos instrumentos de sopro da família das flautas, instrumento transpositor que soa uma oitava abaixo do que está escrito. Foi criada nas décadas de 1920-1930 do século XX.

A flauta baixo, membro da família das flautas, surgiu durante as décadas de 1920 e 1930. Distinguindo-se das suas irmãs menores, a flauta baixo é um instrumento transpositor, o que significa que as notas escritas em sua partitura soam uma oitava abaixo do que está grafado. Essa característica confere-lhe uma voz grave e aveludada, preenchendo uma importante lacuna sonora na seção das madeiras.

Visualmente, a flauta baixo apresenta um tubo mais longo e largo que a flauta transversal padrão, muitas vezes com uma curvatura na extremidade próxima à embocadura para facilitar o alcance das chaves pelo instrumentista. Essa adaptação ergonômica é crucial para o conforto e a técnica do músico, considerando o tamanho aumentado do instrumento.

A sonoridade da flauta baixo é quente, escura e expressiva, com uma capacidade notável de sustentar notas longas e criar linhas melódicas suaves e envolventes. Em conjuntos orquestrais e de câmara, ela desempenha um papel fundamental ao fornecer uma base sonora rica e ao adicionar profundidade e cor às harmonias. Compositores exploram sua tessitura única para criar atmosferas misteriosas, evocar paisagens sonoras noturnas ou simplesmente adicionar uma camada de beleza sombria à música. 

É um instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta – no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.

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  • Instrumentos de sopro de aresta
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  • Instrumentos inventados no século XX
  • Família das flautas
  • Instrumentos transpositores
Bass flute, flauta baixo

Bass flute, flauta baixo

Flauta hiperbaixo é a maior e mais grave de todas as flautas do mundo, feita de plástico.

A flauta hiperbaixo representa o máximo da exploração das sonoridades graves na família das flautas, superando até mesmo a já imponente flauta subcontrabaixo. Construída em plástico, um material surpreendente para um instrumento de tal magnitude, ela detém o título de maior e mais grave flauta do mundo. Um tubo ainda mais extenso que os 5,5 metros da subcontrabaixo é capaz de produzir notas que quase se fundem com o silêncio.

A escolha do plástico como material de construção levanta questões sobre a ressonância e a qualidade tonal, mas provavelmente está ligada à necessidade de leveza e viabilidade na construção de um instrumento tão grande. Tocar a flauta hiperbaixo é um desafio ainda maior que suas predecessoras, exigindo não apenas um fôlego colossal, mas também sistemas de chaves e mecanismos ainda mais elaborados para serem alcançados pelos dedos do músico. 

É um instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta – no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.

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  • Instrumentos de sopro de aresta
  • Flauta de embocadura aberta
  • Família das flautas
Hyperbass flute, a maior flauta do mundo

Hyperbass flute, a maior flauta do mundo

Flauta subcontrabaixo (double contrabass flute, octobass flute ou subcontrabass flute, em Inglês) é a maior flauta transversal do mundo em metal, com mais de 5,5 metros de tubo.

A flauta subcontrabaixo, um verdadeiro colosso entre os instrumentos de sopro, impressiona tanto pelas suas dimensões quanto pela profundidade sonora que produz. Com mais de 5,5 metros de tubo de metal, é a maior flauta transversal do mundo, um feito da engenharia musical moderna. 

Devido ao seu tamanho extraordinário, tocar a flauta subcontrabaixo exige um sistema de chaves complexo e extenso, muitas vezes acionado por alavancas e até pedais, tornando a execução uma proeza física e técnica. O músico precisa de um fôlego considerável para produzir um som estável através de um tubo tão longo, e a distância entre as chaves requer adaptações ergonómicas significativas.

O som que emana desta gigante é surpreendentemente grave e ressonante, situado uma oitava abaixo da flauta contrabaixo. A sua sonoridade evoca paisagens sonoras profundas e misteriosas, oferecendo aos compositores uma cor única para explorar as regiões mais baixas do espectro audível. 

É um instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta – no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.

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  • Instrumentos de sopro de aresta
  • Flauta de embocadura aberta
  • Família das flautas
Double contrabass flute, octobass flute ou subcontrabass flute

Double contrabass flute, octobass flute ou subcontrabass flute

Rhombus (rombo, o mesmo que bullroarer, ou turndun) é um zumbidor, da classe dos aerofones livres, designada pelo índice 41 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.

É um antigo instrumento ritual e instrumento de comunicação que remonta ao Paleolítico. Encontra-se nos cinco continentes com formas diferentes e é usado ainda pelos aborígenes australianos. Consiste numa peça de madeira comprido-oval cujo com um orifício onde está atado o fio que permite ao executante produzir som é produzido pelo atrito do objeto rodopiando contra o ar. Quanto maior é a velocidade do movimento giratório, maior é o volume e a altura.

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  • Instrumentos musicais da Austrália
  • Categoria dos aerofones livres
  • Instrumentos começados por r
Rhombus, aerofone livre

Rhombus, aerofone livre

Flauta piccolo, piccolo simplesmente ou flautim é um instrumento de sopro da orquestra da secção das madeiras em registo agudo.

Construído geralmente em metal, embora versões em madeira ainda existam, o piccolo é essencialmente uma flauta transversal em miniatura. A sua embocadura e dedilhação são semelhantes às da flauta maior, mas seu tamanho reduzido confere-lhe uma oitava acima, tornando-o o instrumento mais agudo da orquestra sinfónica.

Apesar de sua delicadeza visual, o piccolo possui uma projeção sonora surpreendente, capaz de se fazer ouvir mesmo em meio a uma orquestra completa. Compositores utilizam-no para criar efeitos especiais, intensificar passagens dramáticas ou adicionar um brilho etéreo a melodias. 

É um instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta – no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.

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  • Instrumentos de sopro de aresta
  • Flauta de embocadura aberta
  • Instrumentos da orquestra
  • Família das flautas
  • Instrumentos começados por f
Flauta piccolo, sopro de madeira

Flauta piccolo, sopro de madeira

Violoncelo é um cordofone de arco tocado entre os joelhos na vertical, maior do que o violino e a Viola de arco, embora tenha uma forma semelhante. 

A sua postura de execução é única: repousa suavemente entre os joelhos do músico, apoiado por um espigão que o ancora ao chão, permitindo uma interação íntima e expressiva.

Com as suas quatro cordas afinadas uma quinta abaixo da Viola, o violoncelo emite uma sonoridade rica e aveludada, com uma capacidade expressiva que evoca tanto a melancolia profunda quanto a alegria exuberante. A sua tessitura versátil permite-lhe tanto carregar linhas melódicas comoventes quanto fornecer uma base harmónica robusta e ressonante.

As suas origens remontam ao século XVI, e o nome do italiano Andrea Amati ecoa como um dos seus primeiros construtores de renome. O seu “King Amati”, construído em 1572, é um testemunho da maestria artesanal que deu forma a este instrumento. Desde então, o violoncelo conquistou um lugar de destaque na música clássica, brilhando como instrumento solista em concertos emocionantes, integrando quartetos de cordas com a sua voz central e enriquecendo a sonoridade da orquestra com a sua profundidade expressiva. 

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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  • Instrumentos musicais da orquestra
  • Instrumentos de corda friccionada
  • Cordofones de arco
  • Instrumentos começados por v

Violoncelista Guilhermina Suggia

Violoncelista Guilhermina Suggia

Trompa é um aerofone da família dos metais, essencial na orquestra sinfónica moderna. Consiste num tubo metálico de 3,7 metros de comprimento. Numa extremidade, encontra-se o bocal, onde o músico molda o ar para produzir o som, e na outra, o pavilhão, que amplifica e projeta a sua voz rica e expressiva.

A característica mais marcante da trompa é o seu tubo enrolado várias vezes sobre si mesmo, conferindo-lhe a sua forma icónica e tornando-o mais compacto para o músico segurar. O sistema de válvulas, geralmente de três a cinco dependendo do modelo e do fabricante, permite ao trompista alterar o comprimento efetivo do tubo, acedendo assim a uma vasta gama de notas da escala cromática.

A sonoridade da trompa é incrivelmente maleável, capaz de produzir desde um timbre suave e melancólico até um som potente e majestoso. A sua capacidade de se fundir com diferentes secções da orquestra, seja com as madeiras em passagens líricas ou com os metais em momentos heroicos, torna-a um instrumento fundamental. Solos de trompa são frequentemente momentos de grande beleza e expressividade na música sinfónica.

É um instrumento de sopro do grupo 423 (no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais), um aerofone de bocal (também chamado de palheta labial) em que os lábios do executante causam diretamente a vibração do ar.

Trompista Abel Pereira

Trompista Abel Pereira

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  • Instrumentos de bocal
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  • Instrumentos da orquestra
  • Instrumentos de palheta labial

Piano é um cordofone de tecla cujas origens remotas se encontram no saltério. É constituído por um teclado, cordas com espessuras e comprimentos diversos, martelos que batem nas cordas, abafadores e pedais.

Há pianos de cauda ou de concerto, pianos verticais, pianos de mesa, e pianos digitais.

Num teclado, cada tecla ativa uma nota diferente. Na maior parte dos casos, as teclas estão ordenadas com as notas mais graves à esquerda, e as notas mais agudas à direita. No piano, as teclas ativam um mecanismo com um martelo para percutir cordas.

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  • Cordofones de tecla
  • Instrumentos começados por p
Piano antigo

Piano antigo

Baixo elétrico, ou simplesmente baixo, é o membro de sonoridade mais grave da família das guitarras elétricas. Tem um comprimento maior de braço e escala, e é dotado de quatro a seis cordas.

A sua função primordial é fornecer a base rítmica e harmónica para a música, ancorando as melodias e definindo a progressão dos acordes. Através de técnicas como o dedilhado, a percussão das cordas com o polegar e o palhetado, o baixista cria linhas de baixo pulsantes e expressivas que interagem com a bateria para formar o alicerce rítmico da canção.

Popularizado em diversos géneros musicais a partir do século XX, como o rock, o pop, o jazz, o funk e muitos outros, o baixo elétrico provou ser um instrumento incrivelmente versátil. As suas possibilidades sonoras são vastas, desde um som grave e aveludado até um timbre percussivo e incisivo. Essencial em qualquer banda moderna, o baixo elétrico é a espinha dorsal sonora que muitas vezes passa despercebida, mas sem a qual a música perderia a sua profundidade e o seu groove contagiante. 

Baixo elétrico

Baixo elétrico