Bateria, Alexandre Frazão
A bateria é um instrumento de percussão destinado à realização de padrões rítmicos complexos de acompanhamento, característico de combos de jazz, agrupamentos de ritmos modernos e grupos de música pop. Museu das Bandas Filarmónicas, Região Autónoma da Madeira
O surgimento do instrumento resultou da invenção, em finais do século XIX, de vários tipos de pedais para execução de instrumentos de percussão e outros equipamentos de sonoplastia em teatros e da sua consequente adopção para a execução do bombo e de pratos suspensos em simultâneo com a prática de outros instrumentos de percussão com as mãos. A bateria é, por conseguinte, nuclearmente constituída por bombo, caixa de rufo e pratos suspensos, aos quais são adicionados, de acordo com o gosto do intérprete ou em concordância com o estilo de música executada, outros instrumentos auxiliares. O instrumento, com a composição simplificada acima descrita, já se encontrava em uso na década de 1920 em agrupamentos de jazz. Dos vários instrumentos auxiliares escolhidos pelos intérpretes no passado século – entre os quais os woodblocks, chocalho, agogô, buzinas, sirenes, chicote, jazz washboard, gongos, shakers e outros instrumentos exóticos – dois se estabeleceram como constituintes nucleares da bateria: os três tom-toms (roto-toms; timbales) e o prato de choque; incrementou-se ainda o uso de vários pratos suspensos, de dimensões variadas (figurando habitualmente entre os idiofones directamente percutidos da bateria os pratos “splash”, “crash” e “ride”). Para a execução do instrumento, o instrumentista recorre a baquetas/”vassouras”/macetas de vários tipos. Museu das Bandas Filarmónicas, Região Autónoma da Madeira baterista Alexandre Frazão
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