Tag Archive for: instrumentos tradicionais de Portugal

A bilha com abano, também chamada apenas “bilha”, ou “cântaro”, é um instrumento tradicional português constituído por uma bilha ou cântaro de barro percutido na sua boca por um abano (objeto artesanal em palha usado para atear o fogo).

O executante segura a bilha debaixo do braço e bate na boca (abertura) com o abano produzindo um som grave, com som e função semelhantes ao bombo. A bilha de barro é substituída em algumas regiões e grupos folclóricos por um cântaro de latão, e o abano é substituído por uma alpercata ou objeto feito de raiz com essa finalidade. Este tipo de aerofone – é o ar que vibra – existe em vários países e continentes.

Bilha com abano, Portugal

bilha com abano, Portugal

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança, o bem estar dos seniores e a capacitação de profissionais.

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Almude

Medida de volume e instrumento musical

As medidas medievais de volume baseavam-se no almude (do al mudd árabe) e no alqueire (derivado do al keyl, que, em árabe, quer dizer “a medida”).

O almude era a unidade base para medição de líquidos, (vinho, azeite), tendo como múltiplos a quarta (4 almudes) e o puçal (4 quartas = 16 almudes).

O alqueire era a medida oficial para os cereais (farinha). Tinha múltiplos, como a teiga (4 alqueires) e o quarteiro (4 teigas = 16 alqueires). Nesta altura, o almude deveria equivaler a 2 alqueires.

Fonte: Museu de Metrologia

Semelhante à bilha, bilha com abano ou cântaro, o almude é um instrumento tradicional que consiste na antiga unidade de medida de volume percutida na sua abertura (boca) por um abano de palha, alpercata ou outro objeto percussivo. O tocador segura instrumento pela asa e bate-lhe na boca produzindo um som grave que marca o compasso. Muito utilizado por grupos folclóricos em Portugal, este tipo de aerofone – é o ar que vibra – existe com variantes em diversos países e continentes.

Almude, Madeira

Almude, Madeira

António José Ferreira

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Almude musical

Almude musical, Rancho Folclórico Os Arneiros, Bairro dos Oleiros, Caldas da Rainha, fundado a 29 de junho de 1987

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Instrumentos Valente

Instrumentos Valente é uma marca portuguesa de cordofones sediada em Avanca, concelho de Estarreja, distrito de Aveiro, construídos pelo violeiro Diogo Valente.

Bandolim

Bandolim Valente, modelo de luxo em ácer figurado tingido.

Tampo: abeto
Fundo e ilhargas: ácer e pau ferro
Escala: ébano dos Camarões
Braço: mogno
Sanefas: pau ferro e ácer
Roseta, forra e culatra: cocobolo, ébano exótico, pau ferro, ziricote e ácer
Marcações, cavalete e pestana: osso de vaca
Carrilhões: Rubner

Bandolim Valente

Bandolim Valente

Cavaquinho brasileiro

Cavaquinho brasileiro Valente, modelo de luxo em ébano.

Cavaquinho brasileiro Valente, modelo de luxo em ébano

Cavaquinho brasileiro Valente, modelo de luxo em ébano

Tampo: abeto
Fundo e ilhargas: ébano do Camarões
Escala e cavalete: ébano dos Camarões
Braço: Khaya com reforço de ébano
Sanefas: pau ferro e ácer
Roseta, forra e culatra: pau ferro, ébano “Tigre” dos Camarões, ácer e ébano Macassar
Marcações, pente e pestana: osso de vaca
Carrilhões: Rubner

Cavaquinho eléctrico hollowbody

Cavaquinho eléctrico hollowbody (colaboração Instrumentos Valente e Undead Guitarworks).

Tampo: abeto
Fundo: Kaya
Braço, moldura e tampas: ácer
Escala e cavalete: ébano
Encosto de braço: ébano Macassar
Pestana: osso de vaca
Carrilhões: Parrot
Pickup: Undead Guitarworks

Cavaquinho português

Cavaquinho português Valente, modelo CONCERTO em Pau Santo Brasileiro. Embutidos exclusivos em madrepérola.

Cavaquinho português Valente de concerto

Cavaquinho português Valente de concerto

Tampo: abeto Engelmann
Fundo e ilhargas: pau santo brasileiro
Escala, cavalete e pente: ébano
Braço: mogno
Sanefas: ébano e ácer
Roseta: resina e madrepérola
Forra e culatra: pau santo brasileiro e madrepérola
Marcações, pestana e prismas: osso de camelo
Carrilhões: Graphtech
Acabamento: Nitro

Cavaquinho urbano

Cavaquinho urbano Valente, baseado num Cavaquinho do séc. XIX de Joaquim da Cunha Mello & Filhos.

Tampo: cedro vermelho
Fundo, ilhargas e forra: tamarineiro
Escala e cavalete: ébano
Braço: mogno
Sanefas: ébano e sicómoro
Roseta: tamarineiro e sicómoro
Marcações e pestana: osso de vaca
Cravelhas: Graphtech
Acabamento: Nitro

Cavaquinho urbano Valente, 2021

Cavaquinho urbano Valente, 2021

Cítara

Cítara Valente, de luxo, em louro preto.

Tampo: abeto
Fundo e ilhargas: louro preto
Escala e cavalete: ébano
Braço: sappele
Sanefas: ébano e ácer
Roseta, forra e culatra: ébano “Tigre”, bocote, louro preto, ácer e sicómoro
Elipse: ébano “Tigre” e sicómoro
Pestana e pontes: osso de vaca
Acabamento: goma laca

Cítara Valente, de luxo, 2020

Cítara Valente, de luxo, 2020

Guitarra clássica

Guitarra clássica Valente, de luxo, em bocote.

Tampo: abeto
Fundo e ilhargas: bocote
Escala e cavalete: ébano dos Camarões
Braço: cedro das Honduras com reforço de carbono
Sanefas: ébano dos Camarões e ácer
Roseta, forra e culatra: bocote, cocobolo, Ébano, pau santo da Índia e ácer
Pente e pestana: osso de camelo
Carrilhões: Rubner
Acabamento: Nitro

Guitarra clássica Valente, de luxo, 2024

Guitarra clássica Valente, de luxo, 2024

Guitarrinho “oitavado”

Guitarrinho “oitavado” Valente, de luxo, de 5 ordens e em pau santo da Índia.

Tampo: abeto
Fundo e ilhargas: pau santo da Índia
Escala, cavalete e pente: ébano
Braço: Sapelle
Sanefas: ébano e ácer
Roseta e culatra: meia espinha e sicómoro
Marcações e pestana: osso de vaca
Carrilhões: Schaller
Acabamento: Nitro

Guitarrinho "oitavado" Valente

Guitarrinho “oitavado” Valente

Machete oitocentista

Machete oitocentista, gama de luxo em Pau Santo Indiano, baseado no machete n.15 do inventário do Museu Virtual Artur Pestana Andrade. O exemplar do museu não possui rótulo, mas pelas suas características poderá ser da autoria de António Quintal Junior. Diogo Valente fez algumas alterações a pedido do cliente: a largura da escala, a espessura do pente (para permitir a compensação) e o tipo de cravelhas (Wittner). Também, a pedido do cliente, encordoou o machete para afinar como um ukulele soprano. Norberto Gomes e Roberto Moniz, machetista, facultaram-lhe fotografias e medidas indispensáveis à construção do instrumento.

Tampo: abeto Engelmann
Fundo, ilhargas e forra: pau santo da Índia
Escala, cavalete e embutidos: pau santo da Índia
Braço: cedro brasileiro
Sanefas: pau santo de Índia, Acer e ébano Macassar
Roseta: sicómoro, ácer e pau santo da India
Marcações, pestana, pente e pinos: osso de vaca
Cravelhas: Wittner
Acabamento: Nitro fosco

Machete oitocentista Valente

Machete oitocentista Valente

Reciclanda, música e instrumentos sustentáveis

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

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Ukulele baixo

Ukulele baixo Valente, modelo de luxo em nogueira europeia, com tampa magnética no fundo.

Tampo: abeto dos Cárpatos
Fundo e ilhargas: nogueira europeia
Escala e cavalete: ébano exótico
Braço: mogno
Forra: Nogueira europeia
Roseta, junta das costas e culatra: Mogno americano, ácer e tamarineiro
Marcações, pente e pestana: osso de vaca e de camelo
Carrilhões: DJ
Acabamento: Nitro

Ukulele baixo Valente

Ukulele baixo Valente

Viola beiroa

Viola beiroa Valente, modelo de Luxo em pau ferro.

Tampo: Abeto
Fundo e ilhargas: pau ferro
Escala e cavalete: ébano
Braço: mogno
Sanefas: ébano e ácer
Roseta, forra e culatra: pau ferro, bocote, ácer, ébano, eucalipto torrefactado e tamarineiro
Marcações, pestana e prismas: osso de camelo
Carrilhões: DJ
Acabamento: Nitro

Viola beiroa Valente

Viola beiroa Valente

Viola de arame

Viola de arame do séc. XIX, gama intermédia em nogueira europeia, baseada em duas violas: na Viola da foto dos emigrantes portugueses a bordo do S.S. Grant, em 1893, captada por Sir Benjamin Stone, e na Viola que se encontra em Braga e que se supõe ser do início do sec. XX.
Assim como a Viola, dita toeira, que Diogo Valente construiu anteriormente, esta Viola, dita braguesa, também foi encordoada com 12 cordas, em 5 ordens, com uma média de 4,2kg de tensão longitudinal por corda.

Tampo: abeto dos Cárpatos
Fundo, ilhargas e forra: nogueira europeia
Escala, cavalete e embutidos: pau santo da Índia
Braço: mogno
Sanefas: pau santo de Índia
Roseta: sicómoro e ébano Macassar
Marcações e pestana: osso de vaca
Carrilhões: Graphtech
Acabamento: Nitro fosco

Viola de arame Valente

Viola de arame Valente

Viola braguesa

Viola braguesa Valente, modelo de luxo em pau santo indiano.

Tampo: abeto Engelmann
Fundo e ilhargas: pau santo da Índia
Escala, cavalete e pente compensado: ébano
Braço: Mogno
Sanefas: Ébano e sicómoro
Roseta, forra e culatra: pau ferro, pau santo da Índia, Sicómoro e eucalipto torrefactado
Marcações e pestana: osso de vaca
Carrilhões: DJ
Acabamento: Nitro
Captação: Double

Viola braguesa Valente 2023

Viola braguesa Valente 2023

Viola campaniça

Viola campaniça Valente, gama de luxo em pau santo da Índia.
Tampo: abeto dos Cárpatos
Fundo e ilhargas: pau santo da Índia
Escala, cavalete e pente: ébano dos Camarões
Braço: Sapele
Sanefas: ébano dos Camarões e sicómoro
Forra e culatra: Pau Santo da Índia, Pau Ferro, eucalipto torrefactado e Sicómoro
Marcações e pestana: osso de vaca
Carrilhões: DJ
Acabamento: Nitro

Viola campaniça Valente, 2023

Viola campaniça Valente, 2023

Viola de mão Valente

Viola de mão Valente, gama intermédia em nogueira europeia.

Tampo: abeto dos Cárpatos
Fundo, ilhargas e forra: nogueira europeia
Escala e cavalete: pau ferro
Braço: mogno
Sanefas: pau ferro e sicómoro
Roseta: sicómoro preto e branco
Pestana: osso de vaca
Carrilhões: Graphtech
Acabamento: Nitro

Viola de mão Valente, 2023

Viola de mão Valente, 2023

Viola Micaelense

Viola micaelense Valente, gama intermédia em Limba Negra.

Tampo: abeto dos Cárpatos
Fundo, ilhargas e forra: Limba Negra
Escala, cavalete e pente compensado: ébano
Braço: mogno
Sanefas e culatra: pau ferro
Embutidos: pau ferro, ébano e sicómoro
Marcações e pestana: osso de vaca
Leque: Paulo Gilvaz
Acabamento: Nitro
Captação: Double

Viola micaelense Valente, 2023

Viola micaelense Valente, 2023

Viola parlor

Viola parlor Valente, modelo de luxo em tamarineiro.
Tampo: abeto dos Cárpatos tingido
Fundo, ilhargas e forra: tamarineiro
Escala e cavalete: ébano
Braço: mogno
Sanefas: ébano e sicómoro
Roseta: Tamarineiro e sicómoro
Marcações e logótipo: osso de vaca
Pente, pestana e pinos: osso de camelo
Carrilhões: DJ
Acabamento: Nitro

Viola parlor Valente, 2024

Viola parlor Valente, 2024

Viola toeira

Viola toeira Valente, modelo de luxo em pau santo da Índia.

Tampo: Abeto (embutidos em ébano, pau santo da Índia, padouk e madre pérola)
Fundo e ilhargas: Pau santo da Índia
Escala, cavalete e pente: ébano dos Camarões
Braço: Mogno
Sanefas: ébano dos Camarões e ácer
Roseta, forra e culatra: madre pérola, ébano e padouk
Marcações e pestana: Osso de vaca
Carrilhões: Fire & Stone

Viola toeira Valente, 2019

Viola toeira Valente, 2019

Violão

Violão Valente, gama de luxo em nogueira europeia figurada.

Nuno Prata tem uma paixão enorme por instrumentos velhinhos, em particular os que foram feitos pelos violeiros da “escola” do Porto, e pediu a Diogo Valente que fizesse um violão com essa premissa: um violão de aspecto simples e modesto, como alguns dos violões que vamos encontrando nas feiras do velho, com bons materiais e preparado para ser um instrumento de concerto. Tudo foi selecionado para parecer “do antigamente”: o aspecto do tampo, as formas do cavalete e da cabeça, os tipos de embutidos do tampo e da culatra… até foi colocada uma sanefa de ácer manchado a fingir que não era sanefa, mas sim, o rebordo do tampo.

Tampo: abeto dos Cárpatos
Fundo, ilhargas e forra: nogueira europeia figurada
Escala e cavalete: ébano
Braço: Mogno reforçado com grafite
Sanefas: ácer manchado
Embutidos do tampo: sicómoro preto e branco
Pestana e pente: osso de vaca
Carrilhões: DJ
Acabamento: Nitro

Violão Valente, 2023

Violão Valente, 2023

Violão clássico

Violão clássico Valente, gama de luxo em pau santo da Índia.

Tampo: cedro canadiano
Fundo e ilhargas: pau santo da Índia
Escala e cavalete: ébano
Braço: Mogno com reforço de carbono
Sanefas: ébano e sicómoro
Roseta, forra e culatra: pau santo da Índia, Ácer, eucalipto torrefactado, pau ferro e sicómoro
Pente e pestana: Osso de vaca
Carrilhões: DJ
Acabamento: Nitro
Cordas: Savarez Creation Normal

Violão clássico Valente, 2024

Violão clássico Valente, 2024

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bilha, bilha com abano, ou cântaro, é um instrumento tradicional que consiste numa bilha de barro ou um cântaro de latão percutido na sua abertura (boca) por um abano de palha ou uma alpercata.

O executante segura a bilha debaixo do braço e bate na boca do utensílio produzindo um som grave que marca o compasso. Muito utilizado por grupos folclóricos em Portugal, este tipo de aerofone – é o ar que vibra – existe em vários países e continentes.

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Bilha, aerofone tradicional de Portugal

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flauta pastoril é um instrumento de sopro de formato tubular feito de cana, com três orifícios e tocada por uma só mão sendo que a outra mão toca um pequeno membranofone chamado tamboril.

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  • Instrumentos de sopro
  • Instrumentos tradicionais de Portugal
[ Instrumentos musicais de Portugal ]

Reciclanda, música e instrumentos sustentáveis

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pandeireta é um instrumento de percussão híbrido formado por uma pele sobre uma armação cilíndrica com fendas atravessadas por eixos e discos metálicos na ilharga.

Pelas soalhas, situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Pela membrana, é situa-se no índice 21, entre os tambores percutidos. É um instrumento sem intenção melódica (é de altura indefinida). Os instrumentos percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.

ETIQUETAS

  • Instrumentos musicais de Portugal
  • instrumentos de percussão híbridos
  • Instrumentos de percussão
  • Instrumentos começados por p

Instrumentos musicais de Portugal

Pandeireta, em Português

pandeireta, em Português

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rabeca é um cordofone de arco muito usado ainda em Portugal, Cabo Verde e Brasil. A rabeca chuleira tem origem no Norte de Portugal, especialmente na região de Amarante, no século XVIII. Na música brasileira, a rabeca está especialmente ligada ao forró, mas é utilizada também na música erudita.

É semelhante ao violino, mas apresenta algumas diferenças no aspeto e técnica de execução. A sua origem remonta à época medieval e acredita-se que tenha influências árabes. É construída com madeira, geralmente com uma caixa de ressonância de forma achatada ou arredondada, e é composta por três ou quatro cordas de tripa ou aço.

A caixa de ressonância pode ser feita de diferentes tipos de madeira, como amieiro, faia ou castanheiro.

O braço do instrumento é fixo à caixa de ressonância e possui trastos (pequenas peças de madeira ou osso que permitem ao músico produzir notas em diferentes posições).

Rabeca Chuleira, Portugal

rabeca chuleira, Portugal

Enquanto no violino os músicos utilizam um arco curto e técnica de arco francês, os rabecadores utilizam um arco longo e praticam a técnica de arco perpendicular. Isso faz com que o som produzido pela rabeca seja mais rústico e característico.

A rabeca é utilizada principalmente em festas populares (festas de Santos Populares e festas religiosas), onde é comum encontrar grupos musicais que tocam músicas tradicionais portuguesas com o instrumento. 

Apesar de ser menos popular atualmente, a rabeca possui um importante papel na cultura musical portuguesa, representando o folclore e a tradição do país.

O instrumento situa-se no índice 31 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais (cordofones simples, compostos de cordas esticadas em um suporte, com caixa de ressonância, neste caso).

ETIQUETAS

  • Instrumentos musicais de Portugal
  • Instrumentos corda friccionada
  • Cordofones de arco
  • Instrumentos começados por r

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reco-reco é um idiofone tradicional de raspagem que se apresenta com formas muito variadas. Uma vara de madeira mais fina raspa a parte que tem saliências, produzindo-se um timbre característico. Há reco-recos de plástico, madeira, de metal e mistos. Ele consiste em uma barra sólida ou tubo com ranhuras longitudinais na superfície. Para tocar o instrumento, utiliza-se um bastão que é friccionado nas ranhuras, produzindo um som característico.

É muito popular na música tradicional portuguesa, no folclore, no fado e na música ligeira. É tocado de forma rítmica e pode ser utilizado para marcar o ritmo da música ou para criar efeitos sonoros.

O reco-reco é utilizado em vários estilos musicais um pouco por todo o mundo. Apresenta variações no seu aspeto e material de construção, dependendo da região e do fabricante. Tradicionalmente, ele é feito de madeira, mas também podem ser encontrados modelos feitos de bambu, metal ou plástico.

Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É um idiofone sem intenção melódica.
Reque, ou reco-reco, Portugal

Reque, ou reco-reco, Portugal

ETIQUETAS

  • Instrumentos tradicionais de Portugal
  • Instrumentos musicais do Brasil
  • Idiofones de raspagem
  • Instrumentos começados por r

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Búzio musical é um instrumento de sopro feito a partir de uma concha de búzio. É utilizado ainda na Madeira, Açores e outras regiões de Portugal e do mundo. Em Inglês tem o nome de “conch shell”. Na China, anuncia o início de celebrações religiosas.

Em França, foi redescoberto em 2021 um búzio musical com 18000 anos que em 1931 se pensava tratar-se de um vaso de água.

Em algumas regiões do mundo é usado em rituais e cerimónias religiosas. O som é produzido soprando na abertura do búzio.

Do espólio do Parque Biológico de Gaia consta um búzio doado por Adelino Cacheira, “buzina em espiral que, soprando numa das suas extremidades, emitia som para alertar as outras embarcações da sua proximidade, em caso de má visibilidade no mar.”

Em 2017, em São Roque do Faial, freguesia portuguesa do concelho de Santana, Ilha da Madeira, realizou-se o XIII Concurso do Tocar do Búzio em São Roque do Faial.

Búzio, Portugal

Búzio, Portugal

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A Viola campaniça, Viola de Beja, Viola alentejana, é um cordofone dedilhado português que outrora existia um pouco por todo o Baixo Alentejo. Quase desapareceu do universo da música tradicional portuguesa mas hoje em dia há um aumento significativo do interesse pelo instrumento.

É uma das violas portuguesas, com um formato mais ovalado. É um instrumento bastante utilizado na região do Alentejo, no sul de Portugal, especialmente em músicas tradicionais e folclóricas.

Natural da Aldeia da Sete (Castro Verde), Pedro Mestre tem dedicado a vida à música tradicional alentejana, desenvolvendo vários projetos nesta área enquanto cantor, tocador/construtor de Viola campaniça, instrumento que aprendeu a tocar com Manuel Bento e Francisco António.

Pedro Mestre, viola campaniça

Pedro Mestre, Viola campaniça

ETIQUETAS

  • Violas portuguesas
  • Instrumentos de corda dedilhada
  • Instrumentos do tipo alaúde

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