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Clarín cajamarquino – ou “qewayllo” – é um instrumento de sopro nascido do clarim tradicional. Chega a medir 4 metros. É utilizado na música popular, sobretudos nos carnavais e nas festas regionais no Peru (em Cajamarca).

Nos aerofones, categoria 4 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos, o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.

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O Chillador é um pequeno cordofone tradicional do Peru, inconfundível pela sua forma que evoca uma guitarra em miniatura. Distingue-se pela sua configuração de cordas, que pode variar entre 10, 12 ou até 14 cordas, dispostas em ordens duplas ou triplas. Esta característica confere ao Chillador uma sonoridade rica e complexa, com uma ressonância particular devido à multiplicação das cordas vibrantes.

Apesar do seu tamanho compacto, o Chillador não deve ser subestimado em termos de expressividade musical. As múltiplas cordas permitem a execução de acordes densos e melodias com uma tessitura sonora mais completa. A forma de tocar envolve a dedilhação das cordas com os dedos ou com o uso de uma palheta, explorando as diversas combinações sonoras que as ordens duplas ou triplas proporcionam.

O Chillador encontra o seu lugar na música folclórica peruana, onde a sua sonoridade brilhante e o seu tamanho manejável o tornam um instrumento versátil para acompanhamento rítmico e melódico. 

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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Chillador, Peru

Chillador, Peru

O Charangón é um cordofone tradicional do Peru, da família do charango, distinguindo-se por ser uma versão maior e mais larga deste instrumento andino. Com um comprimento total que varia entre 70 e 80 centímetros e um comprimento de cordas entre 40 e 50 centímetros, o Charangón possui dimensões mais generosas em comparação com o charango padrão.

Uma das características distintivas do Charangón é a sua afinação, que se situa uma quarta ou quinta abaixo da afinação tradicional do charango. Esta afinação mais grave confere ao instrumento um timbre mais profundo e encorpado, explorando uma tessitura sonora diferente dentro da família dos charangos. Tal como o charango, o Charangón possui geralmente cinco pares de cordas (totalizando dez cordas), embora possa haver variações.

O Charangón é utilizado na música folclórica peruana para fornecer uma base harmónica mais rica e um som mais cheio, complementando outros instrumentos e vozes. A sua presença é particularmente notável em certos géneros musicais andinos onde uma sonoridade mais grave e robusta é desejada. 

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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Charangón, Elio Revé

Charangón, Elio Revé

Wakra montoy, ou waqrapuku é um instrumento de sopro da família das trombetas naturais (o que significa que não dispõe de orifícios ou chaves que alterem a altura natural do som).

É utilizado em diversas regiões dos Andes, e foi declarado património cultural da nação peruana. Abundam referências históricas sobre este aerofone, também conhecido por wakra, wagla, wagra corneta, wakra montoy, waray condor, santiago e outras variantes. É feito de fragmentos de corno de gado vacum unidos em tubo curvo.

É utilizado em festas dedicadas ao gado vacum anunciando os momentos que compõe a festa. Faz-se acompanhar com frequência de um pequeno tambor andino, o tinya, e em trio com tinya e violino.

Nos aerofones, categoria 4 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos, o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.

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Wakra montoy, Peru

Wakra montoy, Peru

Chinlili, também conhecido por chinlilo, é um instrumento de corda dedilhada tradicional de Ayacucho, Peru. É uma variante do Charango afinado para um tom mais baixo. Os trastos são dispostos diatonicamente, e tem 6 cursos de 8 cordas de metal. 

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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Chinlili, guitarra, Peru

Chinlili, guitarra, Peru

Quena, também grafada qina ou kena, é um aerofone pertencente à família das flautas, com uma forma tubular simples. Tradicionalmente construída em bambu ou madeira, a quena caracteriza-se por possuir uma série de orifícios digitais na parte frontal do tubo, geralmente seis, e um único orifício posicionado na parte posterior, para o polegar.

Este instrumento de sopro ancestral é amplamente utilizado nas regiões andinas da América do Sul, com forte presença em países como Peru, Bolívia, Equador e também nas províncias argentinas de Salta e Jujuy. O som da quena é produzido ao soprar na extremidade superior do tubo, direcionando o ar contra uma aresta interna para criar a vibração sonora. A alteração das notas é feita através da abertura e fecho dos orifícios com os dedos, permitindo a execução de melodias melancólicas e expressivas, características da música andina.

A quena desempenha um papel cultural significativo, sendo um instrumento emblemático das tradições musicais e folclóricas dos Andes, frequentemente presente em cerimónias, festivais e na música popular contemporânea da região. A sua sonoridade evoca a paisagem montanhosa e a rica história cultural andina.

Nos aerofones, categoria 4 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos, o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.

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Quena, Peru

Quena, Peru

Kena, também conhecida como quena ou qina, é uma flauta tubular tradicional dos Andes, feita de bambu ou madeira. Possui tipicamente seis orifícios frontais para os dedos e um orifício traseiro para o polegar. O som é produzido soprando na extremidade superior e controlando os orifícios para criar diferentes notas.

Este instrumento de sopro é fundamental na música folclórica de países andinos como Peru, Bolívia, Equador e nas províncias argentinas de Salta e Jujuy. A kena produz um som melancólico e expressivo, intimamente ligado à identidade cultural e paisagística da região. É frequentemente utilizada em cerimónias, festivais e na música popular andina contemporânea, sendo um símbolo da rica herança musical da América do Sul.

Kena

Kena

Wakrawagra, também conhecido como wakrapuku ou wagra, é uma trombeta natural tradicional dos povos indígenas do Peru e da região dos Andes, na América do Sul. A sua origem remonta à era pré-colombiana, evidenciando a sua longa história e a sua profunda ligação com as culturas ancestrais desta área. Tradicionalmente, este aerofone é construído a partir de fragmentos de corno de gado bovino, habilmente unidos para formar um longo tubo cónico ou ligeiramente curvo.

A construção do Wakrawagra reflete a engenhosidade e a adaptação dos povos andinos aos recursos naturais disponíveis. Os pedaços de corno são cuidadosamente cortados, moldados e fixados entre si, muitas vezes utilizando resinas naturais ou outros materiais orgânicos, para criar um instrumento funcional capaz de produzir sons potentes e ressonantes. O comprimento e a forma exata do Wakrawagra podem variar, influenciando o seu timbre e a sua tessitura.

Este trompete natural desempenha um papel crucial nos rituais de fertilidade e em outras cerimónias importantes das comunidades andinas. O seu som grave e penetrante é frequentemente utilizado para invocar as divindades, anunciar eventos significativos ou acompanhar danças rituais. Acredita-se que o Wakrawagra possui propriedades espirituais e a sua execução é muitas vezes carregada de simbolismo, conectando as pessoas com a natureza e com os seus antepassados.

Apesar da influência da cultura ocidental e da introdução de instrumentos modernos, o Wakrawagra continua a ser um símbolo da identidade cultural andina e um elo com as tradições ancestrais. A sua sonoridade única ecoa através das montanhas, lembrando a rica herança e as práticas rituais dos povos indígenas do Peru e dos Andes. A sua preservação e o seu uso contínuo testemunham a resiliência cultural destas comunidades.

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Antara, também carinhosamente chamada de “andarita”, é um aerofone ancestral do povo Quechua, originário do Peru, na América do Sul. Este instrumento musical de sopro pertence à família das flautas de Pã, uma das formas mais antigas de instrumentos de sopro conhecidas pela humanidade, e possui raízes que remontam ao período pré-colombiano, atestando a rica herança cultural dos Andes.

A Antara distingue-se por ser constituída por uma única fila de tubos de cana (ou, modernamente, outros materiais como plástico ou cerâmica) de comprimentos distintos, cada um produzindo uma nota musical específica. A extremidade inferior de cada tubo é fechada, enquanto a extremidade superior é aberta, onde o músico sopra obliquamente para gerar o som. O comprimento do tubo determina a altura da nota, com tubos mais longos a produzirem sons mais graves e tubos mais curtos a emitirem sons mais agudos.

Tal como a zampoña e o siku, outros membros proeminentes da família das flautas de Pã andinas, a Antara desempenha um papel crucial na música tradicional da região. A sua sonoridade característica, muitas vezes descrita como doce e melancólica, é fundamental para a expressão musical e cultural do povo Quechua. É frequentemente utilizada em cerimónias religiosas, festivais, danças e outras celebrações comunitárias, transmitindo histórias, emoções e a própria identidade cultural através das suas melodias.

Embora possa ter menos tubos e uma disposição mais simples do que algumas zampoñas ou sikus, a Antara não perde em expressividade. Músicos habilidosos conseguem extrair melodias complexas e ricas da sua única fileira de canas, utilizando técnicas de sopro e de movimento labial precisas. A sua importância histórica e a sua presença contínua na música andina contemporânea solidificam a Antara como um símbolo sonoro da cultura Quechua e um elo com o passado ancestral dos Andes.

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Antara, Peru

Antara, Peru

Cajón é um instrumento de percussão direta de origem afro-peruana, em forma de caixa de madeira percutida pelas mãos do executante que nela toca sentado.
Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.
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