Taal é um idiofone tradicional do Paquistão que consiste num par de discos metálicos de entrechoque ou concussão.
Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.
Naghara – semelhante a naqqarah, em árabe – é um membranofone tradicional do Paquistão tocado em pares com baquetas de madeira.
Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida.
Murli, been, bin ou pungi, é um aerofone tradicional indiano com reservatório de ar e dois tubos de palheta, usado por encantadores de serpentes na Índia e Paquistão.
É um instrumento de sopro do grupo 422 (no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais), um aerofone de palheta em que o músico sopra colocando a palheta em vibração.
Satara é um instrumento de sopro tradicional do Paquistão, conhecido por diversos nomes regionais como jorhi, pawa jorhi, do nali, donal, giraw, ou nagoze. A sua característica distintiva reside na sua construção com duas flautas paralelas, unidas entre si. Esta configuração permite uma execução musical única, onde uma das flautas é utilizada para tocar a melodia principal, enquanto a outra emite um bordão constante, criando uma textura sonora rica e envolvente.
As duas flautas do Satara são geralmente feitas de madeira ou bambu, com comprimentos e diâmetros que podem variar ligeiramente, influenciando a sua afinação e timbre. A flauta melódica possui uma série de orifícios para os dedos, permitindo ao músico produzir diferentes notas ao abrir e fechar estas aberturas. A flauta de bordão, por outro lado, possui menos orifícios ou nenhum, sendo afinada para uma nota fundamental que serve de acompanhamento contínuo à melodia.
A técnica de execução do Satara exige coordenação e habilidade do músico, que sopra simultaneamente nas duas flautas através de uma embocadura comum ou separada. Os dedos são utilizados para manipular os orifícios da flauta melódica, enquanto a flauta de bordão fornece uma base harmónica constante, semelhante ao efeito de um drone em outros instrumentos como a gaita de foles.
O Satara desempenha um papel importante na música folclórica do Paquistão, sendo frequentemente utilizado em apresentações rurais, celebrações e festivais. A sua sonoridade característica, com a melodia a destacar-se sobre o fundo constante do bordão, evoca a paisagem e as tradições musicais da região. Apesar da sua simplicidade construtiva, o Satara é capaz de produzir melodias expressivas e ritmos cativantes, mantendo viva uma rica herança musical.
Alghoza, um instrumento de sopro melódico com raízes profundas no Paquistão, ecoa pelos campos e celebrações com os seus sons distintos. Conhecido por uma variedade de nomes regionais, como jorhi, pawa jorhi, do nali, donal, giraw, satara ou nagoze, o alghoza é singular na sua construção e técnica de execução. Ele consiste fundamentalmente em duas flautas de cana ou madeira, ligadas entre si, que são tocadas simultaneamente pelo mesmo músico.
Uma das flautas do alghoza é dedicada à melodia principal, tecendo os intrincados desenhos sonoros da música tradicional paquistanesa. A outra flauta desempenha o papel de bordão, produzindo uma nota contínua eDrone que serve de base harmónica para a melodia. Esta combinação de melodia e bordão confere ao alghoza uma sonoridade rica e hipnótica, muitas vezes associada a atmosferas pastoris, canções folclóricas e danças vibrantes.
A técnica de tocar o alghoza exige uma habilidade considerável. O músico utiliza uma respiração circular, inalando pelo nariz enquanto exala pela boca, para manter um fluxo de ar contínuo através das duas flautas. Os dedos deslizam pelos orifícios das flautas, controlando as alturas das notas melódicas, enquanto a segunda flauta emite o seu som constante. A destreza do tocador reside na capacidade de coordenar a respiração e os movimentos dos dedos para criar melodias expressivas sobre o fundo do bordão.
O alghoza é um instrumento essencial em muitas tradições musicais do Paquistão, sendo frequentemente ouvido em festivais rurais, casamentos e outras celebrações. A sua sonoridade evoca a paisagem e o espírito do país, ligando as pessoas às suas raízes culturais. Apesar da sua construção relativamente simples, o alghoza é capaz de produzir uma gama surpreendente de emoções, desde a alegria contagiante até à melancolia profunda. A sua presença continua a ser uma parte vibrante e essencial da herança musical do Paquistão.
Chimta é um idiofone metálico de agitação constituído por duas réguas com soalhas, existente na Índia e Paquistão.
Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida).
Nal é um tambor de mão bimembranofone, também conhecido por dholki, dholak, doki. As peles são ajustáveis de modo a haver um intervalo de 4ª perfeita ou 5ª perfeita entre os dois sons. É largamente utilizado no norte da Índia, Paquistão e Nepal.
Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida.
Dhul é um tambor de barril bimembranofone tradicional do Afeganistão e Paquistão.
Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida.
Surando, também chamado saro, ou saroz, é um cordofone de arco tradicional do Paquistão.
Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.
Borrindo é uma flauta globular de cerâmica com três ou quatro orifícios digitadores, tradicional do Paquistão.
É um pequeno instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É da família das flautas globulares, flautas de embocadura fechada.