Instrumentos musicais do continente asiático

Tamak é um instrumento de percussão tradicional do povo Santal, uma comunidade indígena que reside principalmente nos estados orientais da Índia, como Jharkhand, Bengala Ocidental e Odisha. É um tambor de formato semelhante ao tímpano ou timbale, com um corpo geralmente feito de metal fino, moldado como uma grande tigela ou um hemisfério. A abertura do tambor é coberta por uma membrana de pele de animal, tradicionalmente couro de boi, que é esticada firmemente sobre a borda.

O Tamak é tocado batendo na membrana com duas baquetas, geralmente feitas de madeira. O som produzido é profundo e ressonante, e o ritmo do Tamak desempenha um papel fundamental na música e nas danças tradicionais Santal. Acredita-se que o instrumento possua um significado espiritual especial e é frequentemente usado em cerimônias religiosas e festivais Santal.

Existem Tamaks de diferentes tamanhos; alguns são pequenos o suficiente para serem pendurados no pescoço e tocados durante a dança, enquanto outros são maiores e podem até exigir duas pessoas para serem transportados. Os Tamaks maiores são, por vezes, usados durante as tradicionais caçadas comunitárias Santal (Sendra). Em conjunto com outros instrumentos como o Tumdak (outro tipo de tambor) e a flauta Tirio, o Tamak é essencial para criar a rica tapeçaria sonora da música Santal. O seu ritmo marca frequentemente o padrão métrico básico para as várias formas de dança Santal, como Lagne, Dong e Baha.

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Tamak, Índia

Tamak, Índia

Swarbat, também grafado como Swarabat ou Swaragat, é um instrumento de corda dedilhada único, originário do sul da Índia. Sua característica mais distintiva é o seu corpo circular, que o diferencia de muitos outros instrumentos de corda tradicionais indianos. Este corpo circular, geralmente feito de madeira, funciona como uma caixa de ressonância, amplificando o som produzido pelas cordas vibrantes.

O número de cordas do Swarbat pode variar, mas geralmente possui entre cinco e sete cordas principais, afinadas para diferentes notas dentro de uma determinada escala musical ou raga. Estas cordas são esticadas sobre uma ponte e ao longo de um braço curto, fixando-se em cravelhas na extremidade do instrumento para ajuste da afinação.

O Swarbat é tocado dedilhando as cordas com um plectro, também conhecido como mizrab. O músico segura o instrumento perto do corpo e usa o plectro para produzir melodias e ritmos complexos. A técnica de dedilhado pode envolver padrões intrincados e ornamentações, características da música carnática, o sistema de música clássica do sul da Índia.

Embora não seja tão comum quanto outros instrumentos clássicos do sul da Índia, como a veena ou o sitar, o Swarbat possui um timbre distinto e suave. É frequentemente utilizado em apresentações de música clássica carnática, tanto como instrumento solista quanto como acompanhamento para vocalistas. A sua forma única e sonoridade melódica contribuem para a rica diversidade da música tradicional indiana. O Swarbat representa uma parte valiosa do património musical do sul da Índia, embora possa não ter a mesma visibilidade global de outros instrumentos indianos mais populares.

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Swarbat, Índia

Swarbat, Índia

Surmandal, também conhecido como Swarmandal, é um cordofone indiano pertencente à família das cítaras, desempenhando um papel de acompanhamento proeminente na música clássica Hindustani. O seu nome literalmente significa “grupo de tons”, refletindo a sua capacidade de produzir um rico leque de ressonâncias harmónicas.

O instrumento consiste numa caixa de ressonância retangular e rasa, sobre a qual se estendem numerosas cordas de metal, tipicamente entre 30 e 40, ou até mais em algumas versões. Estas cordas são afinadas diatonicamente ou cromaticamente, de acordo com a raga (modo musical) a ser interpretada. As cordas são dispostas em fileiras paralelas e esticadas sobre pequenas pontes, permitindo a sua vibração livre.

O Surmandal é tocado dedilhando as cordas com os dedos de ambas as mãos. O músico desliza suavemente os dedos pelas cordas, criando um acompanhamento textural e harmónico para o vocalista ou o instrumentista principal. Não possui um braço ou um sistema de trastes para produzir melodias distintas como um sitar ou um sarod. Em vez disso, o seu foco reside na criação de um ambiente sonoro exuberante e sustentado, enriquecendo a interpretação principal com um tapete de harmonia e ressonância.

A técnica de tocar o Surmandal exige sensibilidade e uma compreensão profunda da raga. O músico deve ser capaz de selecionar e dedilhar as cordas certas para complementar a melodia e o humor da peça musical. O som produzido pelo Surmandal é frequentemente descrito como etéreo e cintilante, adicionando uma dimensão quase celestial à música clássica Hindustani. Embora seja principalmente um instrumento de acompanhamento, em algumas ocasiões pode ser apresentado em breves passagens solo para demonstrar a sua beleza sonora única.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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Surmmandal, Índia

Surmmandal, Índia

Sursringar é um instrumento de corda dedilhada originário do norte da Índia. É considerado um instrumento precursor do sarod, sendo maior e com algumas características diferentes.

É tradicionalmente construído com madeira de jacarandá e possui uma caixa de ressonância em formato de tambor. A escala é feita de metal e o instrumento tem um total de 25 cordas. As cordas são geralmente feitas de aço e bronze e são tocadas com um plectro, similar a uma palheta de guitarra.

O som produzido pelo sursringar é rico e encorpado, com uma ressonância única. É geralmente utilizado na música clássica indiana, tanto como instrumento solo quanto em conjuntos musicais.

Embora menos comum que o sarod atualmente, o sursringar ainda é apreciado e tocado por músicos tradicionais indianos. A sua sonoridade distinta e seu papel na música clássica indiana o tornam um instrumento valioso e interessante.

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Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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Sursringar, Índia

Sursringar, Índia

O swarabat, também conhecido como swarbat ou swaragat, é um instrumento de corda tradicional do sul da Índia. É feito de madeira e possui um corpo circular com forma semelhante a um pandeiro. O corpo do instrumento é oco, permitindo a ressonância do som. É geralmente tocado com um plectro, que é uma pequena peça de madeira, metal ou plástico usada para tocar as cordas. O plectro é segurado entre os dedos do músico enquanto ele toca as notas no instrumento.

O instrumento possui várias cordas que são afinadas de forma precisa para diferentes notas musicais. As cordas são esticadas ao longo do corpo circular do swarabat, passando por pequenos suportes ou trastos presos ao instrumento.

Ao tocar o swarabat, o músico usa o plectro para dedilhar as cordas e produzir diferentes tons. O som produzido é rico e melodioso, e o instrumento é capaz de reproduzir uma variedade de escalas musicais.

O swarabat é comumente usado na música indiana clássica, especialmente nas regiões do sul da Índia. Ele desempenha um papel importante na música carnática, uma das duas principais tradições musicais da Índia, juntamente com a música hindustani.

O instrumento tem uma longa história na Índia e é considerado um componente essencial das atuações musicais tradicionais do sul do país. Ele também tem sido objeto de inovação e experimentação, com músicos modernos a explorar novas técnicas e estilos musicais.

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Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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Swarabat, Índia

Swarabat, Índia

Sundari (ou sundri) é um instrumento de sopro indiano de palheta dupla. É semelhante ao shehnai, mas menor em tamanho e proporciona um som mais agudo. É popular nas regiões de Punjab e Rajasthan, no norte da Índia.

O instrumento consiste em um tubo cilíndrico feito de madeira, preso a um reservatório de ar, geralmente feito de cerâmica ou metal. Possui duas palhetas, feitas de cana, responsáveis por produzir o som quando o músico sopra.

A palheta dupla do sundari permite que o músico produza um tom contínuo sem a necessidade de interrupções para respirar. Isso torna o instrumento ideal para peças musicais em andamento rápido, onde é necessário tocar uma série de notas consecutivas em um curto espaço de tempo.

O sundari é amplamente utilizado nas tradições musicais clássicas indianas, especialmente nas formas de música folclórica e popular. É comumente associado a ocasiões festivas, como casamentos, festivais religiosos e outras celebrações.

A técnica de tocar o sundari exige um bom controle de respiração e habilidade para atingir notas precisas. Os músicos profissionais que tocam esse instrumento passam anos aprimorando suas habilidades e aprendendo os intricados padrões melódicos e rítmicos da música indiana.

O sundari desempenha um papel significativo na música indiana, adicionando uma sonoridade distinta e folclórica às performances. É um instrumento versátil, capaz de se destacar tanto nas melodias principais quanto no suporte harmónico.

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Nos instrumentos da categoria 4 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais (aerofones), o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.

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Sundari, Índia

Sundari, Índia

Soduang, também grafado como So-duang, é um instrumento musical cordofone de arco, característico da região do Sudeste Asiático, particularmente encontrado na Tailândia e no Laos. A sua principal característica reside na sua simplicidade estrutural, possuindo tipicamente apenas duas cordas. Apesar do número reduzido de cordas, o Soduang é capaz de produzir uma variedade expressiva de sons e melodias, desempenhando um papel importante na música tradicional dessas culturas.

O corpo do Soduang é geralmente cilíndrico ou em forma de barril, frequentemente feito de madeira ou coco. Uma pele de animal, como a de cobra ou cabra, é esticada sobre uma das extremidades do corpo, funcionando como uma caixa de ressonância. As duas cordas, tradicionalmente feitas de seda ou, modernamente, de materiais sintéticos, estendem-se ao longo do corpo e passam sobre uma pequena ponte até as cravelhas de afinação na extremidade oposta.

O Soduang é tocado na vertical. O músico segura o instrumento no colo ou entre as pernas e usa um arco, geralmente feito de madeira e crina de cavalo, para friccionar as cordas. A mão esquerda é utilizada para pressionar as cordas em diferentes pontos ao longo do braço, alterando o seu comprimento vibratório e, consequentemente, a altura do som produzido. A técnica de execução exige destreza e sensibilidade para modular o tom e criar nuances musicais.

A sonoridade do Soduang é frequentemente descrita como suave e melancólica, com uma qualidade vocal expressiva. É utilizado tanto em apresentações solo quanto em conjuntos musicais, acompanhando cantores ou outros instrumentos. Na música tradicional tailandesa e laosiana, o Soduang pode ser ouvido em diversos contextos, desde cerimónias religiosas e festivais até apresentações de música clássica e folclórica. A sua simplicidade estrutural contrasta com a sua capacidade de produzir melodias complexas e emotivas, tornando-o um instrumento valioso e apreciado na sua região de origem.

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Soduang

Soduang

Sona, também conhecido como Suona, é um aerofone tradicional de palheta dupla, predominantemente encontrado na China. Caracteriza-se pelo seu som potente e penetrante, o que o torna um instrumento marcante em diversos contextos musicais, desde celebrações festivas e rituais religiosos até conjuntos folclóricos e, ocasionalmente, na ópera chinesa.

A construção do Sona é relativamente simples, mas eficaz na produção do seu timbre característico. O corpo do instrumento é geralmente cónico, feito de madeira dura como o sândalo ou a ébano. Na extremidade superior, encaixa-se uma pequena palheta dupla, tipicamente feita de cana. Esta palheta vibra quando o músico sopra através dela, criando o som inicial.

Uma característica distintiva do Sona é a sua campânula, geralmente feita de latão ou outro metal. Esta campânula amplifica o som produzido pela palheta, conferindo-lhe a sua intensidade e projeção notáveis. O tamanho e a forma da campânula podem variar, influenciando ligeiramente o timbre do instrumento. O corpo do Sona possui também furos para os dedos, permitindo ao músico controlar a altura das notas ao abrir e fechar estas aberturas. O número de furos pode variar dependendo do tipo específico de Sona.

Existem diferentes tamanhos e estilos de Sona, cada um com a sua própria tessitura e utilização tradicional. O Bangdi, por exemplo, é uma versão menor e mais aguda, enquanto outras variantes maiores produzem sons mais graves. O Sona desempenha um papel crucial em muitas celebrações tradicionais chinesas, como casamentos e funerais, onde o seu som vibrante adiciona uma atmosfera festiva ou solene, conforme o contexto. A sua capacidade de cortar através de outros sons também o torna ideal para apresentações ao ar livre e em grandes grupos musicais. A sua sonoridade única e a sua importância cultural garantem que o Sona continue a ser um instrumento vibrante na música tradicional chinesa.

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So-na, China

So-na, China

Sruti upanga, também conhecido por outros nomes como bhazana-sruti, druthi ou nosbug, é uma gaita de foles tradicional de Tamil Nadu, no sul da Índia. Este aerofone de palheta livre é um instrumento único que desempenha um papel específico na música folclórica e devocional da região.

O Sruti upanga distingue-se por sua construção relativamente simples. Consiste tipicamente num saco de couro ou pele, que serve como reservatório de ar, e um ou mais tubos melódicos (chanters) feitos de madeira ou bambu. Um tubo de sopro permite ao músico insuflar ar para dentro do saco. Os chanters possuem orifícios para os dedos, possibilitando a execução de melodias. Algumas versões podem incluir um ou mais bordões (drone pipes) que emitem notas constantes, criando uma base harmónica para a melodia.

A característica mais notável do Sruti upanga é a sua capacidade de produzir um som contínuo, semelhante ao de outras gaitas de foles. O músico enche o saco de ar e, ao pressioná-lo com o braço, força o ar a passar pelas palhetas dos ponteiros e dos bordões, gerando o som. A melodia é criada ao abrir e fechar os orifícios dos dedos nos ponteiros.

O Sruti upanga é frequentemente associado à música devocional e às apresentações de rua no sul da Índia. O seu som persistente e a sua capacidade de sustentar notas longas tornam-no adequado para acompanhar cantos religiosos e narrativas folclóricas. Embora não seja tão difundido como outros instrumentos clássicos indianos, o Sruti upanga mantém a sua importância cultural em Tamil Nadu, representando uma tradição musical distinta e enraizada na história da região. As suas diferentes designações regionais refletem a sua presença e adaptação em várias comunidades locais.

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Sruti upanga, Índia

Sruti upanga, Índia

O tangmuri é um instrumento musical único usado pelo povo Hynniewtrep, que é uma comunidade tribal do Estado de Meghalaya, no nordeste da Índia. É um instrumento de sopro cónico e possui uma palheta dupla, semelhante a um oboé.

O tangmuri é feito de uma única peça de madeira que é esculpida em forma de cone. Tem uma boca na extremidade estreita, onde o músico coloca a boca para soprar o ar. O ar passa através da palheta dupla, que vibra para criar som.

É geralmente tocado em cerimónias religiosas e danças tradicionais do povo Hynniewtrep. O som melancólico e suave do tangmuri cria uma atmosfera especial nessas ocasiões.

O tangmuri é considerado um instrumento sagrado pelo povo Hynniewtrep e possui um significado cultural profundo. É tocado principalmente por mulheres e é considerado um símbolo de pureza e divindade.

Além disso, cada tangmuri é único, pois é feito à mão pelos artesãos locais. Os músicos habilidosos que tocam o tangmuri são altamente reverenciados na comunidade Hynniewtrep.

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Tangmuri, Índia

Tangmuri, Índia