Tambor de água, ou tina, é um instrumento musical utilizado na Guiné-Bissau, na província, no norte, e nas cidades.
Consiste em tambores cortados ao meio e cheio de água onde se coloca uma cabaça hemisférica que é percutida com as mãos. Instrumento muitas vezes associado à vida na cidade, é utilizado em festas, casamentos e atividades recreativas de mandjuandades (pessoas da mesma idade) e a cerimónia de “choro” das pessoas idosas, realizada uma semana após o funeral. É um instrumento de ressonância com um som cavo (“baixo zumbido”). Serve de base rítmica para acompanhar canções e dançarinos, quase sempre acompanhada com palmas.
De acordo com o Atlas dos Instrumentos da Guiné-Bissau, habitualmente é tocado por duas pessoas, sentadas ou agachadas, uma que toca com as mãos, abertas ou fechadas, em cima da cabaça, e outra que no recipiente (tanque) com duas baquetas de metal. O som ressoa na água. Na etnia manjacas este instrumento tem o nome de ontina.
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