Poorra é um dos dois membranofones que integram o jori, instrumento tradicional indiano. Poorra é o instrumento menor que fica à direita do percussionista, num registo mais agudo que o dhamma.
Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida.
A jori é um instrumento musical indiano de percussão composto por um conjunto de dois tambores. É tradicionalmente tocado durante a música sikh, que é uma forma de música devocional associada à religião sikh. A jori consiste em dois tambores de diferentes tamanhos, um chamado bhaya e o outro chhota. O tambores são ligados por um cordão, permitindo que sejam tocados simultaneamente. A jori é tocada com as mãos e os dedos, produzindo diferentes sons e ritmos. É um instrumento importante na música e rituais sikh.
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O dhama, ou dhamma, é um tambor tradicional da Índia e é um dos membros do par de tambores do jori, junto com o poorra. É um membranofone e tem um som mais grave e poderoso, em comparação com o poorra que tem um som mais agudo. O dhamma é normalmente colocado do lado esquerdo do percussionista e é tocado com a mão esquerda.
Como o tambor do jori é um conjunto de dois tambores, o dhamma e o poorra são tocados juntos para criar um som harmonioso. O dhamma é responsável por fornecer o ritmo base e a força ao conjunto.
O processo de fabricação do dhamma envolve o uso de peles de animal, metal e madeira. Os materiais utilizados podem variar de acordo com a tradição e o fabricante. O tambor é tocado batendo na pele com as mãos, usando técnicas específicas para criar diferentes sons e ritmos.
O dhamma tem uma longa história na música tradicional indiana e é utilizado em diversos géneros musicais, como o jori, dhrupad e khyal. É considerado um instrumento importante na música clássica indiana e é valorizado por sua habilidade em fornecer uma base rítmica sólida para espetáculos musicais.
Aprender a tocar o dhamma requer prática e habilidade em controlar o ritmo e o volume do instrumento. Muitos percussionistas dedicam-se ao estudo do dhamma para aperfeiçoar suas técnicas e contribuir para a tradição musical indiana.
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Gogona é uma harpa de boca feita de bambu (idiofone beliscado) tradicional de Assam, no Norte da Índia, associada ao festival Bihu (Primavera). Existem diferentes tamanhos e tipos de gogonas, que produzem sons variados. Durante o festival Bihu, a Gogona é tocada com outros instrumentos musicais tradicionais como flautas, tambores e címbalos, enriquecendo a música e o ambiente festivo.
Chende, o mesmo que chenda, é um tambor bimembranofone tradicional de Karnataka, na Índia. É também utilizada para acompanhar a dança dramática Yaksha Gana.
O chende é um instrumento de percussão indiano que faz parte da música tradicional do sul da Índia, especialmente do estado de Kerala. É um tambor de pele dupla que possui uma forma cilíndrica ou levemente cónica. As peles são presas em aro de madeira com cordas de couro, permitindo que sejam afinadas.
O chende é tocado com as mãos e com baquetas, produzindo sons ricos e vibrantes. É comumente utilizado em festivais religiosos, danças e cerimônias tradicionais de Kerala, como o Kathakali, uma forma de teatro-dança. Além disso, também é um componente importante nas apresentações de música clássica indiana do sul.
Esse instrumento possui uma sonoridade única e potente, capaz de criar ritmos complexos e energéticos. O chende é considerado sagrado em Kerala e tem um papel fundamental na cultura e identidade do estado. É um instrumento que expressa a riqueza musical e a tradição dessa região da Índia.
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O nissan é um instrumento de percussão tradicional da Índia, especificamente na região de Madhya Pradesh, onde a etnia Muria é predominante. O instrumento consiste em um tambor de madeira em forma de vaso, com uma pele esticada em uma das extremidades.
O Nissan é geralmente tocado com as mãos, com o percussionista batendo na pele tensionada para produzir diferentes ritmos e sons. Ele é utilizado principalmente em cerimónias e rituais da cultura Muria, como casamentos, festivais e outras ocasiões importantes.
Também é bastante utilizado em apresentações musicais tradicionais da região, muitas vezes acompanhando outros instrumentos e danças típicas. O seu som característico contribui para criar uma atmosfera festiva e animada nessas ocasiões.
É importante mencionar que, além de sua função musical, o Nissan também possui um significado simbólico para a comunidade Muria. O instrumento é considerado sagrado e está associado a rituais de fertilidade, prosperidade e agradecimento aos deuses.
(com IA)
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Gummeta, o mesmo que dakki ou budike, é um tambor utilizado na música tradicional do Sul da Índia. Em Goa uma versão mais pequena é utilizada em celebrações religiosas.
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Ghungharu é uma espécie de guizeira de tornozelo tradicionalmente usada por dançarinos na Índia. É composta por pequenos sinos de metal ou contas presas a uma tira de tecido ou couro. Os sinos produzem som ao baterem uns contra os outros quando o dançarino se move.
É utilizado principalmente em formas de dança clássica indiana, como o Kathak, Odissi e Bharatanatyam, onde os movimentos dos pés são uma parte essencial da atuação. Os sinos do Ghungharu ajudam a enfatizar os movimentos rítmicos e acentuar o ritmo da música.
Os dançarinos usam ghungharu em ambos os pés, geralmente amarrando-os acima dos tornozelos. O número de sinos pode variar dependendo da preferência pessoal e do estilo de dança. Além disso, os sinos podem ser decorados com tiras coloridas, missangas ou pedras preciosas para adicionar um elemento estético à peça.
No entanto, é importante ressaltar que o ghungharu não é exclusivo da Índia; variações semelhantes de guizeiras de tornozelo também são encontradas em outras partes da Ásia, como Bangladesh, Nepal e Paquistão. A sua popularidade e significado podem variar em diferentes regiões e tradições culturais.
É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.
Andelu, o mesmo que andellu, é um instrumento tradicional de Índia, feito de metal e muito utilizado por contadores de histórias.
É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.
O phara é um instrumento musical tradicional do povo Irula, uma comunidade indígena na região de Kerala, no sul da Índia. É classificado como um tambor bimembranofone e é muito popular entre os Irula. É feito de um corpo de madeira e possui duas membranas de couro de cabra esticadas pelas extremidades. As membranas são fixadas ao corpo através de cordas amarradas ao redor do tambor. Todavia, o tamanho e a forma do phara variam.
O phara é tocado com as mãos e os dedos. O músico bate nas membranas com as palmas das mãos, usando uma técnica de batida mais suave nas extremidades para produzir diferentes tons. O tambor é geralmente pendurado no pescoço do tocador enquanto ele se movimenta e mantém um ritmo consistente.
O phara é usado em várias ocasiões culturais e festivas, como casamentos, festivais religiosos e eventos comunitários dos Irula. É um instrumento importante na música tradicional do povo Irula e desempenha um papel significativo em suas celebrações e expressões culturais.
Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida.