Instrumentos musicais do continente asiático

Idakka é um bimembranofone de percussão direta, originário de Kerala, no sul da Índia. Apresenta um formato característico de ampulheta. A sua construção envolve duas membranas esticadas sobre uma estrutura de madeira, permitindo a produção de som através da percussão direta.

O idakka é geralmente suspenso do ombro do músico através de uma correia de couro, posicionando-o de forma conveniente para a execução. O som é produzido ao percutir as membranas com um bastão fino. A tensão das membranas pode ser ajustada pelas cordas laterais, permitindo ao tocador variar a afinação do instrumento durante a performance.

Desempenha um papel importante em diversas formas de arte e rituais em Kerala. É um acompanhamento essencial em atuações de música clássica carnática, particularmente em conjuntos de percussão. Além disso, é frequentemente utilizado em templos durante cerimónias religiosas e procissões, contribuindo para a atmosfera espiritual e rítmica dos eventos. 

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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  • tambores percutidos
  • tambores em forma de ampulheta
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Idakka, tambor em forma de ampulheta, Índia

Idakka, tambor em forma de ampulheta, Índia

O dhak é um instrumento de percussão tradicional do subcontinente indiano, usado principalmente nas regiões de Bengala Ocidental, Assam e Bangladesh. É geralmente tocado em ocasiões festivas e cerimónias religiosas, como o festival hindu Durga Puja. Tem formato cilíndrico, às vezes em forma de barril, e é feito de madeira e pele de cabra. É percutido com baquetas de madeira, chamadas de “kathis”, que são geralmente feitas de madeira de jacarandá.

O som produzido pelo dhak é forte e grave, com batidas fortes e rítmicas. É usado para acompanhar danças, cantos e outros tipos de apresentações artísticas durante os festivais.

Além de sua importância musical, o Dhak também tem grande significado cultural e religioso nas comunidades do subcontinente indiano. É considerado um símbolo de devoção religiosa e é usado para invocar energia divina durante as celebrações.

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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Dhak, bimembranofone, Índia

Dhak, bimembranofone, Índia

Ramwong é um membranofone tradicional da Tailândia, desempenhando um papel crucial no acompanhamento das danças folclóricas que partilham o mesmo nome, “ram wong”, que significa “dança em círculo”. Este tambor de mão possui um corpo cilíndrico curto, geralmente feito de madeira, com duas peles esticadas nas extremidades, fixadas por cordas ou aros. O seu tamanho compacto torna-o portátil e ideal para ser tocado enquanto os músicos se movem com os dançarinos.

A sonoridade do ramwong é produzida pela percussão das peles com as mãos, utilizando uma variedade de golpes que criam ritmos distintos e animados. A técnica de execução pode variar, mas geralmente envolve o uso das palmas e dos dedos para produzir diferentes tons e intensidades, marcando o compasso e acentuando os movimentos da dança. A sua sonoridade contribui para a atmosfera festiva e comunitária das celebrações tailandesas.

Como acompanhamento da dança ram wong, o tambor ajuda a guiar os movimentos circulares dos dançarinos, que seguem um conjunto de gestos graciosos e coordenados. A música e a dança ram wong são elementos importantes da cultura tailandesa, frequentemente presentes em festivais, cerimónias e eventos sociais, promovendo a união e a alegria da comunidade. 

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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  • Instrumentos musicais da Tailândia
  • Instrumentos musicais da Ásia
  • tambores percutidos
  • tambores em forma de barril
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Ramwong, bimembranofone, Tailândia

Ramwong, bimembranofone, Tailândia

Dahola, também conhecido pelos nomes de darbuka ou doumbeck, é um membranofone de origem milenar no Médio Oriente. Este instrumento de percussão em forma de cálice é um elemento fundamental na música tradicional de diversos países do Médio Oriente, do Norte de África e dos Balcãs, carregando uma rica história cultural.

A sua construção consiste num corpo único, tradicionalmente feito de barro, madeira ou metal, com uma extremidade mais larga e aberta e outra mais estreita, onde é esticada uma pele, geralmente de cabra, peixe ou, modernamente, materiais sintéticos. A forma do corpo atua como uma caixa de ressonância, amplificando o som produzido pela percussão da pele.

O dahola é tocado principalmente com as mãos, utilizando uma variedade de golpes que produzem diferentes sons e ritmos. Os dois sons fundamentais são o “doum”, um som grave e ressonante produzido ao golpear o centro da pele com a mão inteira, e o “tek”, um som agudo e estalado obtido ao golpear a borda da pele com os dedos. A combinação destes e de outros golpes mais complexos permite aos percussionistas criar padrões rítmicos intrincados e dinâmicos.

ETIQUETAS

  • tambores em forma de cálice
  • Membranofones do Médio Oriente
Dohola, ou darbuka

Dohola, ou darbuka

Dan nguyet, que significa literalmente “alaúde da lua” em vietnamita, é um cordofone tradicional do Vietname, reconhecível pelo seu corpo distintamente circular e pelo seu longo braço que sustenta apenas duas cordas. Esta forma confere-lhe uma estética elegante e contribui para a sua sonoridade característica.

O corpo circular, geralmente de madeira, possui uma caixa de ressonância coberta por uma pele esticada, tradicionalmente de cobra ou, mais modernamente, de couro ou materiais sintéticos. O braço longo, também de madeira, é desprovido de trastos, exigindo do músico uma precisão apurada na digitação para obter as notas desejadas. As duas cordas, tradicionalmente de seda e hoje em dia frequentemente de metal, são afinadas numa relação de quinta justa, o que permite a execução de melodias e acompanhamentos com uma sonoridade brilhante e ressonante.

O dan nguyet é um instrumento versátil que desempenha um papel importante em diversos géneros musicais vietnamitas, desde a música folclórica e tradicional até formas mais clássicas e contemporâneas. É frequentemente utilizado em agrupamentos, acompanhando cantores e outros instrumentos, e também pode ser tocado a solo, demonstrando a sua capacidade expressiva e melódica. 

Situa-se no índice 31 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais (cordofones simples, compostos de cordas esticadas em um suporte) com caixa de ressonância, neste caso.

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  • Instrumentos musicais do Vietname
  • Instrumentos musicais da Ásia
  • Instrumentos de corda dedilhada
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Dan nguyet, Vietname

Dan nguyet, Vietname

Kanun, qanun ou ganoun, é um instrumento de corda tradicional do Egito e da Síria. Qanun é um instrumento de corda originário do século X, da região de Farab, no atual Irão, e tradicional no Médio Oriente, com diferentes nomes: kanun, kanoon, kanoun, quanoon, qanoun.

O nome vem da palavra grega “κανών”, que significava “regra”.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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  • Instrumentos musicais da Síria
  • Instrumentos de corda dedilhada
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Kanun, Maya Youssef, Síria

Kanun, Maya Youssef, Síria

Qanun, kanun ou ganoun, é um instrumento de corda tradicional do Egito, Síria e Arábia Saudita. Qanun é um instrumento de corda originário do século X, da região de Farab, no atual Irão, e tradicional na Síria e no Médio Oriente, com diferentes nomes: kanun, kanoon, kanoun, quanoon, qanoun.

O nome vem da palavra grega “κανών”, que significava “regra”. Faz parte do tradicional agrupamento árabe conhecido por takht, que inclui quatro instrumentos melódicos (oud, nay, qanun e violino) e um instrumento de percussão (riq, ou a tabla).

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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  • Instrumentos musicais da Síria
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Qanun, Maya Youssef, Síria

Qanun, Maya Youssef, Síria

O marwas, também conhecido como mirwas, é um pequeno tambor de mão bimembranofone, circular e de grande popularidade nos Emirados Árabes Unidos, no Iémen e na Malásia. A sua presença no Sudeste Asiático é resultado da emigração iemenita, que levou este instrumento musical para a Malásia, Indonésia e Brunei.

É construído com um corpo cilíndrico de madeira, coberto em ambas as extremidades por peles esticadas e presas por cordas ou aros. O seu tamanho reduzido torna-o portátil e ideal para ser tocado com as mãos, produzindo uma variedade de sons percussivos dependendo da técnica de execução e da área da pele atingida.

No contexto musical do Sudeste Asiático muçulmano, o marwas desempenha um papel fundamental nos géneros zapin e gambus. O zapin é uma dança e um género musical tradicional com influências árabes, enquanto o gambus refere-se a um tipo de alaúde de braço curto e também ao estilo musical que o acompanha. Nestes géneros, o marwas fornece a pulsação rítmica e contribui para a riqueza da textura sonora.

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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  • Instrumentos musicais dos Emirados Árabes Unidos
  • tambores percutidos
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Marwas, bimembranofone, Estados Árabes Unidos e Iémen

Marwas, bimembranofone, Estados Árabes Unidos e Iémen

O Otomatone é um instrumento musical eletrónico projetado para se parecer com uma nota musical. É um pequeno dispositivo em forma de nota musical, com uma “boca” e um “braço” móvel. Ao pressionar o braço e soprar na “boca”, o Otomatone emite um som que pode ser controlado pela posição do braço. É frequentemente considerado um brinquedo devido ao seu aspeto único e divertido, mas também pode ser usado como um instrumento musical para criar diferentes tons e melodias.

O Otomatone ganhou popularidade devido a sua aparência peculiar e única forma de tocar.

Na categoria dos eletrofones, o som é produzido por meios eletrónicos.

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Otomatone, brinquedo musical, Japão

Otomatone, brinquedo musical, Japão

O pambai faz parte da família dos membranofones, que são instrumentos musicais que produzem som através da vibração de uma membrana esticada sobre uma estrutura. O Pambai é originário da Índia e é composto por um par de tambores metálicos cilíndricos.

Cada tambor do Pambai possui uma única membrana fixada na parte superior do cilindro. A membrana é normalmente feita de couro ou pele animal. Para tocar o instrumento, utilizam-se baquetas de madeira que são percutidas na superfície da membrana.

Os tambores do Pambai são de tamanhos diferentes, sendo o tambor menor conhecido como “Thala” e o maior como “Valanthalai”. O Thala é tocado com a mão direita, enquanto o Valanthalai é tocado com a mão esquerda. Devido às diferentes dimensões dos tambores, cada um produz um som distinto.

O Pambai é tradicionalmente utilizado em apresentações musicais das regiões de Tamil Nadu e Karnataka, no sul da Índia. É frequentemente usado em conjuntos de percussão junto com outros instrumentos, como o mridangam e o ghatam, para criar ritmos complexos e acompanhar danças tradicionais.

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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Pambai, bimembranofone, Índia

Pambai, bimembranofone, Índia