Pedro Meireles, violetista, tocando

Violeta, também chamada Viola d’arco ou Viola simplesmente, é um instrumento de quatro cordas e arco da orquestra, semelhante ao violino na aparência e no modo de tocar. Sendo maior que o violino, tem um som mais doce e grave, situando-se num registo intermédio entre violino e violoncelo. Com quatro cordas afina uma quinta abaixo do violino.

Apesar da semelhança visual e na técnica de execução, a maior dimensão da violeta confere-lhe uma sonoridade distinta. O seu timbre é mais doce, mais rico em harmónicos graves, possuindo uma qualidade melancólica e introspectiva que a situa num registo intermédio, preenchendo o espaço sonoro entre o brilho agudo do violino e a profundidade ressonante do violoncelo.

Na orquestra, a violeta desempenha um papel crucial, tecendo texturas harmónicas densas e expressivas, enriquecendo as melodias e fornecendo uma base sonora calorosa para os outros instrumentos. Frequentemente, assume o protagonismo em passagens líricas e emotivas, revelando a beleza única do seu timbre aveludado. 

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

ETIQUETAS

  • Instrumentos musicais em Portugal
  • Instrumentos de corda friccionada
  • Cordofones de arco
  • Instrumentos começados por v
Pedro Meireles, violetista, tocando

Pedro Meireles, violetista, tocando