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O trombone baixo (bass trombone em Inglês) é um instrumento de sopro da família dos metais. É o maior e mais grave membro da família do trombone, sendo afinado em Si♭ ou em F. É caracterizado pelo seu tamanho e por ter o tubo mais longo e mais largo do que os outros trombones.

O trombone baixo é geralmente utilizado em conjunto com orquestras sinfónicas, bandas militares, bandas de jazz e big bands. Ele é comumente utilizado para fornecer uma base sólida e profunda ao som de uma secção de trombones.

Para tocar o trombone baixo, é necessário usar uma embocadura especial e possuir uma boa capacidade pulmonar. Além disso, o trombonista utiliza um slide para mudar a altura das notas, deslizando o tubo para dentro e para fora. Isso requer habilidade e precisão para obter as notas corretas.

O trombone baixo é geralmente feito de latão, mas também é possível encontrar instrumentos feitos de outros materiais, como fibra de carbono. Ele possui um som grave e poderoso, capaz de produzir notas profundas e ressonantes.

Alguns dos principais compositores que utilizaram o trombone baixo em suas obras são Richard Wagner, Gustav Mahler e Richard Strauss. O instrumento também é frequentemente utilizado para solos e performances de destaque, demonstrando toda a sua versatilidade e capacidade de expressão musical.

(com IA)

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Violino é um cordofone de arco de 4 cordas, o menor dos instrumentos de arco da orquestra clássica e do quarteto de cordas.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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Violinista Carlos Damas tocando

Violinista Carlos Damas tocando

 

Violoncelo é um cordofone de arco tocado entre os joelhos na vertical, maior do que o violino e a Viola de arco, embora tenha uma forma semelhante. 

A sua postura de execução é única: repousa suavemente entre os joelhos do músico, apoiado por um espigão que o ancora ao chão, permitindo uma interação íntima e expressiva.

Com as suas quatro cordas afinadas uma quinta abaixo da Viola, o violoncelo emite uma sonoridade rica e aveludada, com uma capacidade expressiva que evoca tanto a melancolia profunda quanto a alegria exuberante. A sua tessitura versátil permite-lhe tanto carregar linhas melódicas comoventes quanto fornecer uma base harmónica robusta e ressonante.

As suas origens remontam ao século XVI, e o nome do italiano Andrea Amati ecoa como um dos seus primeiros construtores de renome. O seu “King Amati”, construído em 1572, é um testemunho da maestria artesanal que deu forma a este instrumento. Desde então, o violoncelo conquistou um lugar de destaque na música clássica, brilhando como instrumento solista em concertos emocionantes, integrando quartetos de cordas com a sua voz central e enriquecendo a sonoridade da orquestra com a sua profundidade expressiva. 

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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Violoncelista Guilhermina Suggia

Violoncelista Guilhermina Suggia

Timpani, tímpanos ou timbales é um conjunto de tambores unimembranofones de forma de taça hemisférica, feitos de cobre polido, com uma membrana no cimo da caixa que se afinam através de um pedal.

Cada um tem um pele, esticada firmemente sobre a abertura superior de cada tambor. O que torna os tímpanos únicos e versáteis é o seu sistema de afinação por pedal. Este mecanismo engenhoso permite ao percussionista alterar a tensão da pele de forma rápida e precisa, modificando a altura do som produzido. Assim, um conjunto de tímpanos, geralmente composto por dois a cinco tambores de diferentes tamanhos, pode cobrir uma ampla gama de notas graves e médias, oferecendo possibilidades melódicas e harmónicas dentro da percussão orquestral.

Os tímpanos são instrumentos de grande impacto sonoro, capazes de produzir desde um trovão profundo e ressonante até notas definidas e melodias suaves. São frequentemente utilizados para criar efeitos dramáticos, sublinhar momentos importantes da música e adicionar uma base rítmica poderosa. 

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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  • tambores percutidos
  • tambores de altura definida
  • Família dos tímpanos
Timpani, Javier Eguillor

Timpani, Javier Eguillor

Corne inglês (Cor anglais, em Francês, English horn, em Inglês) é um aerofone de madeira de palheta dupla da família do oboé. Embora seja maior e mais grave que o oboé, a dedilhação é igual. Como acontece com o fagote e alguns tipos de saxofone, o instrumentista usa uma alça no pescoço para apoiar o suporte.

Ligeiramente maior que o oboé, com uma campânula bulbosa e um tudel curvo que sustenta a palheta dupla. Apesar da sua aparência distinta e do seu timbre mais grave e suave, a dedilhação do corne inglês é surpreendentemente similar à do oboé, permitindo aos oboístas explorarem a sua sonoridade única com relativa familiaridade técnica.

O seu registo mais grave confere-lhe uma doçura e uma profundidade que contrastam com o brilho do oboé, preenchendo o espaço sonoro com uma cor única. Compositores de diversas épocas exploraram a sua capacidade de expressar emoções líricas e melancólicas, conferindo-lhe momentos de destaque em passagens orquestrais memoráveis. 

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  • Instrumentos de sopro de palheta dupla
  • Instrumentos de sopro de madeira
  • Família do oboé
Corne inglês, aerofone de palheta dupla

Corne inglês, aerofone de palheta dupla

Clarinete (clarinet em Inglês) é um aerofone de madeira de palheta simples, constituído por tubo cilíndrico, boquilha e chaves. Possui os registos grave, médio, agudo e superagudo. Desenvolveu-se no início do século XIX a partir do “chalumeau”. A sua sonoridade única nasce da vibração de uma palheta simples, fixada a uma boquilha. Um complexo sistema de chaves metálicas permite ao músico controlar o fluxo de ar e produzir uma vasta gama de notas.

Uma das características distintivas do clarinete é a sua ampla extensão, abrangendo os registos grave, médio, agudo e um superagudo brilhante. Cada registo possui um timbre característico, desde a profundidade aveludada do chalumeau (seu ancestral) até o brilho penetrante das notas mais altas, conferindo-lhe uma versatilidade expressiva notável.

O clarinete desenvolveu-se no início do século XVIII a partir do chalumeau, passando por aprimoramentos que expandiram a sua tessitura e possibilidades técnicas. Rapidamente se integrou na orquestra sinfónica, em grupos de câmara, em bandas militares e tornou-se um instrumento solista proeminente em diversos géneros musicais, do clássico ao jazz. A sua capacidade de produzir tanto melodias suaves e líricas quanto passagens rápidas e virtuosas, aliada à sua rica paleta tímbrica, fazem do clarinete um instrumento essencial e apreciado no mundo da música.

O clarinete é um instrumento de sopro do grupo 422 (no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais), um aerofone de palheta em que o músico sopra colocando a palheta em vibração.

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Clarinetista Crispim Luz tocando

Clarinetista Crispim Luz tocando

Violeta, também chamada Viola d’arco ou Viola simplesmente, é um instrumento de quatro cordas e arco da orquestra, semelhante ao violino na aparência e no modo de tocar. Sendo maior que o violino, tem um som mais doce e grave, situando-se num registo intermédio entre violino e violoncelo. Com quatro cordas afina uma quinta abaixo do violino.

Apesar da semelhança visual e na técnica de execução, a maior dimensão da violeta confere-lhe uma sonoridade distinta. O seu timbre é mais doce, mais rico em harmónicos graves, possuindo uma qualidade melancólica e introspectiva que a situa num registo intermédio, preenchendo o espaço sonoro entre o brilho agudo do violino e a profundidade ressonante do violoncelo.

Na orquestra, a violeta desempenha um papel crucial, tecendo texturas harmónicas densas e expressivas, enriquecendo as melodias e fornecendo uma base sonora calorosa para os outros instrumentos. Frequentemente, assume o protagonismo em passagens líricas e emotivas, revelando a beleza única do seu timbre aveludado. 

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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  • Instrumentos musicais em Portugal
  • Instrumentos de corda friccionada
  • Cordofones de arco
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Pedro Meireles, violetista, tocando

Pedro Meireles, violetista, tocando

Piccolo, flauta piccolo ou flautim é um instrumento de sopro da orquestra da secção das madeiras em registo agudo. Apesar do seu tamanho compacto, o piccolo possui um registo agudo brilhante e penetrante, capaz de se destacar mesmo nos momentos mais densos da música orquestral.

Construído geralmente em metal, madeira ou plástico, o piccolo partilha o mesmo princípio de funcionamento da flauta transversal, com orifícios que são abertos e fechados pelos dedos para produzir diferentes notas. No entanto, o seu tubo mais curto resulta numa tessitura significativamente mais alta, frequentemente soando uma oitava acima da flauta transversal padrão.

O piccolo é frequentemente utilizado para adicionar brilho e intensidade ao naipe das madeiras, reforçando passagens agudas ou criando efeitos especiais vívidos e penetrantes. 

É um instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta – no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.

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  • Instrumentos de sopro de aresta
  • Flauta de embocadura aberta
  • Família das flautas
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Flautim em Dó

Flautim em Dó

Aerofone de vibração labial, de subcategoria trompetes cromáticos, da família dos metais, o trompete moderno é um instrumento de sopro de registo agudo, de bocal hemisférico, corpo cilíndrico de latão banhado em níquel (cerca de 1,30 metros) em forma elíptica que, na secção final, diverge para um pavilhão cónico de abertura pronunciada, com mecanismo de pistões ou rótulas com respectivos tubos adicionais. Museu das Bandas Filarmónicas, Região Autónoma da Madeira
Instrumentos de vibração labial, da sub-categoria organológica dos trompetes naturais (sem mecanismos de alteração de altura sonora, tais como orifícios, varas, chaves ou pistões) estão documentados desde o período Neolítico. conchas ou tubos cilíndricos ou cónicos, de execução por orifício de embocadura lateral ou na extremidade, construídos em cabaça, marfim (olifante), madeira, corno de animal (shofar), bambu ou metal serviam/servem funções simbólicas, práticas ou musicais em várias culturas. Tais antecessores do moderno trompete, de entre os quais aqueles construídos em metal (snb, civilização egípcia; hasoserah, civilizações egípcia e assíria, Hebreus; carnix, povos Celtas; salpinx, civilização helénica; cornu, lituus, tuba e bucina, civilizações etrusca e romana) adoptavam uma morfologia rectilínia (snb) ou circular (tuba). Em trompetes naturais, a execução da fundamental, primeiro harmónico e parciais pares e ímpares superiores é alcançada por variação, por aumento ou diminuição da pressão da coluna de ar em vibração, desta feita obtida por intermédio da tensão dos lábios e músculos faciais, posição da língua e exalação com apoio do diafragma. Nos trompetes naturais medievais e primo-renascentistas europeus, construídos em formato retilínio ou em forma de S, a execução restringia-se aos primeiros harmónicos (2-8), num âmbito de duas oitavas (oitava da fundamental, quinta, quarta, terceiras maior, menor, menor e segunda maior). Inovações posteriores na técnica da forja do metal possibilitaram a construção do instrumento em formato elíptico, com duplo comprimento do tubo (dobrado sobre si mesmo), o que possibilitou a execução nos registos grave e médio (principal e, harmónicos 2-12) e médio-agudo e sobre-agudo (clarino, harmónicos 12-24). Embora frequentemente utilizado como instrumento melódico nos registos agudo e sobreagudo nos séculos XVII e XVIII, vários intérpretes e construtores procuraram habilitar a execução cromática do instrumento em toda a tessitura, então apenas acessível em instrumentos com vara, tais como a tromba da tirarsi e trombone. A esse propósito, as inovações morfológicas e os mecanismos desenvolvidos para a trompa encontraram célere adaptação ao trompete. Wöggel criaria em 1777 o Stopftrompete, um instrumento que possibilitava a alteração da fundamental e dos parciais superiores do instrumentos por via da execução de bouché – a colocação e recolocação da mão no interior do instrumento, desenvolvida por Hampel e Stich para a trompa. Ainda naquele período, Wöggel e Stein aplicaram, no Inventionstrompette (1780), o sistema de inserção de bombas de vários comprimentos para transposição do instrumento, criado para a trompa por Werner e Hampel. Clagget obteve em 1788 a patente para a “trompete cromática e trompa francesa”, em suma, dois instrumentos de afinação distinta, com mecanismo para troca rápida do bocal. Em finais do século XVIII se iniciou a construção de modelos com orifícios e chaves. Shaw construiu, em 1787, uma trompete com quatro orifícios com respectivos três discos e chave, que serviam exclusivamente a transposição e correcção da afinação do instrumento. Dos iniciais experimentos com a escavação de sete orifícios nos tubos de trompete e trompa, realizados pelo físico alemão Claus, e da frutífera criação de uma trompa de chaves por Kölbel resultou a construção de vários modelos de trompetes de chaves, com 4 a 6 chaves, activadas por patilhas de maior ou menor comprimento, na última secção de um tubo cilíndrico: naqueles modelos, a abertura consecutiva dos orifícios, no sentido inverso à circulação da coluna de ar, possibilita a execução da escala cromática ascendente no registo grave (e nos registos médio e agudo); o primeiro orifício ascende meio tom, o segundo um tom inteiro etc. A um primeiro modelo, datado de circa 1770, sucedeu novo modelo congénere, fabricado por Nessmann entre 1791-2, e o “Organisirte Trompete” de Anton Weidinger. Joseph Haliday desenvolveu, em 1810, a corneta de chaves, um instrumento de corpo cónico de diâmetro largo (um clarim, de formato similar ao actual fliscorne) com cinco a doze chaves. Richard Curtis desenvolveu o regent’s bugle, uma corneta de cinco chaves com bomba para transposição. Utilizadas nos centros musicais europeus durante a primeira metade do século XIX, as cornetas de chaves seriam paulatinamente abandonadas, desde a década de 1840, por modelos com pistões e rótulas, de mais fácil execução e de som uniforme em toda o âmbito do instrumento. Desenvolvido para a trompa por Heinrich Stölzel em 1815 e patenteado por Stölzel e Friedrich Bluhmel em 1818, a activação de êmbolo(s) em movimento vertical permite a recondução do ar do tubo principal para tubos anexos, aumentando a dimensão do instrumento e a alteração de notas fundamentais; Bluhmel e Stölzel criaram ainda, naquele último ano, as rótulas, êmbolos de movimento circular (em eixo horizontal). Tomando o modelo de dois pistões de Stölzel-Bluhmel, com recondução do ar pela base do pistão, Étienne François-Périnet realizou um conjunto de significativos melhoramentos entre 1829 e 1835, tais como a adição de um terceiro pistão e a recolocação do tubo principal e dos tubos adicionais na secção lateral da caixa de pistões. Robert Shaw desenvolveu o pistão Albert, o êmbolo em duas secções conectadas por rosca correntemente utilizado. Outras inovações e melhoramentos oitocentistas, tais como novos tipos de êmbolo ou a caixa hermética de protecção dos receptáculos dos pistões de Coeffet, terão sido descartadas aquando da produção em série dos novos cornetins e trompetes. O trompete moderno está equipado com mecanismo de três pistões, que, quando activados, desviam a coluna de ar para tubos adicionais laterais: ao primeiro pistão corresponde um tubo adicional equivalente a uma transposição descendente de um tom; ao segundo, meio tom e ao terceiro, tom e meio; o uso de seis combinações permite assim obter sete maiores comprimentos do tubo, os consequentes primeiros harmónicos (à distância de uma quinta diminuta – fá #-sol b, sol, sol #-lá b, lá, lá #-si b, si, dó) e os parciais superiores, garantindo uma ampla tessitura cromática de fá#2 a dó5 (ou superior); as fundamentais do trompete, raramente empregues na escrita para trompete, podem ser obtidas pelo relaxamento dos lábios. Fonte: Museu das Bandas Filarmónicas, Região Autónoma da Madeira
É um instrumento de sopro do grupo 423 (no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais), um aerofone de bocal (também chamado de palheta labial) em que os lábios do executante causam diretamente a vibração do ar.
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  • Instrumentos de bocal
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  • Instrumentos de palheta labial
Trompetista tocando
Trompetista tocando

Pratos de choque (Crash cymbals em Inglês) é sinónimo de címbalos em Portugês.

É um idiofone concussivo provavelmente originário da Mesopotâmia a partir de onde se expandiu para outras regiões. A família arménia Zildjian fabrica com grande perfeição estes instrumentos há mais de três séculos, desde que o alquimista de Constantinopla Avedis Zildjian aplicou aos címbalos os conhecimentos sobre como tratar ligas de metais.

Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.
Pratos de choque, em Português

Pratos de choque, em Português

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  • Idiofones percutidos
  • Idiofones de concussão
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