Instrumentos musicais do continente asiático

Ghungharu é uma espécie de guizeira de tornozelo tradicionalmente usada por dançarinos na Índia. É composta por pequenos sinos de metal ou contas presas a uma tira de tecido ou couro. Os sinos produzem som ao baterem uns contra os outros quando o dançarino se move.

É utilizado principalmente em formas de dança clássica indiana, como o Kathak, Odissi e Bharatanatyam, onde os movimentos dos pés são uma parte essencial da atuação. Os sinos do Ghungharu ajudam a enfatizar os movimentos rítmicos e acentuar o ritmo da música.

Os dançarinos usam ghungharu em ambos os pés, geralmente amarrando-os acima dos tornozelos. O número de sinos pode variar dependendo da preferência pessoal e do estilo de dança. Além disso, os sinos podem ser decorados com tiras coloridas, missangas ou pedras preciosas para adicionar um elemento estético à peça.

No entanto, é importante ressaltar que o ghungharu não é exclusivo da Índia; variações semelhantes de guizeiras de tornozelo também são encontradas em outras partes da Ásia, como Bangladesh, Nepal e Paquistão. A sua popularidade e significado podem variar em diferentes regiões e tradições culturais.

É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.

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  • Instrumentos musicais da Índia
  • Idiofones de agitamento
  • Instrumentos de percussão altura indefinida
  • Instrumentos começados por g
Ghungharu, guizeira de tornozelo, Índia

Ghungharu, guizeira de tornozelo, Índia

Andelu, o mesmo que andellu, é um instrumento tradicional de Índia, feito de metal e muito utilizado por contadores de histórias.

É um idiofone percutido sem intenção melódica (é de altura indefinida). Situa-se no índice 11 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais. Os idiofones percutidos são postos em vibração por um golpe ou batida.

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  • Instrumentos musicais da Índia
  • Idiofones percutidos
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Andelu, ou andellu, idiofone de metal, Índia

Andelu, ou andellu, idiofone de metal, Índia

O phara é um instrumento musical tradicional do povo Irula, uma comunidade indígena na região de Kerala, no sul da Índia. É classificado como um tambor bimembranofone e é muito popular entre os Irula. É feito de um corpo de madeira e possui duas membranas de couro de cabra esticadas pelas extremidades. As membranas são fixadas ao corpo através de cordas amarradas ao redor do tambor. Todavia, o tamanho e a forma do phara variam.

O phara é tocado com as mãos e os dedos. O músico bate nas membranas com as palmas das mãos, usando uma técnica de batida mais suave nas extremidades para produzir diferentes tons. O tambor é geralmente pendurado no pescoço do tocador enquanto ele se movimenta e mantém um ritmo consistente.

O phara é usado em várias ocasiões culturais e festivas, como casamentos, festivais religiosos e eventos comunitários dos Irula. É um instrumento importante na música tradicional do povo Irula e desempenha um papel significativo em suas celebrações e expressões culturais.

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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  • Instrumentos musicais da Índia
  • tambores em forma de barril
  • Instrumentos começados por p
Phara, povo Irula, Kerala, Índia

Phara, povo Irula, Kerala, Índia

Também conhecido por manipuri mridang, o pung é um instrumento de percussão tradicionalmente usado na música e dança do estado de Manipur, na região nordeste da Índia. É um tambor bimembranofone o que significa que possui duas membranas que são batidas produzir som.

A estrutura pung é em forma de barril, geralmente de madeira. As membranas são em geral de couro de búfalo, amarradas nas extremidades da estrutura do tambor. As duas membranas são afinadas de forma diferente para produzir diferentes tons.

O pung é tradicionalmente tocado com as mãos e é um dos principais instrumentos na música de Manipur. É usado para acompanhar e marcar o ritmo em várias formas de dança e música, como o Ras lila (uma forma de dança devocional) e o Nata Sankirtana (uma forma de música devocional).

O som do pung é forte e ressonante, e seu ritmo enérgico é uma parte essencial das apresentações de dança e música em Manipur. O instrumento desempenha um papel importante na cultura e identidade do estado, sendo uma tradição secular transmitida de geração em geração.

(com IA)

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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  • Instrumentos musicais da Índia
  • tambores percutidos
  • tambores em forma de barril
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Pung, bimembranofone de barril, Manipur, Índia

Pung, bimembranofone de barril, Manipur, Índia

O Taepyeongso, também conhecido como hojeok, saenap ou nallari, é um instrumento de sopro de palheta dupla tradicional da Coreia do Sul. 

O instrumento consiste em um corpo de madeira, feito de ameixeira, e um pavilhão de metal, que pode ser de bronze ou latão. O corpo de madeira é dividido em duas partes, com uma curva no centro, e um orifício para o polegar. Possui oito furos de dedo na parte superior e seis furos de dedo na parte inferior, que são usados para controlar a afinação e o alcance das notas.

O Taepyeongso tem uma palheta dupla fixa em uma extremidade do instrumento. As palhetas são feitas de bambu e são responsáveis pela produção do som quando o músico sopra no instrumento. O som produzido pelo Taepyeongso é alto e brilhante, com uma qualidade penetrante que se assemelha a um som de apito.

O instrumento é usado em diversas situações musicais na Coreia do Sul, incluindo atuações a solo, música de câmara e música folclórica. Ele também é usado em várias tradições religiosas e cerimónias, especialmente aquelas associadas ao budismo coreano.

O Taepyeongso desempenha um papel importante na música tradicional coreana, adicionando um som animado e enérgico aos conjuntos musicais. É considerado um dos instrumentos mais difíceis de tocar, devido à complexidade da técnica de sopro e à exigência de controle de dedos para obter diferentes notas.

Nos últimos anos, o Taepyeongso tem ganhado popularidade fora da Coreia do Sul, sendo utilizado em performances de música contemporânea e fusões musicais com outros estilos e gêneros. Sua distinta sonoridade e habilidade de incorporar diferentes estilos musicais o tornam um instrumento único e importante no cenário musical coreano.

(com IA)

É um instrumento de sopro do grupo 422 (no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais), um aerofone de palheta em que o músico sopra colocando palheta em vibração.

  • Instrumentos musicais da Coreia do Sul
  • Aerofones de palheta dupla
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Taepyeongso, Coreia do Sul

Taepyeongso, Coreia do Sul

O Soribuk é um instrumento musical tradicional da Coreia do Sul. É classificado como um tambor bimembranofone percutido, o que significa que possui duas membranas esticadas em ambos os lados do instrumento que são percutidas para produzir som.

Este tambor é feito de madeira e possui um tamanho médio, geralmente medindo cerca de 50 cm de altura e 25 cm de diâmetro. Ele é construído com duas peles de couro de animais esticadas nas extremidades do corpo do tambor, geralmente peles de cabra ou vaca.

O Soribuk é tocado usando baquetas ou as mãos. As baquetas podem variar em tamanho e espessura, o que permite ao músico produzir diferentes timbres e sonoridades no instrumento.

Este tambor é usado em várias ocasiões musicais e rituais na cultura coreana. É frequentemente encontrado em espetáculos folclóricos, cerimónias religiosas e festivais tradicionais. Além disso, também é utilizado em apresentações modernas de música coreana, tanto na música clássica quanto na música popular contemporânea.

O Soribuk desempenha um papel importante na música tradicional da Coreia do Sul, proporcionando ritmo e vigor às atuações. O seu som distintivo adiciona uma qualidade única às melodias e harmonias da música coreana.

O tambor Soribuk não é apenas um instrumento musical: representa a cultura e a identidade tradicional da Coreia do Sul. É um símbolo de herança e orgulho cultural para o povo coreano.

(com IA)

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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  • Instrumentos musicais da Coreia do Sul
  • tambores percutidos
  • tambores em forma de cilindro
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Soribuk, bimembranofone, Coreia do Sul

Soribuk, bimembranofone, Coreia do Sul

Nagak é um instrumento de sopro da família dos búzios musicais. É um instrumento tradicional de sopro utilizado em algumas culturas, na Ásia, África, América e Europa. É um tipo de búzio musical que é tocado soprando ar através de uma abertura, semelhante a uma trompa.

Tradicionalmente, o nagak é feito a partir de um búzio marinho, tal como o da espécie Strombus, que é esvaziado para criar uma câmara de ressonância. Na extremidade do búzio é adicionada uma boquilha, geralmente feita de madeira ou metal, através da qual o músico sopra para produzir som.

O nagak é um instrumento muito antigo, com evidências da sua existência remontando a milhares de anos. É frequentemente utilizado em cerimónias religiosas, rituais de iniciação e celebrações festivas. O som produzido pelo nagak é descrito como um som profundo e ressonante, que pode ser ouvido a grandes distâncias.

Atualmente, o nagak também é utilizado em apresentações musicais modernas, tanto em contextos tradicionais como em fusões com outros estilos musicais. É valorizado por sua sonoridade única e pelo papel cultural que desempenha nas comunidades em que é tocado.

(com IA)

É um instrumento de sopro do grupo 423 (no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais), um aerofone de bocal (também chamado de palheta labial) em que os lábios do executante causam diretamente a vibração do ar.

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  • Instrumentos musicais da Coreia do Sul
  • Aerofones de bocal
  • Búzios musicais
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Nagak, búzio musical, Coreia do Sul

Nagak, búzio musical, Coreia do Sul

O jingo é um instrumento musical tradicional da Coreia do Sul. É um tipo de tambor bimembranofone, com forma de barril e geralmente é feito de madeira.

O tamanho do jingo pode variar, mas geralmente é grande, sendo o maior tambor tradicional coreano.

O tambor é tocado com baquetas próprias. Cada baqueta possui diferentes sonoridades, permitindo ao músico criar uma variedade de sons e ritmos. O jingo é usado em diversas performances musicais tradicionais coreanas, como o “pungmul”, um estilo de música folclórica e dança.

O jingo possui um papel importante na música coreana, pois é usado para marcar o ritmo e acompanhar outros instrumentos melódicos. Além disso, o tambor é frequentemente usado em apresentações de dança. A técnica de tocar o jingo pode variar, incluindo batidas, rotações e batidas nas bordas do tambor para criar uma variedade de sons e efeitos.

Hoje em dia, o jingo é valorizado como um instrumento cultural e é usado em espetáculos tradicionais, bem como em arranjos modernos de música coreana.

[com IA)

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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  • Instrumentos musicais da Coreia do Sul
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Jingo, bimembranofone de barril, Coreia do Sul

Jingo, bimembranofone de barril, Coreia do Sul

O Jeolgo é um tambor tradicional da Coreia do Sul, também conhecido como janggu ou changu. É um instrumento de percussão muito importante na música tradicional coreana.

O Jeolgo possui um corpo em formato de barril, geralmente feito de madeira, com duas membranas. A membrana superior é menor e é feita de pele de boi ou couro de vaca, enquanto a membrana inferior é maior e é feita de pele de algum animal, como pele de cabra, de veado ou mesmo pele de peixe.

O Jeolgo é tocado com as mãos, utilizando técnicas específicas que produzem uma ampla variedade de sons. O músico normalmente segura o tambor com uma mão e utiliza a outra para tocar nas membranas com os dedos, palmas ou até mesmo com pequenas baquetas. Esses diferentes toques e ritmos produzem uma ampla gama de sons e timbres.

Na música coreana, o Jeolgo desempenha um papel importante na marcação do ritmo. É frequentemente utilizado em conjuntos musicais tradicionais, como orquestras de câmara, grupos folclóricos e musicais de teatro. Também é comum encontrar o Jeolgo a tocar em cerimónias religiosas ou festivais tradicionais.

O som do Jeolgo é rico e complexo, e seu papel na música tradicional coreana é considerado vital para a expressão cultural do país. A sua história remonta a mais de mil anos, sendo um instrumento amplamente apreciado e utilizado até aos dias atuais.

(com IA)

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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Jeolgo, bimembranofone de barril, Coreia do Sul

Jeolgo, bimembranofone de barril, Coreia do Sul

Junggeum é uma flauta traversa de bambu de tamanho médio com 7 orifícios dedilhadores, nativo da Coreia.

Nos instrumentos da categoria 4 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais (aerofones), o som é produzido principalmente pela vibração do ar ou pela sua passagem através de arestas ou palhetas: o instrumento por si só não vibra, nem há membranas ou cordas vibrantes.

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  • Aerofones de aresta
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