Instrumentos musicais do continente asiático

O dhadh é um instrumento musical tradicional do Punjab, uma região localizada no noroeste da Índia e no leste do Paquistão. É um tambor de mão bimembranofone em forma de ampulheta, o que significa que possui duas peles esticadas em ambos os lados de um corpo em forma de ampulheta.

O dhadh é sustentado por uma mão do músico enquanto é percutido com a outra mão. O músico geralmente utiliza uma técnica de batimento específica para produzir diferentes sons e ritmos. O instrumento é frequentemente usado por cantores para acompanhar suas canções tradicionais do Punjab.

Além de sua utilização na música tradicional do Punjab, o dhadh também é visto em apresentações de dança e em diferentes formas de música folclórica indiana. É conhecido pelo seu som distintivo e ritmos complexos, que acrescentam uma dimensão única à música Punjabi.

(com IA)

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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Dhadh, bimembranofone em forma de ampulheta

Dhadh, bimembranofone em forma de ampulheta

O dhadd é um instrumento musical muito popular na música tradicional do Punjab, região localizada no norte da Índia e no Paquistão. É principalmente usado como acompanhamento para cantores durante apresentações ao vivo e festivais de música.

É um tambor de mão bimembranofone, o que significa que tem duas membranas esticadas em ambos os lados do corpo do tambor. Normalmente feito de madeira, é moldado como uma ampulheta e é menor em tamanho em comparação com outros tambores de mão tradicionais, como o dhol.

O músico segura o dhadd com uma mão e percute-o com a outra usando palhetas ou varetas finas que são feitas de bambu ou metal. Essas palhetas são chamadas de “daa” e são usadas para bater nas membranas do dhadd, produzindo ritmos e ritmos vibrantes.

O som do dhadd é distinto e enérgico, com uma batida forte que adiciona um ritmo característico à música do Punjab. É comumente usado em estilos musicais tradicionais, como bhangra e gidha, bem como em canções folclóricas e devocionais.

Além da sua importância na música e dança tradicional, o dhadd também desempenha um papel cultural e espiritual significativo. É frequentemente usado em ocasiões como casamentos, festivais e cerimónias religiosas no Punjab, onde sua batida poderosa é considerada auspiciosa e capaz de criar uma atmosfera festiva.

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Dhadd, tambor em forma de ampulheta

Dhadd, tambor em forma de ampulheta

Dranyen é um cordofone tradicional do Butão, pertencente à família dos alaúdes e caracterizado por um braço longo que não possui trastes. A ausência de trastos permite maior liberdade na produção de microtons e glissandos, conferindo à sua sonoridade uma expressividade particular. O corpo do Dranyen é geralmente feito de madeira e apresenta um formato arredondado ou oval, semelhante a outros alaúdes.

As cordas do Dranyen, tradicionalmente feitas de tripa ou seda, mas atualmente também de materiais sintéticos, são esticadas ao longo do braço e vibradas através da dedilhação ou do uso de um plectro. O número de cordas pode variar, mas geralmente situa-se entre seis e sete. A afinação do instrumento também pode variar dependendo da região e da preferência do músico.

O Dranyen desempenha um papel significativo na música tradicional do Butão, sendo frequentemente utilizado em canções folclóricas, danças e celebrações religiosas. A sua sonoridade melancólica e expressiva adapta-se bem à rica tradição musical do país, acompanhando narrativas e transmitindo emoções profundas. A sua construção artesanal e a sua importância cultural fazem do Dranyen um símbolo da identidade musical do Butão.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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Dranyen, alaúde, Butão

Dranyen, alaúde, Butão

O dramyen é um instrumento musical tradicional dos Himalaias, sendo classificado como um cordofone pertencente à família dos alaúdes. Ele apresenta variações no tamanho e no número de cordas de acordo com a região em que é encontrado, geralmente variando de 4 a 7 cordas. Além disso, o dramyen possui diferentes nomes dependendo da localidade. Alguns exemplos desses nomes alternativos são damyan, dranyen, dramyin e tungana.

O instrumento é tocado utilizando uma técnica de dedilhação das cordas semelhante ao alaúde. Tradicionalmente, o dramyen é utilizado em diferentes estilos musicais dos Himalaias, como o folclore tibetano e a música budista.

O dramyen continua a ser usado na região dos Himalaias e em comunidades tibetanas dispersas pelo mundo, tanto para apresentações tradicionais como em contextos mais contemporâneos.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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  • Instrumentos musicais do Tibete
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  • Família dos alaúdes
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Dramyen, alaúde tibetano

Dramyen, alaúde tibetano

Duf (daff, dafli, dufli, def, daf) é um membranofone circular de aro baixo revestido de pele de vaca, cabra ou cavalo, e com pequeníssimos aros a toda a volta, no lado inferior.

É um instrumento muito usado no Médio Oriente, Irão, Índia e Ásia Central, tanto na música popular como na erudita.

Alguns daf são munidos de soalhas o que os torna semelhantes a pandeiretas maiores.

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Duf, tambor de mão

Duf, tambor de mão

Ik tara, também grafado como ektar, ektara ou iktara, é um cordofone reconhecível por ter apenas uma corda. Este instrumento musical é tradicionalmente encontrado e tocado em diversas regiões do subcontinente indiano, abrangendo a Índia e o Bangladesh, mas também com presença no Egito e no Paquistão.

A sua construção é caracterizada por um corpo ressonador de formato geralmente circular, feito de materiais como cabaça seca, coco ou madeira. Uma longa haste de bambu é fixada a este corpo, e a única corda, geralmente de aço ou tripa, estende-se ao longo desta haste, presa ao corpo ressonador numa extremidade e a uma cravelha na outra, permitindo a afinação.

Situa-se no índice 32 do sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos. É um cordofone composto, instrumento de corda que tem caixa de ressonância como parte integrante e indispensável.

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  • Instrumentos musicais do Bangladesh
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Ik tar, Índia, Bangladesh

Ik tar, Índia, Bangladesh

Daffli (daff, dufli, def, duf) é um membranofone circular de aro baixo revestido de pele de vaca, cabra ou cavalo, e com pequeníssimos aros a toda a volta, no lado inferior. É um instrumento muito usado no Médio Oriente, Irão, Índia e Ásia Central, tanto na música popular como na erudita. Alguns daf são munidos de soalhas o que os torna semelhantes a pandeiretas maiores.

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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  • Instrumentos musicais do Irão
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  • tambores de mão
  • Membranofones com soalhas
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Daffli, tambor de mão, Irão

Daffli, tambor de mão, Irão

Donskoy ryley é um cordofone tradicional russo, um membro da família das sanfonas (hurdy-gurdy). A sua característica principal reside na produção sonora através da fricção de cordas por uma roda de madeira, posta em movimento pela ação de uma manivela operada pelo executante. Este mecanismo singular confere ao instrumento um som contínuo e vibrante, distinto de instrumentos de corda dedilhada ou percutida.

A manipulação da altura das notas no Donskoy ryley é realizada pela mão esquerda do músico, que aciona um sistema de chaves ou teclas. Estas chaves, ao serem pressionadas, encurtam o comprimento vibratório das cordas, alterando assim a sua frequência e, consequentemente, a altura do som produzido. Esta interação entre a rotação constante da roda e a manipulação das chaves permite a execução de melodias e harmonias complexas.

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Donskoy ryley, sanfona, Rússia

Donskoy ryley, sanfona, Rússia

Gendang, também conhecido como kendang, é um tambor bimembranofone tradicional da Malásia e de Java, na Indonésia. Caracteriza-se pelo seu formato em barril, com duas membranas de pele de animal esticadas em ambas as extremidades do corpo de madeira. As dimensões e a forma exata do gendang podem variar ligeiramente dependendo da região e do seu uso específico dentro dos conjuntos musicais.

A tensão das membranas, e consequentemente a afinação do tambor, pode ser ajustada através de um sistema de laços de couro ou outros mecanismos de fixação. O gendang é tipicamente tocado com as mãos, embora por vezes se utilizem baquetas para produzir sons específicos. A habilidade do percussionista reside na sua capacidade de produzir uma variedade de timbres e ritmos complexos, explorando as diferentes áreas das membranas com as mãos.

Este tambor desempenha um papel fundamental em diversas formas de música tradicional malaia e javanesa, incluindo o gamelan javanês e vários ensembles folclóricos. No contexto do gamelan, diferentes tamanhos de gendang lideram o ritmo e a dinâmica da orquestra, comunicando instruções aos outros músicos através de padrões rítmicos específicos. 

Situa-se no índice 21 no sistema Hornbostel-Sachs de classificação de instrumentos musicais, entre os tambores percutidos, instrumentos cuja membrana é posta em vibração ao ser batida ou percutida. 

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Gendang, tambor em forma de barril, Malásia e Indonésia

Gendang, tambor em forma de barril, Malásia e Indonésia

Janggo, também grafado como janggu ou chango, é um tambor bimembranofone tradicional da Coreia, reconhecível pelo seu formato característico de ampulheta. Este instrumento de percussão possui duas peles, geralmente de animal, esticadas em ambas as extremidades do corpo estreito e central do tambor. Uma característica fundamental do janggo é a presença de cordas que percorrem o corpo do instrumento, permitindo ajustar a tensão das peles e, consequentemente, a sua afinação.

O janggo é um instrumento versátil, capaz de produzir uma ampla gama de sons dependendo da forma como é percutido e da área da pele atingida. Uma das peles é mais grossa e produz um som mais grave e abafado quando tocada com uma baqueta mais macia, enquanto a outra pele é mais fina e produz um som mais agudo e estaladiço quando percutida com uma baqueta mais fina e dura. Esta dualidade sonora permite aos músicos explorar ritmos complexos e texturas sonoras variadas.

Janggo, tambor em forma de ampulheta da Coreia

Janggo, tambor em forma de ampulheta da Coreia