Instrumentos musicais do continente asiático

Kamancha, também conhecido por kamancheh ou kamanche, é um instrumento de corda friccionada utilizado no Irão, Arménia, Azerbaijão e Turquia.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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Pakhavaj (o mesmo que pakawaj, pakhawraj, pakhawaja) é um tambor bimembranofone em forma de barril tradicional do norte da Índia com corpo de madeira e peles esticadas por cordas, percutido na horizontal com as mãos.

Ghichak é um cordofone de arco tradicional do Afeganistão aparentado ao kamancheh. Alguns instrumentos são feitos de madeira, osso de ovelha, osso de camelo, madrepérola e cordas de metal.

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O Yunluo é um instrumento musical de percussão que faz parte da família dos gongos. É composto por diversos gongos de diferentes tamanhos, suspensos num suporte circular. Cada um dos gongos é afinado em determinada nota musical.

O instrumento é tocado tradicionalmente com baquetas, uma em cada mão. O músico pode tocar os gongos de forma individual, criando um efeito sonoro específico para cada um, ou pode tocar vários gongos simultaneamente, criando camadas de som.

O Yunluo é amplamente utilizado na música tradicional chinesa, especialmente em orquestras e grupos de percussão. Ele é conhecido por produzir um som rico e ressonante, com uma sonoridade característica.

Além da sua função musical, o Yunluo também possui um significado simbólico na cultura chinesa. Os gongos são considerados instrumentos sagrados que podem afugentar espíritos malignos e trazer boa sorte. Por esse motivo, o Yunluo é frequentemente utilizado em cerimónias religiosas e em festivais tradicionais.

Nos últimos anos, o Yunluo também começou a ser utilizado em outros géneros musicais, como o pop e a música experimental, sendo explorado de maneiras inovadoras e contemporâneas.

(com IA)

Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida).

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Yun-lo, yunluo, nuvem de gongos, China

Yun-lo, yunluo, nuvem de gongos, China

Chi é um antigo instrumento de sopro da China conhecido como flauta traversa de bambu. É um dos instrumentos musicais mais antigos da cultura chinesa. É feito de bambu e tem uma aparência semelhante a outras flautas traversas, com um tubo longo e orifícios para os dedos. Tradicionalmente possui seis orifícios na parte frontal e um orifício na parte traseira para o polegar.

Essa flauta era amplamente utilizada na música chinesa tradicional, especialmente na música folclórica. Possui um timbre suave e doce, tornando-se um instrumento ideal para expressar emoções e sentimentos tradicionais chineses.

Embora tenha perdido popularidade com a introdução de instrumentos musicais modernos na China, ainda é possível encontrar músicos talentosos e grupos tradicionais a tocá-la. A arte de tocar chi requer habilidade e técnica, pois os músicos devem controlar a respiração, os dedos e a embocadura para produzir os sons desejados.

(com IA)

Chi, flauta, China

Chi, flauta, China

O kou di, também conhecido como koudi, é um aerofone diminuto e tradicional da China, confeccionado em bambu. É o menor dos membros da vasta e diversificada família das flautas chinesas. A sua invenção relativamente recente data de 1971, sendo atribuída ao músico chinês Yu Xunfa.

Apesar do seu tamanho reduzido, o kou di possui uma capacidade surpreendente de produzir um som agudo e melodioso. A sua construção em bambu, material tradicionalmente utilizado em muitos instrumentos de sopro chineses, contribui para a sua sonoridade delicada e expressiva. Geralmente, o kou di possui um número limitado de orifícios para os dedos, o que exige do instrumentista uma técnica apurada de embocadura e controlo da respiração para alcançar diferentes notas e nuances musicais.

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Koudi, China

Koudi, China

A gopichand é um instrumento musical tradicional da Índia, originário de Bengal. Também conhecido como Ektara, ele consiste em uma vara longa feita de bambu ou madeira, com uma corda tensionada ao longo do seu comprimento. A extremidade da vara é envolta em um pedaço de coco para amplificar o som.

A gopichand é tocada segurando-se a vara com uma mão, enquanto com a outra mão pressiona-se a corda para alterar a afinação. Para produzir som, a corda é beliscada ou friccionada com um pequeno bastão.

O instrumento é amplamente utilizado por músicos de música folclórica e devocional na Índia. É um instrumento bastante simples, mas produz um som característico e distinto, usado geralmente para acompanhar canções e danças tradicionais.

A gopichand desempenha um papel importante na cultura musical de Bengal e tem sido usado por gerações para expressar emoções, contar histórias e transmitir tradições.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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Gopichand, Índia

Gopichand, Índia

O khomok é um instrumento musical tradicional da Índia, especificamente do estado de Bengala Ocidental. É semelhante ao khamak, gub-gubi, anand lahari ou gholtong, nomes diferentes para o mesmo instrumento em diferentes regiões da Índia.

O khomok consiste em um pequeno tambor de madeira, geralmente em forma de vaso, com uma pele esticada em uma das extremidades. Uma corda de tensão atravessa a pele e é fixada na outra extremidade do instrumento. A corda é puxada enquanto se toca o tambor, criando um som distintivo e único.

O khomok é tradicionalmente tocado por músicos baul, que são uma comunidade de artistas viajantes na Índia. Eles usam o khomok para acompanhar suas canções e poesias enquanto se apresentam ao público.

O instrumento é tocado segurando o tambor com uma das mãos e usando a outra para puxar e soltar a corda de tensão. Isso produz uma variação de tensão na pele do tambor, resultando em diferentes tons e ritmos. O khomok é usado para criar uma melodia suave e encantadora, complementando as habilidades vocais do músico.

Ao longo dos anos, o khomok também foi incorporado em diferentes géneros musicais, como folk e fusão. Músicos indianos contemporâneos têm explorado novas possibilidades sonoras com o instrumento, adicionando-o a suas composições e atuações.

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Khomok, khamak, Índia

Khomok, khamak, Índia

O Khamak é um instrumento musical tradicional indiano que tem origem na região do Rajastão, no norte da Índia. É também conhecido pelos nomes de khomok, gub-gubi, anand lahari ou gholtong, dependendo da região e da comunidade.

O Khamak é composto por um pequeno tambor feito de madeira e couro, semelhante a um pandeiro, e uma corda que atravessa o corpo do instrumento. A corda é usualmente feita de uma fibra natural, como a seda, e é tensionada através de um sistema de tubos e pinos.

Para tocar o Khamak, o músico segura o instrumento com uma das mãos e usa a outra para bater na pele do tambor. Enquanto isso, com a mesma mão que segura o instrumento, ele ou ela puxa e solta a corda, criando um som característico de tremolo.

O Khamak é frequentemente utilizado nas músicas tradicionais do Rajastão, acompanhando vocalistas e dançarinos. Também pode ser encontrado em espetáculos de música folclórica e músicas devocionais. É considerado um instrumento versátil e expressivo, capaz de produzir uma ampla gama de sons.

Apesar da sua popularidade na Índia, o Khamak é menos conhecido internacionalmente do que outros instrumentos indianos, como o sitar ou a tabla. No entanto, desempenha um papel importante na cultura musical do Rajastão e continua a ser apreciado pelos amantes da música tradicional indiana.

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Khamak, katho, Índia

Khamak, katho, Índia

Qomuz, também conhecido como komuz (e qopuz no Azerbaijão, kopuz na Turquia), é um cordofone de dedilhado ancestral com uma longa história na Ásia Central. Este instrumento de corda friccionada possui um braço liso, desprovido de trastos, o que exige do músico uma precisão apurada na colocação dos dedos.

Tradicionalmente, o qomuz é esculpido a partir de uma única peça de madeira, frequentemente utilizando junípero ou damasqueiro devido às suas qualidades acústicas e durabilidade. Possui geralmente três cordas dedilhadas para produzir a sua sonoridade característica. A ausência de trastos confere ao instrumento uma capacidade expressiva única, permitindo microtonalidades e glissandos que não são possíveis em instrumentos com trastes fixos.

Ao longo dos séculos, o qomuz tem desempenhado um papel significativo na música e cultura dos povos da Ásia Central. Era e ainda é utilizado tanto em contextos musicais folclóricos como em apresentações mais formais. A sua sonoridade rica e a sua versatilidade expressiva tornaram-no um instrumento apreciado por músicos e ouvintes, mantendo viva uma tradição musical que atravessa gerações. 

Situa-se no índice 31 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais (cordofones simples, compostos de cordas esticadas em um suporte) com caixa de ressonância, neste caso.

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  • Instrumentos musicais da Turquia
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Qomuz, Azerbaijão e Turquia

Qomuz, Azerbaijão e Turquia