Instrumentos musicais do continente asiático

A gopichand é um instrumento musical tradicional da Índia, originário de Bengal. Também conhecido como Ektara, ele consiste em uma vara longa feita de bambu ou madeira, com uma corda tensionada ao longo do seu comprimento. A extremidade da vara é envolta em um pedaço de coco para amplificar o som.

A gopichand é tocada segurando-se a vara com uma mão, enquanto com a outra mão pressiona-se a corda para alterar a afinação. Para produzir som, a corda é beliscada ou friccionada com um pequeno bastão.

O instrumento é amplamente utilizado por músicos de música folclórica e devocional na Índia. É um instrumento bastante simples, mas produz um som característico e distinto, usado geralmente para acompanhar canções e danças tradicionais.

A gopichand desempenha um papel importante na cultura musical de Bengal e tem sido usado por gerações para expressar emoções, contar histórias e transmitir tradições.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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Gopichand, Índia

Gopichand, Índia

O khomok é um instrumento musical tradicional da Índia, especificamente do estado de Bengala Ocidental. É semelhante ao khamak, gub-gubi, anand lahari ou gholtong, nomes diferentes para o mesmo instrumento em diferentes regiões da Índia.

O khomok consiste em um pequeno tambor de madeira, geralmente em forma de vaso, com uma pele esticada em uma das extremidades. Uma corda de tensão atravessa a pele e é fixada na outra extremidade do instrumento. A corda é puxada enquanto se toca o tambor, criando um som distintivo e único.

O khomok é tradicionalmente tocado por músicos baul, que são uma comunidade de artistas viajantes na Índia. Eles usam o khomok para acompanhar suas canções e poesias enquanto se apresentam ao público.

O instrumento é tocado segurando o tambor com uma das mãos e usando a outra para puxar e soltar a corda de tensão. Isso produz uma variação de tensão na pele do tambor, resultando em diferentes tons e ritmos. O khomok é usado para criar uma melodia suave e encantadora, complementando as habilidades vocais do músico.

Ao longo dos anos, o khomok também foi incorporado em diferentes géneros musicais, como folk e fusão. Músicos indianos contemporâneos têm explorado novas possibilidades sonoras com o instrumento, adicionando-o a suas composições e atuações.

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Khomok, khamak, Índia

Khomok, khamak, Índia

O Khamak é um instrumento musical tradicional indiano que tem origem na região do Rajastão, no norte da Índia. É também conhecido pelos nomes de khomok, gub-gubi, anand lahari ou gholtong, dependendo da região e da comunidade.

O Khamak é composto por um pequeno tambor feito de madeira e couro, semelhante a um pandeiro, e uma corda que atravessa o corpo do instrumento. A corda é usualmente feita de uma fibra natural, como a seda, e é tensionada através de um sistema de tubos e pinos.

Para tocar o Khamak, o músico segura o instrumento com uma das mãos e usa a outra para bater na pele do tambor. Enquanto isso, com a mesma mão que segura o instrumento, ele ou ela puxa e solta a corda, criando um som característico de tremolo.

O Khamak é frequentemente utilizado nas músicas tradicionais do Rajastão, acompanhando vocalistas e dançarinos. Também pode ser encontrado em espetáculos de música folclórica e músicas devocionais. É considerado um instrumento versátil e expressivo, capaz de produzir uma ampla gama de sons.

Apesar da sua popularidade na Índia, o Khamak é menos conhecido internacionalmente do que outros instrumentos indianos, como o sitar ou a tabla. No entanto, desempenha um papel importante na cultura musical do Rajastão e continua a ser apreciado pelos amantes da música tradicional indiana.

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Khamak, katho, Índia

Khamak, katho, Índia

Qomuz, também conhecido como komuz (e qopuz no Azerbaijão, kopuz na Turquia), é um cordofone de dedilhado ancestral com uma longa história na Ásia Central. Este instrumento de corda friccionada possui um braço liso, desprovido de trastos, o que exige do músico uma precisão apurada na colocação dos dedos.

Tradicionalmente, o qomuz é esculpido a partir de uma única peça de madeira, frequentemente utilizando junípero ou damasqueiro devido às suas qualidades acústicas e durabilidade. Possui geralmente três cordas dedilhadas para produzir a sua sonoridade característica. A ausência de trastos confere ao instrumento uma capacidade expressiva única, permitindo microtonalidades e glissandos que não são possíveis em instrumentos com trastes fixos.

Ao longo dos séculos, o qomuz tem desempenhado um papel significativo na música e cultura dos povos da Ásia Central. Era e ainda é utilizado tanto em contextos musicais folclóricos como em apresentações mais formais. A sua sonoridade rica e a sua versatilidade expressiva tornaram-no um instrumento apreciado por músicos e ouvintes, mantendo viva uma tradição musical que atravessa gerações. 

Situa-se no índice 31 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais (cordofones simples, compostos de cordas esticadas em um suporte) com caixa de ressonância, neste caso.

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Qomuz, Azerbaijão e Turquia

Qomuz, Azerbaijão e Turquia

Idakka é um bimembranofone de percussão direta, originário de Kerala, no sul da Índia. Apresenta um formato característico de ampulheta. A sua construção envolve duas membranas esticadas sobre uma estrutura de madeira, permitindo a produção de som através da percussão direta.

O idakka é geralmente suspenso do ombro do músico através de uma correia de couro, posicionando-o de forma conveniente para a execução. O som é produzido ao percutir as membranas com um bastão fino. A tensão das membranas pode ser ajustada pelas cordas laterais, permitindo ao tocador variar a afinação do instrumento durante a performance.

Desempenha um papel importante em diversas formas de arte e rituais em Kerala. É um acompanhamento essencial em atuações de música clássica carnática, particularmente em conjuntos de percussão. Além disso, é frequentemente utilizado em templos durante cerimónias religiosas e procissões, contribuindo para a atmosfera espiritual e rítmica dos eventos. 

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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  • tambores percutidos
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Idakka, tambor em forma de ampulheta, Índia

Idakka, tambor em forma de ampulheta, Índia

O dhak é um instrumento de percussão tradicional do subcontinente indiano, usado principalmente nas regiões de Bengala Ocidental, Assam e Bangladesh. É geralmente tocado em ocasiões festivas e cerimónias religiosas, como o festival hindu Durga Puja. Tem formato cilíndrico, às vezes em forma de barril, e é feito de madeira e pele de cabra. É percutido com baquetas de madeira, chamadas de “kathis”, que são geralmente feitas de madeira de jacarandá.

O som produzido pelo dhak é forte e grave, com batidas fortes e rítmicas. É usado para acompanhar danças, cantos e outros tipos de apresentações artísticas durante os festivais.

Além de sua importância musical, o Dhak também tem grande significado cultural e religioso nas comunidades do subcontinente indiano. É considerado um símbolo de devoção religiosa e é usado para invocar energia divina durante as celebrações.

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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Dhak, bimembranofone, Índia

Dhak, bimembranofone, Índia

Ramwong é um membranofone tradicional da Tailândia, desempenhando um papel crucial no acompanhamento das danças folclóricas que partilham o mesmo nome, “ram wong”, que significa “dança em círculo”. Este tambor de mão possui um corpo cilíndrico curto, geralmente feito de madeira, com duas peles esticadas nas extremidades, fixadas por cordas ou aros. O seu tamanho compacto torna-o portátil e ideal para ser tocado enquanto os músicos se movem com os dançarinos.

A sonoridade do ramwong é produzida pela percussão das peles com as mãos, utilizando uma variedade de golpes que criam ritmos distintos e animados. A técnica de execução pode variar, mas geralmente envolve o uso das palmas e dos dedos para produzir diferentes tons e intensidades, marcando o compasso e acentuando os movimentos da dança. A sua sonoridade contribui para a atmosfera festiva e comunitária das celebrações tailandesas.

Como acompanhamento da dança ram wong, o tambor ajuda a guiar os movimentos circulares dos dançarinos, que seguem um conjunto de gestos graciosos e coordenados. A música e a dança ram wong são elementos importantes da cultura tailandesa, frequentemente presentes em festivais, cerimónias e eventos sociais, promovendo a união e a alegria da comunidade. 

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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Ramwong, bimembranofone, Tailândia

Ramwong, bimembranofone, Tailândia

Dahola, também conhecido pelos nomes de darbuka ou doumbeck, é um membranofone de origem milenar no Médio Oriente. Este instrumento de percussão em forma de cálice é um elemento fundamental na música tradicional de diversos países do Médio Oriente, do Norte de África e dos Balcãs, carregando uma rica história cultural.

A sua construção consiste num corpo único, tradicionalmente feito de barro, madeira ou metal, com uma extremidade mais larga e aberta e outra mais estreita, onde é esticada uma pele, geralmente de cabra, peixe ou, modernamente, materiais sintéticos. A forma do corpo atua como uma caixa de ressonância, amplificando o som produzido pela percussão da pele.

O dahola é tocado principalmente com as mãos, utilizando uma variedade de golpes que produzem diferentes sons e ritmos. Os dois sons fundamentais são o “doum”, um som grave e ressonante produzido ao golpear o centro da pele com a mão inteira, e o “tek”, um som agudo e estalado obtido ao golpear a borda da pele com os dedos. A combinação destes e de outros golpes mais complexos permite aos percussionistas criar padrões rítmicos intrincados e dinâmicos.

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Dohola, ou darbuka

Dohola, ou darbuka

Dan nguyet, que significa literalmente “alaúde da lua” em vietnamita, é um cordofone tradicional do Vietname, reconhecível pelo seu corpo distintamente circular e pelo seu longo braço que sustenta apenas duas cordas. Esta forma confere-lhe uma estética elegante e contribui para a sua sonoridade característica.

O corpo circular, geralmente de madeira, possui uma caixa de ressonância coberta por uma pele esticada, tradicionalmente de cobra ou, mais modernamente, de couro ou materiais sintéticos. O braço longo, também de madeira, é desprovido de trastos, exigindo do músico uma precisão apurada na digitação para obter as notas desejadas. As duas cordas, tradicionalmente de seda e hoje em dia frequentemente de metal, são afinadas numa relação de quinta justa, o que permite a execução de melodias e acompanhamentos com uma sonoridade brilhante e ressonante.

O dan nguyet é um instrumento versátil que desempenha um papel importante em diversos géneros musicais vietnamitas, desde a música folclórica e tradicional até formas mais clássicas e contemporâneas. É frequentemente utilizado em agrupamentos, acompanhando cantores e outros instrumentos, e também pode ser tocado a solo, demonstrando a sua capacidade expressiva e melódica. 

Situa-se no índice 31 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais (cordofones simples, compostos de cordas esticadas em um suporte) com caixa de ressonância, neste caso.

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Dan nguyet, Vietname

Dan nguyet, Vietname

Kanun, qanun ou ganoun, é um instrumento de corda tradicional do Egito e da Síria. Qanun é um instrumento de corda originário do século X, da região de Farab, no atual Irão, e tradicional no Médio Oriente, com diferentes nomes: kanun, kanoon, kanoun, quanoon, qanoun.

O nome vem da palavra grega “κανών”, que significava “regra”.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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Kanun, Maya Youssef, Síria

Kanun, Maya Youssef, Síria