Tag Archive for: instrumentos musicais de França

Coquillage de conque, conque, ou coquillage são designações francesas de búzio, usado há milhares de anos em França e outros países do mundo, como instrumento de comunicação.

O búzio encontrado na gruta de Marsoulas, Haute-Garonne, França, com 18000 anos ainda toca. Aquando da sua descoberta em 1931, pensou-se que teria sido utilizado como copo de água.

Durante um inventário do material recolhido nas escavações arqueológicas, a maioria mantida no Museu de Toulouse, os cientistas ‘redescobriram’ e estudaram as possíveis funções da concha, que apresentava a ponta cortada formando um orifício com 3,5 centímetros de diâmetro.

“Tratando-se da parte mais dura da casca, o corte claramente não foi acidental, enquanto na extremidade oposta a abertura da concha mostra entalhes e uma tomografia revelou que uma das primeiras voltas da concha”, refere um comunicado do CNRS sobre o estudo da concha.

A concha tinha também vestígios de ter sido decorada com hematite, um pigmento vermelho, à base de óxido de ferro, característico das decorações da caverna de Marsoulas, o que indica o estatuto de objeto simbólico.

Como a abertura é irregular e coberta por um revestimento, os investigadores presumem que um bocal teria sido colocado no orifício, como é o caso de conchas mais recentes guardadas na coleção do Musée du Quai Branly – Jacques Chirac.

A primeira datação por carbono 14 de objetos encontrados na caverna, realizada num pedaço de carvão e num fragmento de osso de urso do mesmo período arqueológico da concha, forneceu uma data de cerca de 18.000 anos.

Até hoje, apenas flautas foram descobertas em contextos anteriores do Paleolítico Superior europeu; as conchas encontradas fora da Europa são “muito mais recentes”.

Fontes: CNRS Le Journal, Rádio Comercial, L’Union

Philippe Walter acredita que o instrumento pode produzir muitas outras notas mas afirma que esta pesquisa não permitirá descobrir que música ouviam os magdalenianos.

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Coquillage de conque, França

Coquillage de conque, França

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Coquillage, conque, ou conque de coquillage são designações francesas de búzio, usado há milhares de anos em França e outros países do mundo, como instrumento de comunicação.

A concha de búzio da espécie ‘Charonia lampas’, que em Portugal é conhecida como ‘buzina’, foi encontrada na caverna de Marsoulas, a primeira caverna decorada com pinturas rupestres encontrada nos Pirenéus, em 1931 e passou despercebida até ao estudo publicado hoje no boletim científico Science Advances, que classifica a concha como o mais antigo instrumento de sopro do seu tipo. A equipa multidisciplinar incluiu investigadores do museu de Toulouse, do Centro Nacional de Investigação Científica de França (CNRS), da Universidade de Toulouse e do museu Quai Branly-Jacques-Chirac.

Se as conchas grandes de búzio são ainda hoje utilizadas como instrumentos musicais em diversas regiões, como o Pacífico, as Caraíbas, a Ilha da Madeira, a sua utilização no Paleolítico nunca tinha sido demonstrada.

Para confirmar a hipótese de que a concha servia para produzir sons, os cientistas contaram com a ajuda de um músico especialista em trompa, que conseguiu produzir três sons próximos a notas musicais.

Fontes: CNRS Le Journal, Rádio Comercial, L’Union

Philippe Walter acredita que o instrumento pode produzir muitas outras notas mas afirma que esta pesquisa não permitirá descobrir que música ouviam os magdalenianos.

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Conque de Marsoulas, França

Conque de Marsoulas, França

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Conque é a designação francesa de búzio, usado há milhares de anos em França e outros países do mundo, como instrumento de comunicação.

Se as conchas grandes de búzio são ainda hoje utilizadas como instrumentos musicais em diversas regiões, como o Pacífico, as Caraíbas, a Ilha da Madeira, a sua utilização no Paleolítico nunca tinha sido demonstrada. Em 2021 foi noticiado que os cientistas fizeram pela primeira vez ouvir o som do mais antigo búzio musical encontrado na Europa, um objeto com 18000 anos proveniente da gruta de Marsoulas (Pirinéus, França).

Este verdadeiro tesouro encontrava-se nas reservas do Muséum d’Histoire Naturelle de Toulouse. Este búzio de 31 centímetros de comprimento, descrito como “vaso de água” aquando da sua descoberta em 1931 na gruta pintada de Marsoulas, revela agora a sua verdadeira natureza aos arqueólogos. Longe de servir de vaso, este búzio da família do Charonia lampas, molusco que se encontra ainda hoje no Golfo da Gasconha, revela-se como instrumento de sopro. É assim o primeiro búzio musical alguma vez identificado do período paleolítico, um objeto contemporâneo da ocupação da gruta ornamentada dos Pirinéus, há 18000 anos, pelos homens do Magdaleniano.

O mais antigo instrumento de sopro conhecido é uma flauta de osso datada de 40000 anos.

Durante um inventário do material recolhido nas escavações arqueológicas, a maioria mantida no Museu de Toulouse, os cientistas ‘redescobriram’ e estudaram as possíveis funções da concha, que apresentava a ponta cortada formando um orifício com 3,5 centímetros de diâmetro.

“Tratando-se da parte mais dura da casca, o corte claramente não foi acidental, enquanto na extremidade oposta a abertura da concha mostra entalhes e uma tomografia revelou que uma das primeiras voltas da concha”, refere um comunicado do CNRS sobre o estudo da concha.

A concha tinha também vestígios de ter sido decorada com hematite, um pigmento vermelho, à base de óxido de ferro, característico das decorações da caverna de Marsoulas, o que indica o estatuto de objeto simbólico.

Como a abertura é irregular e coberta por um revestimento, os investigadores presumem que um bocal teria sido colocado no orifício, como é o caso de conchas mais recentes guardadas na coleção do Musée du Quai Branly – Jacques Chirac.

A primeira datação por carbono 14 de objetos encontrados na caverna, realizada num pedaço de carvão e num fragmento de osso de urso do mesmo período arqueológico da concha, forneceu uma data de cerca de 18.000 anos.

Até hoje, apenas flautas foram descobertas em contextos anteriores do Paleolítico Superior europeu; as conchas encontradas fora da Europa são “muito mais recentes”.

Fontes: CNRS Le Jounal, L’Union, Rádio Comercial

Philippe Walter acredita que o instrumento pode produzir muitas outras notas mas afirma que esta pesquisa não permitirá descobrir que música ouviam os magdalenianos.

Coquille de Conque, França

Coquille de Conque, França

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Cornet à bouquin é um instrumento de sopro geralmente feito de madeira com embocadura com sete orifícios dedilhadores. Há quem faça remontar a origem do cornet à bouquin ao olifante, outros ao shofar hebraico. Há em museus mais de 300 cornetas históricas. A corneta histórica é uma família de instrumentos de que fazem parte a corneta muda, corneta contralto e corneta tenor (cornet muet, cornet à bouquin alto e cornet à bouquin ténor).

É um instrumento de sopro do grupo 422 (no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais), um aerofone de palheta em que o músico sopra colocando a palheta em vibração.

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Giga é um termo que designa um instrumento de corda francês que remonta à Idade Média.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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Giga, França

Giga, França

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Toupin é um idiofone tradicional francês que consiste num chocalho que se prende por uma correia de couro ao pescoço das vacas na subida às pastagens de montanha. Além disso, acompanha um instrumento chamado bagnolet.

Situa-se na categoria 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.

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Biniou é uma gaita de foles da Bretanha (França) e Espanha. Cabrette (Auvergne), cornemuse du Centre, musette du Centre (Centro de França), craba (Montagne Noire), Boha (Gasconha), chabrette, chabrette limousine (Limousin), musette bressanne (Bresse), veuze, bombard, biniou (Bretanha), chabretta, chabreta, cabreta, bodega (Occitaine), bousine (Normandia), samponha (Pirinéus), sourdeline, musette de cour, musette bechonnet, são nomes de diferentes de gaitas de foles de diferentes regiões de França. Também se encontra em Espanha.

É um instrumento de sopro do grupo 422 (no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais), um aerofone de palheta em que o músico sopra colocando a palheta em vibração.

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Boha, o mesmo que xirolarru, é um aerofone da família da gaita de fole, da região de Landes, Gascogne, França.

É um instrumento de sopro do grupo 422 (no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais), um aerofone de palheta em que o músico sopra colocando a palheta em vibração.

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Boha, gaita de fole, Landes, Gascogne, França

Boha, gaita de fole, Landes, Gascogne, França

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Galoubet é uma flauta antiga tradicional da Provença, França. É um instrumento de sopro tradicional da Provença, região do sul da França. É um tipo de flauta de três furos, geralmente feita de madeira com uma palheta de cana. É considerado um instrumento muito antigo e é usado há séculos na música tradicional da Provença.

O Galoubet é tocado com uma mão segurando a flauta e a outra tocando a palheta, produzindo um som distintivo. É usado como um instrumento solista em músicas tradicionais da França e muitas vezes é acompanhado por um tamboril, um pequeno tambor utilizado na música provençal.

Historicamente, o Galoubet era tocado em ocasiões festivas, como casamentos, festas de vilarejos e eventos folclóricos. Ainda hoje é utilizado em apresentações de música tradicional e danças folclóricas na região da Provença.

Muito menos conhecido internacionalmente em comparação com flautas mais comuns, como a flauta transversal, ele desempenha um papel importante na preservação da cultura e da música tradicional da Provença.

(com IA)

É um instrumento de sopro do grupo 421 – aerofones com sopro em aresta – no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais.

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Galoubet, Provence, França

Galoubet, Provence, França

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Chalumeau é um instrumento de sopro de palheta tradicional de França. É considerado um dos precursores do clarinete moderno. Ele foi amplamente utilizado na música barroca entre os séculos XVII e XVIII. O instrumento é feito de madeira e possui uma única palheta de cana que vibra quando o músico sopra ar no tubo.

O chalumeau tem uma extensão mais limitada em comparação com o clarinete, geralmente indo do Dó3 ao Dó4. A sua sonoridade é mais suave e menos brilhante. Inicialmente, o chalumeau tinha apenas oito furos, mas ao longo do tempo foram adicionados mais furos para aumentar a tessitura.

Muitas composições da época foram escritas especificamente para o chalumeau, e ele era frequentemente usado em conjunção com outros instrumentos da família dos clarinetes, como o clarone. No entanto, com o desenvolvimento do clarinete moderno, no século XIX, o chalumeau foi gradualmente abandonado em favor do novo instrumento, que possuía uma maior extensão e um timbre mais expressivo.

Hoje em dia, o chalumeau continua sendo utilizado em algumas músicas folclóricas francesas e em certas interpretações históricas de música barroca. É considerado um instrumento de valor histórico e é apreciado por músicos e colecionadores interessados na música antiga.

(com IA)

É um instrumento de sopro do grupo 422 (no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais), um aerofone de palheta em que o músico sopra colocando a palheta em vibração.

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Chalumeau, França

Chalumeau, França

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