Charanguita é um cordofone tradicional da Bolívia, uma espécie de combinação entre charango e guitarra num só, com corpo de charango na parte superior e corpo de guitarra na parte inferior. Foi criado pelo guitarreiro René Gamboa Soria.
Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.
Yata miöri é um instrumento de corda friccionada tradicional de povos indígenas feito de cana. Os violinos de cana (yata) estão presentes em todas as terras baixas bolivianas como opções baratas e simples para a aprendizagem.
Nos instrumentos da categoria aerofone, o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.
Charango manguerito ou charanguito manguero é uma variante do charango criada por Ernesto Cavour em La Paz, na Bolívia, com 7 cordas de nylon em cinco ordens. Além do charango manguerito, existem diversas outras variantes do charango, como o charango andino, o charango chillador e o charango ronroco. Cada uma dessas variantes possui diferenças em termos de tamanho, número de cordas e afinação.
O charango é utilizado em diferentes géneros musicais, como a música folclórica boliviana, o tango argentino e até mesmo em alguns estilos de música contemporânea.
(com IA)
Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.
Erquencho, ou erkencho, é um aerofone construído e tocado nas regiões andinas do noroeste da Argentina e do sul da Bolívia. É feito a partir de um corno de animal, de vaca ou cabra, ao qual se adapta uma palheta simples feita de cana.
A construção do erkencho envolve um tubo curto de cana, com cerca de 25 a 33 centímetros de comprimento, onde é cortada uma palheta simples na extremidade proximal. Este tubo é então inserido no corno, que atua como um amplificador natural, conferindo ao instrumento o seu som característico. Alguns consideram o erkencho uma variante menor do erke, outro instrumento andino de sopro, distinguindo-se deste por não possuir a longa extensão de bambu.
Nos aerofones, categoria 4 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos, o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.
Erkencho, também grafado como erquencho, é um aerofone tradicionalmente construído e tocado nas regiões andinas do noroeste da Argentina e do sul da Bolívia. É tipicamente feito a partir de um corno de animal, frequentemente de vaca ou cabra, ao qual se adapta uma palheta simples feita de cana.
A construção do erkencho envolve um tubo curto de cana, com cerca de 25 a 33 centímetros de comprimento, onde é cortada uma palheta simples na extremidade proximal. Este tubo é então inserido no corno, que atua como um amplificador natural, conferindo ao instrumento o seu som característico. Alguns consideram o erkencho uma variante menor do erke, outro instrumento andino de sopro, distinguindo-se deste por não possuir a longa extensão de bambu.
O som produzido pelo erkencho é descrito como um zumbido rouco e lamentoso, com a sua altura, timbre e intensidade a variarem dependendo das dimensões do tubo de cana, do tamanho da palheta vibratória e das características do corno utilizado como pavilhão. Tradicionalmente associado a rituais e celebrações, o erkencho possui uma sonoridade peculiar que o distingue de outros instrumentos de sopro, marcando a paisagem sonora da música folclórica andina.
Nos aerofones, categoria 4 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos, o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.
Siku (zampoña chuli, zampoña malta, sanqa siku, and t’uyu siku) é uma flauta de Pã do Peru e Bolívia. É o principal instrumento de um género de música conhecido como sikuri.
Nos aerofones, categoria 4 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos, o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.
Wank’ara é um tambor bimembranofone tradicional da Bolívia, com uma presença marcante na música folclórica e nas celebrações culturais do país. A sua construção é relativamente simples, consistindo num corpo cilíndrico, geralmente feito de madeira, que é revestido em ambas as extremidades por peles de animais, tipicamente de ovelha, lhama ou cabra. Estas peles são tensionadas sobre as aberturas do cilindro e fixadas por um sistema de cordas ou aros, permitindo ajustar a afinação do tambor.
O tamanho do Wank’ara pode variar, desde tambores menores, mais agudos, até exemplares maiores, com um som mais grave e profundo. A forma cilíndrica do corpo contribui para a ressonância do instrumento, enquanto a qualidade e a tensão das peles determinam o seu timbre e a sua projeção sonora.
O Wank’ara é tocado percutindo as peles com uma ou duas baquetas, geralmente feitas de madeira com uma extremidade ligeiramente acolchoada ou revestida. A técnica de execução varia de acordo com o ritmo e o estilo musical, podendo envolver batidas simples e repetitivas para marcar o pulso da música, ou padrões rítmicos mais complexos e elaborados.
Este tambor desempenha um papel fundamental em diversas manifestações culturais bolivianas, como festivais, danças folclóricas e cerimónias rituais. O seu som forte e vibrante acompanha as melodias dos instrumentos de sopro andinos, como a zampoña e o charango, criando uma rica tapeçaria sonora característica da música da região. O Wank’ara não é apenas um instrumento musical, mas também um símbolo da identidade cultural boliviana, presente em momentos importantes da vida comunitária e nas expressões artísticas tradicionais.
Ronroco é um cordofone assimétrico maior que o charango. Foi criado na Bolívia por Gonzalo Hermosa membro do Grupo Kjarkas. O seu som é caracteristicamente “rouco”. Os seus tons são mas baixos que o charango mais mais altos que o violão. A disposição das cordas varia um pouco com respeito ao charango, já que se faz uso de cordas para violão e charango por cada par. Geralmente é utilizado para acompanhamento e não como instrumento solista.
Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.