O pewang (ou chiwang) é um cordofone de arco tradicional do Tibete e Butão. É um instrumento musical feito de corno de boi ou búfalo, com uma caixa de ressonância coberta de pele de cabra. Possui duas cordas e um arco feito de bambu seco e pelo de crina de cavalo. É um instrumento muito característico da região e é usado para acompanhar cantos tradicionais e danças folclóricas.
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Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.
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Instrumentos musicais do Tibete
Instrumentos de corda friccionada
Cordofones de arco
Instrumentos musicais começados por p
Pewang, Tibete
https://www.musis.pt/wp-content/uploads/2020/05/pewang-tibete.jpeg400400António Ferreirahttp://musis.pt/wp-content/uploads/2022/05/cropped-musis-logo-80x80.jpgAntónio Ferreira2020-05-13 15:05:462023-10-17 23:39:29Pewang, China
O chod damaru é um instrumento musical usado em cerimónias do Chod, uma prática espiritual única no budismo tântrico tibetano. É considerado um instrumento sagrado e possui um simbolismo profundo. É um tambor de mão com formato cónico. É feito tradicionalmente com dois pedaços de madeira, unidos por uma pele de animal de cada lado. Existem várias representações artísticas decorativas no exterior do tambor.
Na prática do Chod, o Chod damaru é usado para criar um som único. O praticante segura o tambor e o sacode, criando movimentos rápidos e frequentes. Isso produz um som rítmico, reverberante e distintivo.
O som do Chod damaru é considerado uma expressão do mantra do Chod, que é usado para invocar e pacificar os demónios internos e externos. Acredita-se que o som do tambor tenha o poder de cortar as apegos e ilusões egoístas, purificando a mente e abrindo o caminho para a iluminação. É considerado um tesouro cultural do Tibete e um símbolo importante da tradição budista tibetana.
Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida.
O dramyen é um instrumento musical tradicional dos Himalaias, sendo classificado como um cordofone pertencente à família dos alaúdes. Ele apresenta variações no tamanho e no número de cordas de acordo com a região em que é encontrado, geralmente variando de 4 a 7 cordas. Além disso, o dramyen possui diferentes nomes dependendo da localidade. Alguns exemplos desses nomes alternativos são damyan, dranyen, dramyin e tungana.
O instrumento é tocado utilizando uma técnica de dedilhação das cordas semelhante ao alaúde. Tradicionalmente, o dramyen é utilizado em diferentes estilos musicais dos Himalaias, como o folclore tibetano e a música budista.
O dramyen continua a ser usado na região dos Himalaias e em comunidades tibetanas dispersas pelo mundo, tanto para apresentações tradicionais como em contextos mais contemporâneos.
Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.
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Instrumentos musicais do Tibete
Instrumentos de corda dedilhada
Família dos alaúdes
Instrumentos musicais começados por d
Dramyen, alaúde tibetano
https://www.musis.pt/wp-content/uploads/2020/04/dramyen-alaude-tibete.jpeg400400António Ferreirahttp://musis.pt/wp-content/uploads/2022/05/cropped-musis-logo-80x80.jpgAntónio Ferreira2020-04-19 20:57:352025-04-20 18:40:15Dramyen, China
Dung-chen é uma imponente trompa tradicional do Tibete e de regiões vizinhas da China, notável pelo seu tamanho impressionante, que pode atingir até 4 metros ou mais de comprimento. Este instrumento de sopro de metal é composto por diversas secções tubulares que se encaixam, permitindo o seu transporte e montagem. A sua construção robusta e o seu comprimento extremo conferem-lhe uma sonoridade profunda, ressonante e poderosa, capaz de viajar longas distâncias.
A utilização primordial do Dung-chen está intrinsecamente ligada às práticas religiosas das comunidades monásticas budistas tibetanas. O seu som grave e prolongado é essencial em rituais, cerimónias e festivais religiosos, onde desempenha um papel fundamental na criação de uma atmosfera solene e espiritual. O toque do Dung-chen marca o início e o fim de cerimónias, acompanha cânticos e orações, e anuncia a presença de figuras religiosas importantes. A sua sonoridade é vista como uma oferenda sonora e um meio de comunicação com o divino.
A técnica de execução do Dung-chen requer habilidade e resistência física, dada a necessidade de produzir um fluxo constante de ar para manter o som. Frequentemente, dois ou mais músicos tocam em conjunto, alternando as respirações para criar um som contínuo edrone. As variações na intensidade e na forma de soprar podem produzir nuances sonoras subtis, mas a característica principal do Dung-chen é a sua ressonância profunda e penetrante.
Embora seja predominantemente utilizado em contextos religiosos, o som único e a presença visual marcante do Dung-chen também o tornaram um símbolo da cultura tibetana, ocasionalmente surgindo em contextos seculares ou em colaborações musicais que procuram explorar a sua sonoridade ancestral e evocativa. A sua grandiosidade física e o seu significado espiritual fazem do Dung-chen um instrumento musical singular e profundamente enraizado na tradição do Tibete.
O dungchen é uma trompa do Tibete que possui uma sonoridade profunda e poderosa. É um instrumento de grande tamanho, podendo chegar a medir 4 metros ou mais. É feito de diversos materiais, como madeira, couro e metal.
O som do dungchen é considerado sagrado e é frequentemente utilizado em cerimónias religiosas budistas tibetanas. Tibetanos acreditam que a sua ressonância profunda e penetrante é capaz de afastar espíritos malignos e purificar o ambiente.
Pelas suas características peculiares, o dungchen também é usado em espetáculos musicais e concertos, sendo capaz de produzir uma ampla gama de sons e melodias. É um instrumento impressionante e de grande importância cultural para o povo tibetano.
Shankha é um aerofone tradicional do Nepal constituído por um búzio com orifício para sopro.
Nos instrumentos da categoria 4 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais (aerofones), o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.
O rag dung é um instrumento musical importante nas cerimónias budistas do Tibete e da Mongólia. É classificado como aerofone, o que significa que o som é produzido pelo fluxo de ar vibrante dentro do instrumento. É um instrumento longo, geralmente feito de bronze ou cobre.
Tem um corpo cilíndrico com bocal e campânula na extremidade oposta. O som do rag dung é produzido soprando através do bocal enquanto os dedos cobrem e descobrem os orifícios ao longo do corpo do instrumento. Esses orifícios são usados para alterar a altura do som produzido.
O rag dung é frequentemente tocado em pares ou até mesmo em grupos maiores. Os músicos geralmente tocam notas harmónicas, criando um som rico e poderoso. A sua função principal é acompanhar e fortalecer as práticas e rituais religiosos, como invocar divindades, celebrar festividades e acompanhar as danças sagradas.
O rag dung possui um poder simbólico significativo e é considerado um dos instrumentos musicais mais sagrados nas tradições budistas tibetanas e mongóis. Além da sua importância religiosa, o rag dung também desempenha um papel estético ao adicionar uma dimensão sonora única às cerimónias e rituais.
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Nos instrumentos da categoria 4 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais (aerofones), o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.
Rolmo (ou rol-mo) é um instrumento musical tradicional do Tibete. Consiste em dois címbalos de dedo feitos de metal, geralmente feitos de bronze ou latão. Cada címbalo é constituído por um disco plano com uma abertura no centro, e é preso ao dedo médio do músico usando uma faixa de couro.
Rolmo significa “som do metal” em tibetano. Os címbalos são tocados juntos, batendo um contra o outro ou contra a palma da mão do músico para criar um som metálico. O tamanho dos címbalos pode variar, mas geralmente têm cerca de 2 a 4 polegadas de diâmetro.
O instrumento é amplamente utilizado na música tradicional tibetana, tanto em apresentações a solo como em conjunto com outros instrumentos. É frequentemente utilizado em cerimónias religiosas, festivais e danças folclóricas do Tibete. Além da sua função musical, tem significado cultural e religioso no Tibete. É considerado um símbolo de proteção contra espíritos malignos e é usado em rituais de purificação e bênçãos. É um instrumento de som claro e brilhante, que adiciona um toque peculiar e distinto à música tibetana.
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É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.
Tal como o rol-mo, Manjira é um instrumento de percussão da família dos idiofones de concussão que consiste em dois pequenos címbalos metálicos, ligados por um fio, que entrechocam.
O instrumento também é conhecido por taal, jalra, khartàl ou gini, sendo tocado em funções devocionais e no folclore.
É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.
O kengirge é um instrumento de percussão utilizado há séculos pela cultura de Tuva, uma região localizada na Ásia Central. Ele consiste em uma armação de madeira, geralmente em formato de barril, com duas membranas de pele de cabra esticadas nas extremidades. As peles são amarradas às cordas que percorrem o corpo do instrumento, permitindo que sejam tensionadas.
O kengirge é geralmente percutido com as mãos ou com baquetas de madeira, produzindo um som vibrante e de ressonância profunda. É comumente utilizado em diversas cerimónias e rituais religiosos do budismo tibetano, que foi influência importante na cultura de Tuva.
Além disso, o kengirge também é incorporado em apresentações musicais tradicionais tuvanesas, onde forma a base rítmica juntamente com outros instrumentos de percussão. Ele pode ser tocado tanto a solo como em conjunto com outros instrumentos, proporcionando um som distintivo e característico da região.
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Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida.
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Instrumentos da Ásia Central
Instrumentos tradicionais de Tuva
tambores percutidos
tambores circulares
Instrumentos começados por k
Kengirge, Tibete
https://www.musis.pt/wp-content/uploads/2020/04/kengirge.jpeg400400António Ferreirahttp://musis.pt/wp-content/uploads/2022/05/cropped-musis-logo-80x80.jpgAntónio Ferreira2020-04-02 20:42:322023-10-18 00:42:33Kengirge, China