Manjata (ou manzata) é um instrumento constituído por uma tira de pele com conchas metálicas, usada em práticas de magismo entre os Quiocos no Sul da Lunda, Angola.
Fonte: Instrumentos Musicais de Angola. Sua construção e descrição, José Redinha. Coimbra: Instituto de Antropologia, 1984.
A Meloteca pretende ajudar à redescoberta do património musical de Angola, dos instrumentos que ainda existem e são tocados em Angola, dar a conhecer um pouco da sua história e contribuir para a sua revitalização, no caso de terem caído em desuso.
O Luchiba, também grafado luxiba, é um aerofone da família das flautas de pã, tradicional da região da Lunda, em Angola. É composto por uma série de tubos de diferentes comprimentos, geralmente feitos de cana. Cada tubo é afinado para produzir uma nota específica, e a disposição dos tubos permite ao músico executar melodias ao soprar sequencialmente sobre as diferentes aberturas.
Como uma flauta de pã, o Luchiba funciona segundo o princípio do sopro de aresta: o músico direciona o ar contra a borda afiada da abertura de cada tubo, fazendo vibrar a coluna de ar em seu interior e gerando o som. O comprimento de cada tubo determina a altura da nota produzida, sendo os tubos mais longos responsáveis pelas notas mais graves e os mais curtos pelas notas mais agudas.
O Luchiba tem um papel cultural significativo na história e tradições do povo Lunda, em diversas ocasiões sociais e rituais. A sua sonoridade característica, resultante da combinação das diferentes notas dos seus tubos, pode acompanhar cantos, danças e outras expressões artísticas tradicionais. A habilidade do músico em transitar suavemente entre os tubos e produzir melodias complexas é altamente valorizada. A construção do Luchiba, utilizando materiais naturais da região, reflete a ligação entre a cultura Lunda e o seu ambiente.
Fonte: Instrumentos Musicais de Angola. Sua construção e descrição, José Redinha. Coimbra: Instituto de Antropologia, 1984.
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Kitala ou quitarra é uma forma bantuizada de guitarra encontrada no Cuanza Sul.
Fonte: Instrumentos Musicais de Angola. Sua construção e descrição, José Redinha. Coimbra: Instituto de Antropologia, 1984.
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ETIQUETAS
Instrumentos musicais de Angola
Instrumentos de corda
Violas angolanas
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Kakotchi, cacoxe, ou nzanza, é um instrumento de corda friccionada tradicional da região de Quibocolo, entre Damba e Maquela, Angola.
Fonte: Instrumentos Musicais de Angola. Sua construção e descrição, José Redinha. Coimbra: Instituto de Antropologia, 1984.
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ETIQUETAS
Instrumentos musicais de Angola
Instrumentos de corda friccionada
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Catou, ou katou, é um instrumento de sopro globular, da família das ocarinas, tradicional dos Lundas, Angola. É feito de endocarpo duro de fruto (como o coco) com buracos para soprar e colocar os dedos de modo a obter diferentes sons.
Fonte: Instrumentos Musicais de Angola. Sua construção e descrição, José Redinha. Coimbra: Instituto de Antropologia, 1984.
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Cassaca (kasaka) é um idiofone de agitamento da família das maracas em forma de maleta feita com técnica de cestaria. Foi encontrado entre os Balubas, havendo modelo parecido entre os Quicongos.
Fonte: Instrumentos Musicais de Angola. Sua construção e descrição, José Redinha. Coimbra: Instituto de Antropologia, 1984.
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Cassengo-sengo (kasengu-sengu) é um apito Quioco, tradicional da Lunda, feito em ferro.
Fonte: Instrumentos Musicais de Angola. Sua construção e descrição, José Redinha. Coimbra: Instituto de Antropologia, 1984.
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Caloa, também conhecido como kaloa, é um cordofone da categoria dos arcos musicais de fricção, com raízes na região sul da Lunda, área que historicamente abrangeu parte do território angolano e onde era tradicionalmente utilizado pelos povos Quioco e Luena. Este instrumento representa uma das formas mais elementares de instrumentos de corda, caracterizado pela sua simplicidade estrutural.
Consiste num pequeno arco, geralmente feito de um ramo flexível de madeira, entre cujas extremidades é tensionada uma única corda. Esta corda, tradicionalmente feita de materiais naturais como fibras vegetais ou tendões de animais, é posta a vibrar não por dedilhamento ou percussão, mas sim através da fricção de outro objeto, como uma vareta ou outro pequeno arco. A ressonância do som produzido é frequentemente amplificada pela boca do músico, que atua como uma caixa de ressonância variável, alterando o timbre e a altura das notas conforme a modula.
O Caloa, apesar da sua simplicidade, permite a produção de melodias e ritmos complexos nas mãos de um músico experiente. A técnica de fricção e a utilização da boca como ressonador conferem ao instrumento uma sonoridade única e expressiva. A sua presença nas tradições musicais dos Quiocos e Luenas do sul da Lunda sublinha a importância dos arcos musicais como veículos de expressão cultural e artística em diversas comunidades africanas.
Fonte: Instrumentos Musicais de Angola. Sua construção e descrição, José Redinha. Coimbra: Instituto de Antropologia, 1984.
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Caliália (kalyalya) é um instrumento de corda da família dos violinos, com duas ou três cordas, com braço curto e caixa ampla, e entalhes artísticos na madeira. É património dos Quiocos, no Sudoeste da Lunda, Angola.
Fonte: Instrumentos Musicais de Angola. Sua construção e descrição, José Redinha. Coimbra: Instituto de Antropologia, 1984.
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Caiengassa (ou Kayengasa) é um instrumento de percussão indirecta por agitamento constituída por uma pequena cabaça com areias. Toca-se passando ritmicamente de mão para mão. Utilizada entre Quiocos e Luenas, era um instrumento exclusivo das mulheres.
Fonte: Instrumentos Musicais de Angola. Sua construção e descrição, José Redinha. Coimbra: Instituto de Antropologia, 1984.