Instrumentos musicais de Portugal

 

paulitos designa um idiofone percussivo constituído por dois paus em forma cilíndrica com cerca de 30-40 cm de comprimento e 3 cm de espessura, de madeira de carvalho ou freixo. A decoração consiste em gravações a ferro quente. Os paulitos são usados nas danças dos pauliteiros de Miranda do Douro e Mogadouro (Trás-os-Montes e Alto Douro).

Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.

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  • Instrumentos tradicionais de Miranda do Douro
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  • Instrumentos de percussão de altura indefinida
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Pauliteiros, créditos CMMD

Pauliteiros, créditos CMMD

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Garrafa com garfo, à semelhança da botella de anís, em Espanha, era um instrumento utilizado juntamente com a guitarra, violão, ferrinhos, conjunto próprio para folguedos e danças de ruas – os fandangos, viras, malhões e farrapeiras, em Lavos, concelho de Figueira da Foz. Garrafas como a de Anís del Mono, Raza Dulce, Moreira, Anís Regio, La Castellana, Arenas, Anis de La Asturiana, com saliências, tornam-se um potencial reco-reco depois de acabar a bebida.

Situa-se no índice 13. do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Nestes idiofones, o som produz-se por raspagem.

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  • Idiofones de raspagem
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Garrafa com garfo

Garrafa com garfo

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subina é um aerofone de palheta livre de cana encaixada no tubo melódico. “Pequena e tosca gaita de cana, de estreita secção, feita artesanalmente, assim conhecida na região de Torres Vedras. O som não resulta da simples passagem do ar por um canal estreito, como acontece na flauta, antes é produzido por uma palheta de cana introduzida no bocal da cana, obviamente com uma secção inferior a este. Por isso é por vezes designada por palheta pelos estudiosos, mas não pelo povo, que a trata simplesmente por gaita, gaitinha ou gaita de cana (subina na região de Torres Vedras, Pedra Pequena e Maxial, nome que não consta usar-se noutras regiões).

Trata-se, na verdade, de um instrumento rudimentar, sem primores de afinação (toda a sua factura é realizada à ponta de canivete, incluindo os orifícios para as notas), pelo que a sua utilização se destina predominantemente ao entretenimento infantil. Sem embargo, é também usada por adultos e consegue uma sonoridade de grande beleza rústica. Instrumento semelhante pode ser encontrado em Terras de Miranda, onde leva o nome de flauta ou gaita de barcego, nome da erva com que é feita, a qual serve apenas para alimento de gado. Depois de seca, rasgam-se os orifícios talqualmente como na subina. Mas não tem, naturalmente, a consistência nem a durabilidade da subina.

Tradições Musicais da Estremadura, de José Alberto Sardinha, p. 389 e 390, Tradisom 2000.

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Subina, Silvério da Silva, Maxial 1988

subina, Silvério da Silva, Maxial 1988

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timbalão é um bimembranofone de percussão tradicional portuguesa. Aparece em conjuntos das várias regiões de Portugal, nas rusgas, chulas, fanfarras, sendo tocado por zés-pereiras e gaiteiros. Existem timbalões de vários tamanhos, incluindo os de 10′, 12”, 14”, 16” e timbalão surdo, o mais grave. timbalão designa também o tambor de chão da bateria.

Timbalão, Portugal

timbalão, Portugal

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viola amarantina é um cordofone dedilhado muito utilizado para acompanhar o repertório minhoto, ao qual fornece um suporte harmónico. O bom executante pode acrescentar aos acordes pequenos motivos melódicos.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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Viola amarantina, créditos Casa da Guitarra

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Viola beiroa é um cordofone dedilhado, ornamentado e muito arredondado, um dos tipos de Viola portuguesa, característico da Beira Baixa. Além das cinco ordens de cordas, possui duas mais agudas, presas a um cravelhal suplementar junto da caixa de ressonância.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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Banduria, bandurra, viola beiroa ou viola de Castelo Branco

Banduria, bandurra, Viola beiroa ou Viola de Castelo Branco

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Viola braguesa é um dos tipos de Viola portuguesa, cordofone dedilhado artesanal muito popular no Noroeste Português. Tem cinco ordens de cordas duplas, cravelhas dorsais de madeira e boca em forma de raia. É utilizada em situações festivas acompanhando rusgas, chulas e cantares ao desafio, com por outros instrumentos como o Cavaquinho, acordeão e rabeca.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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Viola braguesa

Viola braguesa

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Viola campaniça é um cordofone dedilhado do tipo alaúde, Viola popular com cinco ordens de cordas duplas de arame. Outrora, acompanhava muito os “balhos”, “despiques” e o cante alentejano, isto é, os corais polifónicos do Baixo Alentejo.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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Pedro Mestre, viola campaniça

Pedro Mestre, Viola campaniça

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idiofone constituído por uma cana de bambu, com um boneco no topo e dois bonecos paralelos à cana vestidos com trajes regionais. Um arame no interior da cana provoca, com o movimento da mão do executante, o bater de castanholas pendentes das costas do boneco masculino.

A zuca-truca em cana é “usada nas «festadas» dos arraiais e romarias minhotas. O topo da cana é encimado por personagem em madeira, vestida com traje de lavrador minhoto. Seguindo-se, inferiormente e a rodear a cana, três pares de personagens a darem as mãos, as mulheres estão vestidas de preto, vermelho e branco (lavradeiras minhotas) e os homens de preto, com chapéu e castanholas presas à cintura (lavradores minhotos). No extremo oposto da cana tem um ferrinho que faz com que as figuras subam e desçam. (Sociedade Martins Sarmento)

O “brinquinho” da Madeira, introduzido há cerca de um século, é semelhante ao zuca-truca.

Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.
É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida).

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Zuca-truca

zuca-truca, créditos Sociedade Martins Sarmento

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Reque-reque, reque, ou reco-reco, é um idiofone de raspagem existente em Portugal, com diversas configurações e materiais um pouco por todo o mundo.

Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida).

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Reque-reque, Portugal, créditos Alma Mater

Reque-reque, Portugal, créditos Alma Mater

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