Surando, também chamado saro, ou saroz, é um cordofone de arco tradicional do Paquistão.
Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.
Borrindo é uma flauta globular de cerâmica com três ou quatro orifícios digitadores, tradicional do Paquistão.
É um pequeno instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É da família das flautas globulares, flautas de embocadura fechada.
Rol-mo é um instrumento musical tradicional do Tibete. Consiste em dois címbalos de dedo feitos de metal, geralmente feitos de bronze ou latão. Cada címbalo é constituído por um disco plano com uma abertura no centro, e é preso ao dedo médio do músico usando uma faixa de couro.
O nome “Rol-mo” significa “som do metal” em tibetano. Os címbalos são tocados juntos, batendo um contra o outro ou contra a palma da mão do músico para criar um som metálico. O tamanho dos címbalos pode variar, mas geralmente têm cerca de 2 a 4 polegadas de diâmetro.
O Rol-mo é amplamente utilizado na música tradicional tibetana, tanto em apresentações a solo como em conjunto com outros instrumentos. É frequentemente utilizado em cerimónias religiosas, festivais e danças folclóricas do Tibete. Além da sua função musical, tem significado cultural e religioso no Tibete. É considerado um símbolo de proteção contra espíritos malignos e é usado em rituais de purificação e bênçãos. É um instrumento de som claro e brilhante, que adiciona um toque peculiar e distinto à música tibetana.
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É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.
O rgya-gling é um instrumento musical tradicional do Tibete, da família das trompetes. Também conhecido como trompete tibetana, é popularmente usado em cerimónias religiosas, festivais e eventos especiais.
O instrumento é feito de metal, geralmente de bronze ou cobre, e consiste em um tubo longo e estreito com um bocal na extremidade. Possui um formato curvado, semelhante a uma serpente, o que lhe confere um visual único.
A técnica de tocar o rgya-gling é desafiadora, exigindo habilidade para controlar a respiração e produzir diferentes tons. Os músicos podem usar técnicas vibratórias especiais para criar sons distintos durante a execução. O seu timbre é alto e estridente, podendo ser ouvido à distância.
No contexto religioso, o rgya-gling desempenha um papel importante nas práticas budistas tibetanas, sendo usado para sinalizar rituais, chamar a atenção dos monges e criar uma atmosfera sagrada durante as cerimónias. Também é utilizado em festivais folclóricos, músicas tradicionais e até mesmo em apresentações contemporâneas.
Devido à sua peculiaridade cultural e sonora, o rgya-gling tem sido reconhecido como uma expressão única da música tibetana. É um símbolo importante da cultura e da espiritualidade do Tibete, transcenderndo fronteiras geográficas e atraindo a atenção de entusiastas da música em todo o mundo.
O zangs-dung é um instrumento musical tradicional do Tibete, da família dos aerofones. É um tipo de trompete feito de um longo tubo de metal, geralmente de bronze, com aproximadamente um metro de comprimento. Consiste em um tubo reto com uma campânula na extremidade oposta à boca. Normalmente, é decorado com motivos religiosos do budismo tibetano, como símbolos e inscrições.
Na música tradicional tibetana, o zangs-dung é usado principalmente em cerimónias religiosas, festivais e rituais. É conhecido por produzir um som alto, brilhante e estridente, que pode ser ouvido a longas distâncias. O instrumentista controla a dinâmica e o tom do som através dos lábios e da pressão do sopro.
O zangs-dung desempenha um papel importante na cultura e na espiritualidade tibetana, sendo considerado um instrumento sagrado e um símbolo da conexão entre o céu e a terra.
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Nos instrumentos da categoria 4 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais (aerofones), o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.
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Instrumentos musicais da China
Instrumentos começados por z
Zangs-dung, China
https://www.musis.pt/wp-content/uploads/2020/03/zangs-dung.jpg400400António Ferreirahttp://musis.pt/wp-content/uploads/2022/05/cropped-musis-logo-80x80.jpgAntónio Ferreira2020-03-31 18:36:032023-10-18 01:04:34Zangs-dung, China
Aslatua é um idiofone de agitação constituído por um par de pequenas cabaças secas, ligadas por um cordel, com alguns grãos dentro.
Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida).
Dunumba é um bimembranofone cilíndrico imponente da família dos tambores dunun da África Ocidental, particularmente associado à música da Guiné, Mali, Costa do Marfim e Senegal. Como o maior e mais grave dos dunun, ele estabelece a base rítmica profunda e pulsante para muitos conjuntos musicais tradicionais.
A sua construção apresenta um corpo cilíndrico de madeira, esculpido a partir de um tronco oco. Duas peles de animais, tipicamente de vaca, são esticadas sobre as extremidades do cilindro e fixadas por um sistema complexo de cordas de tensão que circundam o corpo do tambor. Estas cordas, tradicionalmente feitas de couro resistente, permitem ao tocador ajustar a tensão das peles, afinando assim o tambor para um tom específico ou para criar variações de altura durante a execução.
O dunumba é percutido com uma ou duas baquetas de madeira, produzindo um som grave, rico e ressonante que pode ser tanto profundo e constante quanto dinâmico e expressivo. Dada a sua grande dimensão e o som fundamental que produz, o dunumba desempenha um papel crucial na condução do ritmo e na marcação das frases musicais dentro do conjunto. Os ritmos tocados no dunumba são frequentemente complexos e interligados com os de outros tambores dunun (como o sangban e o kenkeni) e outros instrumentos, criando uma tapeçaria rítmica vibrante e envolvente que é essencial para a música e a dança tradicionais da África Ocidental.
Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida.