Instrumentos musicais de Portugal

O guitolão é um cordofone português apresentado pela primeira vez ao público a 18 de uunho de 2005. Foi idealizado por Carlos Paredes e construído por Gilberto Grácio e apenas dois exemplares foram construídos. (…) Apresenta como principal característica o facto de ter uma grande extensão tímbrica, na qual se podem obter notas muito graves mas também agudas dando-lhe possibilidade para o surgimento de um repertório novo e, porque não, um repertório clássico, com transcrições de música erudita.

É um instrumento que apresenta semelhanças com a guitarra portuguesa, sendo um “parente” de maiores dimensões. A caixa de ressonância é de maiores dimensões; o braço é mais longo, rematado pela típica voluta. A escala de maiores dimensões, ressaltando sobre o tampo harmónico é dividida cromaticamente por 23 trastes (trastos ou pontos) de metal – 14 colocados até à junção do corpo do instrumento (no modelo da guitarra actual são só 10), sendo os restantes 9 já incrustados na parte da escala que ressalta sobre o tampo harmónico. A forma da caixa tem um recorte em pêra.

As madeiras usadas são as tradicionais empregues nestes cordofones de mão: tampo harmónico em “spruce”, fundo e ilhargas em pau-santo, braço em mogno e escala em ébano. A boca do instrumento é ornamentada por uma roseta. Outra particularidade da construção deste instrumento reside no facto que o tradicional cavalete não assenta sobre a pataleta. É uma peça única construída em osso e madeira.

[ Cf. José Lúcio Almeida ]

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável. Nos instrumentos da categoria “cordofone”, o som é produzido principalmente pela vibração de uma ou mais cordas tensionadas.

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Guitolão, Portugal

guitolão, Portugal

As tréculas, o mesmo que tabuinhas, é o termo português que designa um pequeno idiofone tradicional constituído por cerca de 10 a 20 pequenas placas retangulares de madeira com o espaço adequado entre elas. É muito utilizado por grupos folclóricos portugueses mas existe no mundo com nomes e características diferentes do Ocidente ao Oriente.

Ligadas por cordéis, as placas batem umas nas outras com os movimentos das mãos do executante que seguram as extremidades. No Brasil, o instrumento é conhecido por “trécula”.

Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida. É um idiofone percutido de altura indefinida.

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Tréculas, Portugal

tréculas, Portugal, foto Rosas do Lena

tabuinhas

tabuinhas é o nome dado em Barcelos às tréculas, termo português que designa um pequeno idiofone tradicional constituído por cerca de 10 a 20 pequenas placas retangulares de madeira com o espaço adequado entre elas. É muito utilizado por grupos folclóricos portugueses mas existe no mundo com nomes e características diferentes do Ocidente ao Oriente.

Ligadas por cordéis, as tabuinhas batem umas nas outras com os movimentos das mãos do executante que seguram as extremidades.

tabuinhas pode designar também um par de tabuinhas apenas.

Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.

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Tabuinhas, Portugal

tabuinhas, Portugal

Reciclanda, instrumentos sustentáveis

Reciclanda, música e instrumentos para um planeta sustentável

Reciclanda é um conceito musical inovador que contribui para o cumprimento dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e das metas de reciclagem de embalagens, promovendo a sustentabilidade desde idade precoce até idade avançada através da reutilização musical, com sessões, oficinas, formações e exposições. Promove o desenvolvimento global, a inclusão e a reabilitação a partir de eco-instrumentos, do ritmo, do jogo e das literaturas de tradição oral.

Zamburra, roncadeira, zurra-burros e ronca são termos portugueses para o mesmo instrumento tradicional utilizado no folclore e acompanhamento de canções de reis e janeiras.

Trata-se de um membranofone de fricção constituído por um cântaro de barro ou outro tipo de caixa de ressonância, uma pele que tapa a boca do vaso e um pau fino que trespassa a pele e, ao friccioná-la produz um som grave.

Situa-se no índice 23 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os tambores friccionados são os membranofones cuja pele ou uma ou corda fixada a ela é friccionada com as mãos, baquetas ou alguma outra coisa.

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  • Membranofones friccionados
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Zamburra

Zamburra

rela, também chamada cega-rega, é um idiofone de madeira de percussão indireta tradicional de Portugal, constituído por um pequeno corpo ortoédrico com roda dentada.

É usada como brinquedo para crianças e contribui para o desenvolvimento global das crianças, incluindo as que são portadoras de necessidades educativas especiais.

Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.

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  • Instrumentos tradicionais de Portugal
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Rela, Portugal

rela, Portugal

Reciclanda, instrumentos sustentáveis

Reciclanda, música e instrumentos para um planeta sustentável

Reciclanda é um conceito musical inovador que contribui para o cumprimento dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e das metas de reciclagem de embalagens, promovendo a sustentabilidade desde idade precoce até idade avançada através da reutilização musical, com sessões, oficinas, formações e exposições. Promove o desenvolvimento global, a inclusão e a reabilitação a partir de eco-instrumentos, do ritmo, do jogo e das literaturas de tradição oral.

cega-rega, ou rela, é um idiofone de percussão indireta tradicional de Portugal, de madeira, constituído por um pequeno corpo ortoédrico com roda dentada numa extremidade munida de uma peça que, ao girar, aciona uma lingueta no interior.

É muito utilizado como brinquedo para crianças e vende-se com frequência em férias com o nome de medievais.

Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. É um idiofone percutido de altura indefinida. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.

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Cega-rega, Portugal

cega-rega, Portugal

Reciclanda, instrumentos sustentáveis

Reciclanda, música e instrumentos para um planeta sustentável

Reciclanda é um conceito musical inovador que contribui para o cumprimento dos ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) e das metas de reciclagem de embalagens, promovendo a sustentabilidade desde idade precoce até idade avançada através da reutilização musical, com sessões, oficinas, formações e exposições. Promove o desenvolvimento global, a inclusão e a reabilitação a partir de eco-instrumentos, do ritmo, do jogo e das literaturas de tradição oral.

As pinhas, (o mesmo que pinhocas, ou pinhocras) são um idiofone de friccão utilizado em algumas regiões de Portugal composto por duas pinhas abertas.

O tocador segura cada uma em sua mão e raspa uma na outra ao ritmo da música tradicional, em geral música bailada.

Integra a tocata de ranchos folclóricos de regiões portuguesas de pinhal.

Situa-se no índice 13. do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Nestes idiofones, o som produz-se por fricção ou raspagem.

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  • Instrumentos tradicionais de Portugal
  • Idiofones de fricção
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Pinhas, instrumento integrante da tocata de ranchos folclóricos

pinhas, do Rancho Folclórico Os Arneiros, Bairro dos Oleiros, Caldas da Rainha, fundado a 29 de junho de 1987

pinhocras (pinhocas ou pinhas) é idiofone de friccão utilizado em algumas regiões de Portugal composto por duas pinhas abertas.

O executante segura cada uma em sua mão e raspa uma na outra ao ritmo da música tradicional, em geral música bailada.

Encontra-se preferencialmente na tocata de ranchos folclóricos de áreas de pinhal.

Situa-se no índice 13. do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Nestes idiofones, o som produz-se por fricção ou raspagem.

Reciclanda, música e instrumentos sustentáveis

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança, o bem estar dos seniores e a capacitação de profissionais.

Contacte-nos:

António José Ferreira
962 942 759

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pinhas, pinhocas ou pinhocras

 

Pinhocas (pinhocras ou pinhas) é idiofone de friccão utilizado em algumas regiões de Portugal composto por duas pinhas abertas.

O executante segura cada uma em sua mão e raspa uma na outra ao ritmo da música tradicional, em geral música bailada. 

Situa-se no índice 13. do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Nestes idiofones, o som produz-se por fricção ou raspagem.

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Pinhocas, pinhocras ou pinhas

rouxinol, também chamado passarinho, é um brinquedo musical de cerâmica em forma de pássaro com um bocal de insuflação que produz um som característico pelo borbulhar da água colocada no recipiente.

Depois de adicionar um pouco de água no seu corpo oco, o executante insufla ar pelo bocal, este é forçado a passar através da água, criando o borbulhar. É este borbulhar que se transforma num som encantador, uma imitação do canto de um rouxinol ou de outros pássaros. A doçura e a vivacidade do som podem variar de acordo com a quantidade de água e a forma como se sopra.

Vende-se com frequência em feiras de artesanato e feiras ditas medievais.

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  • Brinquedos sonoros
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Passarinho, Portugal

passarinho, Portugal

Reciclanda, música e instrumentos sustentáveis

O projeto Reciclanda promove a reutilização, reciclagem e sustentabilidade desde idade precoce.

Com música, instrumentos reutilizados, poesia e literaturas de tradição oral, contribui para o desenvolvimento global da criança, o bem estar dos seniores e a capacitação de profissionais.

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António José Ferreira
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